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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/03/2014 | Educação
Impressoras de terceira dimensão revolucionam
 Impressoras de terceira dimensão revolucionam Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Verdadeira revolução tecnológica, segundo especialistas, a chegada de impressoras 3D (terceira dimensão) de baixo custo na mercado, nos últimos anos, está facilitando a vida de pequenos empresários e atraindo a atenção até da população em geral.

Para as indústrias, que, em muitos casos, fazem protótipos antes de iniciar a fabricação em série de peça, esses equipamentos trazem diversos benefícios, como a redução de tempo e custos dos projetos, com a possibilidade de melhorias no desenvolvimento, de forma ágil e simples.

A prototipagem rápida, como é chamada a criação de modelos de produtos por esses aparelhos, não é algo novo. Existe há mais de 20 anos. Mas o que a impressora 3D faz exatamente?

A pesquisadora e sócia da empresa paulistana UP 3D Brasil, Cristiane Ulbrich, explica que, com software do tipo CAD (Desenho Assistido por computador na sigla em inglês), pode se criar projeto tridimensional. Depois, conecta-se o computador na impressora, que lembra uma comum, mas, em vez de se colocar tinta e papel, recebe, por exemplo, fios de plástico. Esse material é inserido no equipamento e vai sendo derretido, para a construção gradual da peça projetada (com adição de camada sobre camada).

Ela assinala que, até a década passada, essa tecnologia era muito cara, proibitiva para os pequenos empresários. Porém, nos últimos três anos, começou o boom de impressoras de menor porte no Exterior, que há dois anos chegou ao Brasil. “O que custava antes R$ 400 mil, passou a R$ 4.000, a mais básica, ou, se for pouco mais avançada, a partir de R$ 8.000”, diz Cristiane.

MERCADO - A pesquisadora explica ainda que o fato de ter custo mais acessível fez com que o equipamento passasse a ser demandado por muita gente. Os números desse mercado são crescentes.

Entre as participantes do segmento, a Robtec, de Diadema, que traz aparelhos da marca 3D Systems dos Estados Unidos, observou no ano passado expansão de 35% nas vendas das impressoras de pequeno porte, ritmo que deve saltar neste ano para 70% ante 2013.

E por causa da forte demanda, a empresa vem ampliando o quadro de funcionários: eram 120 em 2013 e, neste ano, já são 150.

A gerente comercial Andrea Cavalli acrescenta que esses itens respondiam, em 2013, por 20% de todo o faturamento da companhia. “Antes esse número não existia”, observa. Esse percentual também deve ganhar forte impulso em 2014. No caso da Robtec, o aparelho sai a partir de R$ 5.600.

ATRATIVIDADE - As possibilidades de vendas são grandes: além das tradicionais encomendas para indústrias automotivas, a Robtec tem fechado encomendas para a área médica, designers, escritórios de arquitetura e até joalherias (que querem fazer o protótipo para verificar o nível de detalhe da peça a ser produzida). Também já há procura por escolas (como o Senai e Universidade Estácio de Sá), que estão apresentando a novidade aos alunos.

Cristiane cita ainda que indústrias de brinquedo estão utilizando o aparelho para idealizarem produtos e, por exemplo, apresentarem os protótipos ao público em eventos , se houver interesse do consumidor, passam a fabricar o item em série.

O futuro parece ainda mais promissor. Andrea cita que há tecnologia que deve chegar neste ano ao Brasil para a área gastronômica. Em vez de fios de plástico, o equipamento receberá material a base de açúcar, para fazer confeitos no formato que a imaginação permitir.

Para empresas interessadas no assunto, o tema da prototipagem rápida será discutida por especialistas e técnicos do setor durante Congresso da PlastShow, que vai de amanhã a sexta-feira, no Expocenter Norte.

Por Leone Farias - Diário do Grande ABC
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