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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/02/2008 | Geral
Igreja de São Paulo tem múmias de freiras de 200 anos
A descupinização de parte do Museu de Arte Sacra, no Mosteiro da Luz, no centro de São Paulo, levou à descoberta dos corpos mumificados de duas freiras que podem ter quase 200 anos. Segundo especialistas, um deles é o mais bem conservado já achado nessas condições no País. A descoberta ocorreu no dia 2, sábado de carnaval. É quase certo que as freiras mumificadas foram contemporâneas de Frei Galvão, canonizado em 2007. Elas pertencem à ordem da Imaculada Concepción, fundada na Espanha, em 1484. Conhecidas como concepcionistas, eram chamadas de “filhas espirituais” pelo Frei Galvão e até hoje fabricam as pílulas vendidas com o nome do santo.

A localização das múmias foi presenciada pela diretora do museu, Mari Marino, que acompanhava o trabalho dos funcionários da empresa Ecopraga, contratada para a descupinização. Ao percorrer a trilha de pó deixada pelos cupins chegou-se à antiga câmara mortuária das concepcionistas.

Ali, há um pequeno altar e seis túmulos. Só um foi aberto, para verificação dos cupins. As freiras estão sepultadas lado a lado. A que está em pior estado foi achada deitada de lado, com a cabeça como que apoiada no ombro da outra. Presume-se que a cabeça tenha se inclinado por causa da decomposição mais acentuada.

No dia 22, uma comissão de cientistas abriu a sepultura e verificou o estado dos corpos. “Não podemos nem tocá-las para não contaminá-las com o nosso DNA”, disse a diretora, que fechou a capela e instalou três purificadores de ar.

Construído pelo Frei Galvão, o Mosteiro da Luz data de 1774. Desde aquela época, foram sepultadas 129 irmãs no local. “Os corpos mumificados serão identificados com a análise de documentos históricos das concepcionistas, sem que seja necessário exame laboratorial”, afirmou o diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia da USP, José Luiz Morais. “É uma descoberta importantíssima, porque a arqueologia brasileira até hoje trabalhou com sepultamentos indígenas e corpos em estado muito pior de conservação.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Por Diário Online - AE
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