NOTÍCIA ANTERIOR
Grande ABC ainda precisa vacinar 1,7 milhão contra a febre amarela
PRÓXIMA NOTÍCIA
Garota de 7 anos morre após inalar desodorante em grande quantidade
DATA DA PUBLICAÇÃO 08/02/2018 | Setecidades
Imunização porta a porta é estratégia para ampliar adesão
Imunização porta a porta é estratégia para ampliar adesão Com índice de proteção contra a febre amarela abaixo da expectativa, prefeituras traçam plano ousado. Foto: André Henriques/DGABC
Com índice de proteção contra a febre amarela abaixo da expectativa, prefeituras traçam plano ousado. Foto: André Henriques/DGABC
Se a população não vai até as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) buscar proteção contra a febre amarela, a vacina vai até a comunidade. A ação foi a forma que prefeituras da região encontraram para tentar atingir a meta de imunizar 2,3 milhões de moradores até o dia 17, quando termina a campanha de vacinação contra a doença. Desde 25 de janeiro, apenas 24% do público-alvo foi atingido. Falta, ainda, cobrir 1,7 milhão de pessoas.

Com exceção de São Caetano (que atingiu cobertura de 54,08%), as demais cidades seguem com baixos índices: Santo André tem 24,88%; Diadema, 40,65%; Mauá, 18,74% e Ribeirão Pires, 16,56%.

Após a confirmação de caso autóctone da doença em São Bernardo, na segunda-feira, vacinação porta a porta foi feita em alguns locais. Ontem, a ação aconteceu no bairro Santa Terezinha. A empresária Mônica Boggiani, 48 anos, chegava em casa quando viu os agentes em sua rua. “Estava sem tempo para ir ao posto tomar e achei o máximo essa iniciativa”, falou. Na cidade, 30,99% do público foi imunizado.

“Temos caminhão de som rodando pelas ruas, chamando a população, outdoors falando sobre campanha, estamos tentando ampliar o máximo possível”, disse o secretário municipal de Saúde Geraldo Reple Sobrinho.

Em Rio Grande da Serra, das 4h às 10h de ontem, atividade de vacinação foi feita na estação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), com 503 doses aplicadas. Hoje, equipes estarão no Parque América, nas ruas Érico Veríssimo, Paula Araújo Coelho e Xavantes. Amanhã será a vez das regiões da Pedreira e da Sete Pontes.

O medo dos efeitos colaterais e reações adversas é o principal motivo da resistência dos munícipes, mas especialistas garantem que essas situações são raras e frisam a eficácia da vacina. “Diante do surto que estamos vivendo, a vacinação é a melhor estratégia para evitar doença que tem letalidade que pode chegar a 60%”, frisou a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai.

“Em momento como o atual, não tem que ficar pensando, mas tomar a vacina, pois ela é considerada segura”, pontuou a infectopediatra do Hospital Assunção Deborah Ascar Requena Perez.

A diretora de imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Helena Sato, salientou a importância de os municípios reforçarem as ações de incentivo. “A melhor forma de prevenção é a vacina.”

No Grande ABC, além do caso autóctone em São Bernardo, há três registros da doença importados (em Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires) e 11 casos em investigação, sendo oito em Santo André (um óbito) e três em Diadema.

No Brasil, são 353 casos e 98 óbitos no período de 1º julho de 2017 a 6 de fevereiro.Se a população não vai até as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) buscar proteção contra a febre amarela, a vacina vai até a comunidade. A ação foi a forma que prefeituras da região encontraram para tentar atingir a meta de imunizar 2,3 milhões de moradores até o dia 17, quando termina a campanha de vacinação contra a doença. Desde 25 de janeiro, apenas 24% do público-alvo foi atingido. Falta, ainda, cobrir 1,7 milhão de pessoas.

Com exceção de São Caetano (que atingiu cobertura de 54,08%), as demais cidades seguem com baixos índices: Santo André tem 24,88%; Diadema, 40,65%; Mauá, 18,74% e Ribeirão Pires, 16,56%.

Após a confirmação de caso autóctone da doença em São Bernardo, na segunda-feira, vacinação porta a porta foi feita em alguns locais. Ontem, a ação aconteceu no bairro Santa Terezinha. A empresária Mônica Boggiani, 48 anos, chegava em casa quando viu os agentes em sua rua. “Estava sem tempo para ir ao posto tomar e achei o máximo essa iniciativa”, falou. Na cidade, 30,99% do público foi imunizado.

“Temos caminhão de som rodando pelas ruas, chamando a população, outdoors falando sobre campanha, estamos tentando ampliar o máximo possível”, disse o secretário municipal de Saúde Geraldo Reple Sobrinho.

Em Rio Grande da Serra, das 4h às 10h de ontem, atividade de vacinação foi feita na estação da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), com 503 doses aplicadas. Hoje, equipes estarão no Parque América, nas ruas Érico Veríssimo, Paula Araújo Coelho e Xavantes. Amanhã, será a vez das regiões da Pedreira e da Sete Pontes.

O medo dos efeitos colaterais e reações adversas é o principal motivo da resistência dos munícipes, mas especialistas garantem que essas situações são raras e frisam a eficácia da vacina. “Diante do surto que estamos vivendo, a vacinação é a melhor estratégia para evitar doença que tem letalidade que pode chegar a 60%”, frisou a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai.

“Em momento como o atual, não tem que ficar pensando, mas tomar a vacina, pois ela é considerada segura”, pontuou a infectopediatra do Hospital Assunção, Deborah Ascar Requena Perez.

A diretora de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde, Helena Sato, salientou a importância de os municípios reforçarem as ações de incentivo. “A melhor forma de prevenção é a vacina.”

No Grande ABC, além do caso autóctone em São Bernardo, há três registros da doença importados (em Santo André, São Bernardo e Ribeirão Pires) e 11 casos em investigação, sendo oito em Santo André (um óbito) e três em Diadema.

No Brasil, são 353 casos e 98 óbitos no período de 1º julho de 2017 a 6 de fevereiro.

Escolas seguem como postos em S.Bernardo; aulas começam dia 15

A Prefeitura de São Bernardo decidiu manter a vacinação contra a febre amarela nas 102 escolas municipais e determinou que o início das aulas será no dia 15. As unidades disponibilizarão as doses também no feriado de Carnaval.

Em reunião realizada ontem na Promotoria de Justiça da cidade, o MP (Ministério Público) havia sugerido o retorno escolar para hoje, no entanto, a promotora de Justiça da Infância e Juventude de São Bernardo Vera Lúcia Acayaba de Toledo fez ponderações: “O MP tem de ter um equilíbrio, porque temos dois direitos fundamentais: o direito à Saúde, onde 700 mil pessoas precisam estar vacinadas, e o direito à Educação, porque pais que trabalham se prepararam para as crianças voltarem as aulas em 5 de fevereiro e essas crianças não têm onde ficar.”

Além das escolas e das 34 UBSs (Unidades Básicas de Saúde), as nove UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) também oferecerão a vacina a partir de amanhã durante 24 horas.

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7719 dias no ar.