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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/04/2015 | Cidade
Igreja gera discórdia em bairro de Mauá
Os templos religiosos atuam visando trazer paz espiritual, mas no Jardim São Judas, em Mauá, a igreja evangélica Betel tem tirado o sossego dos vizinhos por conta do barulho excessivo nos dias em que há culto. A situação, inclusive, foi parar no MP (Ministério Público), por meio de uma denúncia, e resultou em inquérito civil, que está em andamento.

“O espaço é pequeno, não precisa de microfone. Dou aula para uma sala com 40 alunos e eles me ouvem”, reclamou uma moradora, que preferiu não se identificar.

O salão que abriga o templo não é amplo. Na noite de quarta-feira (os cultos também são realizados às sextas e aos domingos), aproximadamente 15 pessoas assistiam à cerimônia. Equipe do Diário usou um aplicativo de celular que mede a intensidade do som. Em uma casa situada do outro lado da rua e com portas e janelas fechadas, o volume registrado foi de 48 decibéis, considerado moderado; já no quintal, foi para 70 decibéis. A OMS (Organização Mundial de Saúde) considera que os efeitos negativos para o ouvido humano acontecem com sons a partir de 50 decibéis.

“Não conseguimos conversar em casa. Tira a paz do lar da gente”, disse um morador, que também preferiu o anonimato.

Outro problema apontado pela vizinhança é a ausência de um ponto de ônibus que havia na frente da igreja e foi destruído há mais de um ano após um acidente de carro. Com isso, os veículos dos frequentadores do templo estacionam no local e fazem com que os coletivos tenham de parar no meio da rua para o embarque e desembarque.

Segundo o promotor Geraldo Márcio Gonçalves Mendes, que cuida do caso no MP, foi constatado que a igreja não possui alvará de funcionamento e, por isso, solicitada a paralisação das atividades, o que não ocorreu. “Vamos determinar que a municipalidade cumpra com a interdição até a regularização.”

O pastor da igreja Betel, André Luiz da Silva, 36 anos, disse que já está tomando as providências. “No máximo em 30 dias vamos colocar uma porta de vidro que não deixará o barulho passar”, afirmou. Para ele, as reclamações da comunidade são “implicância com a igreja”. “Não acho justo sofrer por estar fazendo o bem.”

A Prefeitura de Mauá informou que a equipe de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente já incluiu o chamado sobre o templo religioso em seus registros e “em breve fará a vistoria e as medições necessárias”. Com relação ao ponto de ônibus, a administração municipal declarou que está incluso no cronograma o pedido para instalação de novo poste indicativo.

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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