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DATA DA PUBLICAÇÃO 19/08/2015 | Internacional
Imagem mostra cratera formada por causa de explosão em porto chinês
Imagem mostra cratera formada por causa de explosão em porto chinês Imagem aérea mostra 'lagoa' em cratera no meio da destruição causada pelas explosões no porto de Binhai, na China (Foto: Reuters/Stringer)
Imagem aérea mostra 'lagoa' em cratera no meio da destruição causada pelas explosões no porto de Binhai, na China (Foto: Reuters/Stringer)
Donos de armazém teriam utilizado influência para conseguir licenças.

114 pessoas morreram e mais de 700 ficaram feridas.


Uma imagem aérea mostra uma “lagoa” que se formou em uma cratera aberta pelas explosões que atingiram um armazém no porto chinês de Tianjin. O impacto da explosão pôde ser sentido em um raio de 10 km de distância. O último balanço indica que 114 pessoas morreram, 70 permaneciam desaparecidas e 700 ficaram feridas em decorrência da tragédia ocorrida em 12 de agosto.

A agência oficial de notícias Xinhua informou nesta quarta-feira (19) que o filho de um ex-chefe de polícia é um dos proprietários do armazém da Ruihai International Logistics, de acordo com a Associated Press. O outro é um ex-executivo de uma empresa estatal da área química. A imprensa local acusa os dois de se aproveitarem de seus contatos privilegiados para conseguir as licenças necessárias para instalação do armazém.

A explosão alimentou os temores de contaminação entre os 15 milhões de habitantes desta metrópole portuária do leste chinês e levantou a polêmica sobre o armazenamento de produtos químicos na região do porto. O vice-prefeito de Tianjin, He Shusheng, confirmou que "quase 700 toneladas" de cianureto de sódio estavam no local.

O chefe do órgão do governo responsável pela segurança industrial, Yang Dongliang, estava sob investigação por corrupção, segundo a Associated Presse. Yang já havia trabalhado por 18 anos em Tianjin na indústria do estado e do governo local, chegando a vice-prefeito executivo. Seu filho também foi interrogado.

Enquanto isso, as autoridades do maior porto de mercadorias do norte da China asseguraram que as atividades portuárias voltaram à normalidade depois de mais de quatro dias de suspensão.

O porto recebe 40% dos veículos importados pela China e também grandes quantidades de minério de ferro, matéria-prima básica para a indústria siderúrgica nacional, por isso que estes setores foram especialmente afetados pela tragédia.

O maior fabricante japonês de automóveis, a Toyota Motor, anunciou por exemplo que vai parar as operações de três linhas de produção na China por causa dos efeitos das explosões até quarta-feira (19).

O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, visitou no domingo o lugar do acidente, enquanto a Corte Suprema chinesa anunciou a abertura de uma investigação para esclarecer se houve negligência no acidente, ocorrido em um armazém que guardava materiais químicos perigosos e altamente inflamáveis.

Por G1, em São Paulo
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