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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/08/2007 | Setecidades
IML entrega corpo errado à família de preso
O IML (Instituto Médico-Legal) Central da Capital entregou o corpo errado de um preso a parentes que moram no Jardim Las Vegas, em Santo André.

A família chegou a enterrar o corpo quarta-feira às 10h no Cemitério Santo André, na Vila Humaitá. Meia hora depois, o IML telefonou para o cemitério e informou o erro.

O equívoco ocorreu com Reginaldo Correia de Carvalho, 28 anos. Ele morreu terça-feira com outros dois presos em uma explosão em um túnel cavado no Hospital Penitenciário do Carandiru, na zona Norte da Capital. A perícia constatou que havia gás no subsolo, alguém acendeu um fósforo e houve a explosão. Carvalho foi detido por roubo de uma moto e estava internado no hospital por fraturas.

“O rosto dele ficou um pouco desfigurado, mas a gente não teve dificuldade em reconhecer. Mas levaram o corpo errado para o cemitério. Nós não percebemos porque o caixão estava lacrado”, afirmou o irmão de Reginaldo, o assistente administrativo Renato Carvalho, 22 anos.

“No velório, a mulher dele chegou a gritar, chorando: ‘Volta para mim, Sai do caixão, por favor’. Tudo isso por um corpo errado”, falou o tio do morto, Vicente Carvalho.

Após o enterro, familiares tiveram de ir novamente ao IML Central. Lá, foram informados que o corpo levado era de Marcos Roberto Borges, 34 anos, que também morreu na explosão. Às 15h30, desenterraram Borges e o levaram de volta ao IML de São Paulo. O enterro verdadeiro de Reginaldo só ocorreu às 18h. “Vamos processar o Estado por este desrespeito à família”, indignou-se o irmão Renato.

A Secretaria de Segurança Pública informou que a Corregedoria da Polícia Civil vai investigar o caso. Também disse que o pai de Reginaldo fez o reconhecimento errado antes de a funerária levar o corpo ao cemitério, apesar de já ter havido identificação por meio de impressões digitais.

A secretaria informou que o pai, quando o corpo voltou ao IML, o confundiu de novo com Borges. A secretaria assumiu que houve erro do IML, que deveria ter confirmado as digitais antes de lacrar o caixão. A família nega o erro do pai.

Por Luciano Cavenagui - Diário do Grande ABC / Foto: Google Imagem
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