DATA DA PUBLICAÇÃO 05/04/2018 | Setecidades
Igreja Católica inicia ação para resgatar fiéis na próxima semana
Após capacitação de lideranças da região, será feito trabalho de conscientização porta a porta. Foto: Denis Maciel/DGABC
A Diocese de Santo André, responsável pelas sete cidades, promete iniciar na próxima semana série de ações práticas na tentativa de aproximar a Igreja Católica das comunidades carentes do Grande ABC. A estratégia é fruto do sínodo diocesano, documento que define as ações da Igreja na região para os próximos cinco anos, e que será entregue às lideranças católicas amanhã.
O primeiro passo será a formação de integrantes da Igreja Católica, principalmente coordenadores de pastorais. “A ideia é criar uma rede de pessoas que consiga levar os ensinamentos de Deus ao próximo. Preparar essa pessoa a acolher aqueles que necessitam”, explica o padre Joel Nery, coordenador diocesano pastoral que acompanhou a elaboração do documento.
Dividido em três pilares – ação missionária permanente, acolhimento e missão –, o documento visa atender a população mais vulnerável da sociedade, de forma a aproximar este público do catolicismo. “Trata-se de plano de ação que irá nortear o papel da Igreja da região. Digo que este documento mostra o pensamento nosso de querer uma Igreja que fortaleça a cultura e espiritualidade do acolhimento permanente de ações missionárias”, diz Nery.
A partir de junho, líderes da Igreja partirão para a fase prática do trabalho, com visitas aos fiéis porta a porta. “Nossa missão é o fortalecimento da presença da Igreja junto aos cristãos afastados, doentes e mais necessitados. Para isso, faremos ações missionarias permanentes em comunidades, hospitais, asilos de forma a chegar a essas pessoas”, ressalta Nery.
DIRETRIZES
O sínodo diocesano foi elaborado a partir de levantamento feito pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano) encomendado pela própria Diocese de Santo André. Cerca de 30 mil pessoas ligadas à Igreja foram consultadas durante a elaboração deste levantamento.
As diretrizes que irão nortear o trabalho serão apresentadas amanhã a líderes das 101 paróquias da região em evento no Cenforpe (Centro de Formação de Profissionais de Educação), em São Bernardo, pelo bispo diocesano dom Pedro Carlos Cipollini.
O documento também servirá como ferramenta para que líderes da Igreja consigam ter visão de futuro. “Como o bispo mesmo diz, não podemos somente caminhar. Precisamos pensar além”, ressalta Nery.
Documento mostra cenário na região
O relatório final do sínodo diocesano, que contém cerca de 100 páginas, aponta a mudança de comportamento dos fiéis da região ouvidos por lideranças da Diocese de Santo André. Um dos destaques, inclusive já divulgado pelo Diário, é a queda de frequentadores da Igreja Católica no Grande ABC.
Levantamento feito pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano) mostra que, em 1960, cerca de 90% da população das sete cidades era católica. O número, no entanto, caiu com o passar dos tempos. Em 2010, das 2,5 milhões de pessoas da região, o índice de declarantes do catolicismo baixou para 56,5%. Já em 2016, este índice foi para 46,8% em universo de 2,7 milhões de habitantes.
De acordo com o padre Joel Nery, coordenador diocesano pastoral que acompanhou a elaboração do documento, embora o resultado tenha apresentado queda acentuada dos fiéis, a definição da estratégia da Igreja Católica para os próximos cinco anos não terá como foco principal a recuperação dos católicos, mas sim da missão de levar aos mais vulneráveis a importância da evangelização. “Nosso objetivo é realizar o trabalho da Igreja Católica por meio das diretrizes estabelecidas no sínodo diocesano, que são as ações missionária permanente, acolhimento e missão”, enfatiza.
O primeiro passo será a formação de integrantes da Igreja Católica, principalmente coordenadores de pastorais. “A ideia é criar uma rede de pessoas que consiga levar os ensinamentos de Deus ao próximo. Preparar essa pessoa a acolher aqueles que necessitam”, explica o padre Joel Nery, coordenador diocesano pastoral que acompanhou a elaboração do documento.
Dividido em três pilares – ação missionária permanente, acolhimento e missão –, o documento visa atender a população mais vulnerável da sociedade, de forma a aproximar este público do catolicismo. “Trata-se de plano de ação que irá nortear o papel da Igreja da região. Digo que este documento mostra o pensamento nosso de querer uma Igreja que fortaleça a cultura e espiritualidade do acolhimento permanente de ações missionárias”, diz Nery.
A partir de junho, líderes da Igreja partirão para a fase prática do trabalho, com visitas aos fiéis porta a porta. “Nossa missão é o fortalecimento da presença da Igreja junto aos cristãos afastados, doentes e mais necessitados. Para isso, faremos ações missionarias permanentes em comunidades, hospitais, asilos de forma a chegar a essas pessoas”, ressalta Nery.
DIRETRIZES
O sínodo diocesano foi elaborado a partir de levantamento feito pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano) encomendado pela própria Diocese de Santo André. Cerca de 30 mil pessoas ligadas à Igreja foram consultadas durante a elaboração deste levantamento.
As diretrizes que irão nortear o trabalho serão apresentadas amanhã a líderes das 101 paróquias da região em evento no Cenforpe (Centro de Formação de Profissionais de Educação), em São Bernardo, pelo bispo diocesano dom Pedro Carlos Cipollini.
O documento também servirá como ferramenta para que líderes da Igreja consigam ter visão de futuro. “Como o bispo mesmo diz, não podemos somente caminhar. Precisamos pensar além”, ressalta Nery.
Documento mostra cenário na região
O relatório final do sínodo diocesano, que contém cerca de 100 páginas, aponta a mudança de comportamento dos fiéis da região ouvidos por lideranças da Diocese de Santo André. Um dos destaques, inclusive já divulgado pelo Diário, é a queda de frequentadores da Igreja Católica no Grande ABC.
Levantamento feito pela USCS (Universidade Municipal de São Caetano) mostra que, em 1960, cerca de 90% da população das sete cidades era católica. O número, no entanto, caiu com o passar dos tempos. Em 2010, das 2,5 milhões de pessoas da região, o índice de declarantes do catolicismo baixou para 56,5%. Já em 2016, este índice foi para 46,8% em universo de 2,7 milhões de habitantes.
De acordo com o padre Joel Nery, coordenador diocesano pastoral que acompanhou a elaboração do documento, embora o resultado tenha apresentado queda acentuada dos fiéis, a definição da estratégia da Igreja Católica para os próximos cinco anos não terá como foco principal a recuperação dos católicos, mas sim da missão de levar aos mais vulneráveis a importância da evangelização. “Nosso objetivo é realizar o trabalho da Igreja Católica por meio das diretrizes estabelecidas no sínodo diocesano, que são as ações missionária permanente, acolhimento e missão”, enfatiza.
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