NOTÍCIA ANTERIOR
Previsão para dia do parto falha em 96% dos casos, diz estudo
PRÓXIMA NOTÍCIA
Só 25% das mulheres acima de 50 anos fazem mamografia regularmente
DATA DA PUBLICAÇÃO 05/02/2015 | Saúde e Ciência
Idosos com supermemória têm cérebro característico, diz pesquisa
Eles têm região do córtex mais desenvolvida do que indivíduos comuns.

Descoberta pode levar a novas estratégias para tratar demências.


Diante de um grupo de idosos com memória excepcionalmente boa, pesquisadores americanos da Universidade Northwestern resolveram tentar descobrir se o cérebro dessas pessoas tinha algo de especial.

Esse grupo, batizado pelos cientistas de "Superagers" (algo como Superidosos), é composto por pessoas com mais de 80 anos de idade que ostentam uma memória similar à de jovens com idade entre 20 e 30 anos.

O estudo avaliou os cérebros de 31 "Superagers", que foram comparados com dois outros grupos: um composto por 21 indivíduos da mesma faixa etária com performance cognitiva normal e outro composto por 18 adultos mais jovens, entre 50 e 60 anos.

"Ou o cérebro dos 'Superagers' têm conexões diferentes ou têm diferenças estruturais em comparação a indivíduos normais da mesma idade", diz Changiz Geula, um dos autores do estudo e professor do Centro de Neurologia Cognitiva e Doença de Alzheimer. "Pode ser um fator, como a expressão de um gene específico, ou a combinação de vários fatores que oferece essa proteção."

Exames de imagem concluíram que os idosos bons de memória tinham uma região do cérebro chamada córtex cingulado anterior - indiretamente relacionada à memória - mais desenvolvida em relação aos idosos comuns e também em relação aos adultos mais jovens.

Os "Superidosos" também tinham 87% menos emaranhados neurofibrilares, lesões associadas ao Alzheimer, em comparação ao grupo de mesma idade. Eles ainda apresentavam uma quantidade muito superior de neurônios conhecidos como von Economo, ligados à inteligência social.

"Identificar os fatores que contribuem para a capacidade incomum da memória dos 'Superagers' nos permite oferecer estratégia para ajudar a população crescente de idosos 'nomais' a manter sua função cognitiva e guiar terapias futuras para tratar certas demências", diz a pesquisadora Tamar Gefen, também autora da pesquisa.

Por G1, em São Paulo
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Saúde e Ciência
20/09/2018 | Campanha contra sarampo e poliomielite segue na região
19/09/2018 | É melhor dormir com ou sem meias?
19/09/2018 | Forma de andar mostra os vícios de postura
As mais lidas de Saúde e Ciência
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7711 dias no ar.