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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/06/2014 | Setecidades
Inauguração de dois galpões de reciclagem depende de obra elétrica
Inauguração de dois galpões de reciclagem depende de obra elétrica Expectativa é ampliar o número de catadores do município, passando de 56 cooperados para 160 em dois turnos. Foto: Rodrigo Pinto
Expectativa é ampliar o número de catadores do município, passando de 56 cooperados para 160 em dois turnos. Foto: Rodrigo Pinto
Santo André aguarda a ligação de energia em nova rede de alta tensão; com novos galpões, catadores vão melhorar produtividade

O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) depende da finalização das obras de uma nova rede de alta tensão, a ser realizada pela AES Eletropaulo, para inaugurar os dois galpões de reciclagem, construídos em uma área anexa ao Aterro Sanitário Municipal, na Cidade de São Jorge. No entanto, antes que a empresa realize o trabalho, o Semasa precisa instalar a cabine primária. A princípio, a expectativa era que a entrega dos galpões ocorresse neste mês de junho.

Procurada, a AES Eletropaulo afirmou que até terça-feira (10/06) não havia nenhuma solicitação para a área nos sistemas da empresa. A maioria dos equipamentos, que vão ajudar os catadores a melhorar a produtividade e elevar do número de materiais recicláveis da cidade de 8% para 20% até 2016, precisa da conclusão da ligação da energia elétrica para funcionar. É o caso das balanças eletrônicas, prensas e esteiras de triagem. Além disso, também foram adquiridos duas empilhadeiras e carrinhos para transporte de resíduos.

Entre as obras e equipamentos, o investimento total é de R$ 980 mil. A verba vem do governo federal, e o município cedeu o terreno. Os locais, com área coberta de 600 metros quadrados cada, serão destinados a duas cooperativas: a Cidade Limpa e a Coopcicla (Cooperativa dos Agentes Autônomos de Reciclagem), que hoje trabalham em espaços improvisados dentro do aterro municipal.

Ampliação - Com a entrega dos galpões, a expectativa de Santo André é conseguir ampliar o número de catadores do município, passando de 56 cooperados para 160, divididos em dois turnos. Atualmente, as condições ruins de trabalho, como a falta de equipamentos e as más condições dos materiais que chegam sujos e misturados, prejudicam a produtividade dos catadores. Pesquisas apontam que um catador processa até 200 kg de resíduo por dia, porém, o Semasa afirma que os de Santo André não atingem 30 kg/dia.

Como a coleta porta a porta está implantada em 100% do município, paralelamente às ações de melhoria das condições de trabalho e processamento do resíduo, o Semasa tem planos de investir, no segundo semestre deste ano, em campanhas para ampliar a adesão da população ao programa municipal de coleta seletiva. A autarquia se adiantou e reabriu, em fevereiro deste ano, o aterro sanitário para visitas técnicas na busca de sensibilizar a população para a coleta seletiva. Diariamente, o município gera 750 toneladas de resíduos.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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