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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/04/2011 | Cidade
Inbra vai fabricar carro de combate 4x4 em Mauá
A InbraLand, empresa do grupo Inbrafiltro, vai fabricar na unidade de Mauá, o Gladiador, carro de combate blindado 4X4 com tecnologia 100% brasileira destinado à aplicação das Forças Armadas. A produção do blindado vai gerar a abertura de 80 a 120 postos de trabalho.

A novidade foi anunciada pelo presidente do Grupo Inbra, Jairo Cândido, durante a 8ª edição da LAAD (Latin America Aerospace and Defence), feira de defesa e segurança que reúne empresas nacionais e internacionais.

O investimento pode ser uma mostra da pujança e capacidade de diversificação das empresas da Região. São Bernardo também tem sido o foco de multinacionais, em especial, no setor de Segurança.
De acordo com Cândido, o carro de combate atualmente supera os modelos desenvolvidos em outros países como Estados Unidos, França, Rússia e Alemanha.

“A tendência é que as indústrias nacionais superem as internacionais nos próximos anos. Já possuímos tecnologias muito mais avançadas e acredito que em breve o Brasil vai obter uma participação maior em âmbito internacional”, disse.

A versão básica do novo produto deve ser comercializada no mercado nacional e também no internacional. A estimativa é de que o blindado custe aproximadamente US$ 350 mil –convertido na moeda brasileira deverá ser vendido por R$ 555 mil. O chassi do Gladiador e a engenharia mecânica serão produzidos pela Agrale, que possui unidades fabris em Caxias do Sul, Rio Grande Sul. O veículo em qualquer tipo de solo poderá alcançar uma velocidade de até 105Km/h e sua motorização será equipada com 185 cavalos.

Estruturado sobre mecânica Agrale, o veículo possui mobilidade operacional e pode ainda ser equipado com vários itens defensivos ou de ataque, com a configuração desejada pelo cliente. Cândido destacou também que a fábrica de Mauá está em ritmo de contratações. “Estamos constantemente em processo de seleção. Basicamente, as oportunidades ocorrem nos setores de mão de obra técnica, Engenharia e também nos departamentos dos segmentos elétrico, mecânico e eletrônico”, pontuou.

De acordo com o professor de Economia da Esags (Escola Superior de Administração e Gestão), Rafael Neto, o fato de o ABCD possuir um complexo industrial consolidado acaba sendo um dos fatores diferenciais que contribuem para a instalação de novas empresas na Região. “As demais cidades devem aproveitar o vácuo deixado por São Bernardo e começar a elaborar planos para atrair as empresas do setor de defesa”, finalizou.

Feira de defesa - O ABCD foi representado na 8ª edição da LAAD (Latin America Aerospace and Defence), feira especializadas no fornecimento de equipamentos e serviços para as três Forças Armadas, e que termina nesta sexta-feira (15/04) no Rio de Janeiro. Participaram empresas como a Inbra Aerospace, de Mauá, CBC (Companhia Brasileira de Cartuchos), de Ribeirão Pires e a Omnisys, de São Bernardo, com o objetivo de realizar futuros negócios.

“A expectativa é fazer grandes parcerias para ampliar a nossa participação de mercado nacional e internacional”, afirmou o presidente da Inbra Aerospace e diretor do Grupo Inbra, Jairo Cândido.
A feira acontece também em um momento que as empresas buscam visibilidade para disputar a licitação de 36 caças supersônicos pela FAB (Força Aérea Brasileira). Participam da concorrência, a sueca Saab com o Gripen, a francesa Dassault, com o Rafale e os norte-americanos da Boeing, com o F-18 Super Hornet.

Investimentos - Na oportunidade, a Inbra Aerospace anunciou investimentos de US$ 15 milhões nos próximos 20 meses para instalar uma nova unidade em São Bernardo, e que deve gerar 150 empregos. Se a sueca Saab for a vencedora da licitação, a empresa vai fabricar parte das asas dos caças supersônicos e a tampa do trem de pouso. De acordo com Cândido, já está em desenvolvimento o projeto de quatro protótipos. As tecnologias utilizadas serão 100% nacionais. “A indústria nacional está cada vez mais forte e acredito que a iniciativa dos suecos vai mostrar que as empresas do ABCD possuem competência para grandes projetos”, afirmou.

Por Felipe Rodrigues - ABCD Maior
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