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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/04/2015 | Setecidades
Igrejas da região ‘'esquecem’' o santo papa João Paulo II
Completou-se ontem um ano da canonização do polonês Karol Wojtyla, o papa João Paulo II, morto em 2005 e marcado por seu carisma, que revitalizou a Igreja Católica. Porém, a emblemática figura e o acontecimento não foram lembrados pelos templos religiosos da região. Para os fiéis, a santificação do pontífice deveria ser recordada, por tudo o que ele representou. “Acho que a Igreja falhou, deveria lembrar dele, que perseverou em sua missão até o fim da vida”, disse Zoraide Chinarelli de Oliveira, 74 anos, de Mauá.

“Como católico praticante, acho negativo a Igreja não preservar esse momento importante da nossa religião. (A canonização) Não é fato comum, é algo histórico”, disse José Roberto Pereira, 48, de Santo André.

Embora nenhum evento especial tenha sido feito em alusão à data, representantes religiosos ressaltaram os pontos que levaram a devoção a João Paulo II. “Foi um grande missionário, o papa que mais viagens apostólicas fez (visitou 129 países, incluindo o Brasil)”, frisou o pároco da igreja Santa Terezinha, em Santo André, Tiago José Silva.

“Um líder espiritual que teve coragem, que viveu grande repressão em sua época, mas não se rendeu, tornando-se um dos mais carismáticos de toda a história”, destacou o padre do Santuário de Santo Expedito, de Mauá, Alex Daniel da Silva.

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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