DATA DA PUBLICAÇÃO 28/01/2016 | Cidade
Ida de Atila Jacomussi ao PSB enfrenta resistência em Mauá
Com vereadores na base aliada e secretarias no governo, diretório municipal visa a vice de Donisete
Na busca pela transferência do PCdoB ao PSB a fim de disputar a Prefeitura de Mauá, o deputado estadual Atila Jacomussi já enfrenta as primeiras resistências no partido, hoje um dos principais aliados do prefeito Donisete Braga (PT), que concorre à reeleição. Para seguir junto à base governista, os vereadores Luiz Alfredo Simão e Osvanir Carlos Stella, o Ivan, ameaçam deixar a legenda caso aceite a filiação de Atila.
Entre aliados mais próximos, Atila admite diálogo com o vice-governador de São Paulo e presidente estadual do PSB, Márcio França, e com o filho e deputado estadual Caio França. Na visão do parlamentar, o PSB em Mauá teria uma estrutura melhor para a candidatura ao Paço em relação ao PCdoB. Entretanto, a conversa não passou pelo diretório municipal. O partido tem duas secretarias no governo de Donisete: Segurança Pública (Carlos Tomaz) e Habitação (Rinaldo Vargas Lage).
Em tom irônico, Ivan lembra que Atila teve uma passagem rápida pelo PSB até 2006, quando deixou a legenda para ir ao PV. Em 12 anos de carreira política, o deputado estadual coleciona quatro filiações de partidos. “Historicamente, Atila já esteve em vários partidos. Se a 'janela' serve para o Atila, também servirá para os vereadores que podem procurar outros partidos. A (direção) estadual, por mais que seja soberana, precisa respeitar a municipal”, pontua.
Ex-secretário de Habitação da gestão petista, Simão também ironiza Atila, avaliando que o parlamentar seria “um bom vice” na chapa do PSB. “Acho que ele está querendo se valorizar no PCdoB para ver se o partido ajuda ele. Mas os nossos nomes estão na frente do Atila. Se o PSB quiser lançar candidato a prefeito, há quadro aqui na cidade. Aí nós avaliamos se o Atila será um bom vice”, considera.
Mesmo com discurso de candidatura própria, o PSB tenta lançar Tomaz como candidato a vice-prefeito de Donisete e deseja manter a parceria com a gestão petista. O cargo está desocupado em Mauá desde dezembro de 2013, quando o então vice-prefeito Hélcio Silva renunciou ao posto para assumir a cadeira de deputado federal. No entanto, o petista não conseguiu se reeleger em 2014 ao Congresso Nacional.
Na busca pela transferência do PCdoB ao PSB a fim de disputar a Prefeitura de Mauá, o deputado estadual Atila Jacomussi já enfrenta as primeiras resistências no partido, hoje um dos principais aliados do prefeito Donisete Braga (PT), que concorre à reeleição. Para seguir junto à base governista, os vereadores Luiz Alfredo Simão e Osvanir Carlos Stella, o Ivan, ameaçam deixar a legenda caso aceite a filiação de Atila.
Entre aliados mais próximos, Atila admite diálogo com o vice-governador de São Paulo e presidente estadual do PSB, Márcio França, e com o filho e deputado estadual Caio França. Na visão do parlamentar, o PSB em Mauá teria uma estrutura melhor para a candidatura ao Paço em relação ao PCdoB. Entretanto, a conversa não passou pelo diretório municipal. O partido tem duas secretarias no governo de Donisete: Segurança Pública (Carlos Tomaz) e Habitação (Rinaldo Vargas Lage).
Em tom irônico, Ivan lembra que Atila teve uma passagem rápida pelo PSB até 2006, quando deixou a legenda para ir ao PV. Em 12 anos de carreira política, o deputado estadual coleciona quatro filiações de partidos. “Historicamente, Atila já esteve em vários partidos. Se a 'janela' serve para o Atila, também servirá para os vereadores que podem procurar outros partidos. A (direção) estadual, por mais que seja soberana, precisa respeitar a municipal”, pontua.
Ex-secretário de Habitação da gestão petista, Simão também ironiza Atila, avaliando que o parlamentar seria “um bom vice” na chapa do PSB. “Acho que ele está querendo se valorizar no PCdoB para ver se o partido ajuda ele. Mas os nossos nomes estão na frente do Atila. Se o PSB quiser lançar candidato a prefeito, há quadro aqui na cidade. Aí nós avaliamos se o Atila será um bom vice”, considera.
Mesmo com discurso de candidatura própria, o PSB tenta lançar Tomaz como candidato a vice-prefeito de Donisete e deseja manter a parceria com a gestão petista. O cargo está desocupado em Mauá desde dezembro de 2013, quando o então vice-prefeito Hélcio Silva renunciou ao posto para assumir a cadeira de deputado federal. No entanto, o petista não conseguiu se reeleger em 2014 ao Congresso Nacional.
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