DATA DA PUBLICAÇÃO 28/10/2010 | Cidade
I Seminário de Ações Socioeducativas discutiu metodologias e conceitos
O I Seminário de Ações Socioeducativas “Refletindo e construindo uma Metodologia Socioeducativa Participativa”, organizado pela Secretaria de Assistência Social, reuniu cerca de 300 pessoas, na Associação Atlética e Desportiva Nipo-Brasileira. O debate procurou explorar o conceito de “ações socioeducativas”, fundamental na rotina dos profissionais da Secretaria e na proposta de transformação social emancipadora.
A cerimônia de abertura do Seminário reuniu 13 secretários municipais e seus representantes, o prefeito Oswaldo Dias e a secretária de Assistência Social e anfitriã do Seminário, Celma Dias. Tal representatividade, segundo a secretária, foi relevante para demonstrar a política de trabalho integrado desenvolvida pela Prefeitura, como acontece por meio da criação da Câmara intersecretarial.
O prefeito contextualizou a importância das políticas de assistência social num município como Mauá, que é a 10ª mais pobre em orçamento per capita do Estado de São Paulo. “Ao trabalhar a realidade das pessoas não podemos desconsiderar o contexto em que vivemos. Fazer este debate é fundamental para provocar as transformações para que a vida social das pessoas seja a mais emancipadora possível”, disse.
O I Seminário contou com palestras e oficinas temáticas, para debater as ações socioeducativas e alinhar ao novo conceito desenvolvido todas as atividades dos trabalhadores da Secretaria de Assistência Social. “Com este Seminário, conseguimos que toda a equipe tenha o compromisso de ter qualidade e capacidade de inovar na metodologia socioeducativa e estamos seguindo todos juntos, no mesmo sentido”, explicou Celma Dias.
A palestrante profª. dra. Marta da Silva Campos, ph.D pela Universidade de Florença na Itália, abordou “A ação socioeducativa e socioassistencial no trabalho com as famílias”, na mesma mesa que a profª. Stela Silva Ferreira, doutoranda pela PUC/SP, que falou sobre “A socioeducação no SUAS, na perspectiva do trabalho com os segmentos sociais e geracionais”. A profª. dra. Francisca Rodrigues de Oliveira, membro do Instituto Paulo Freire e coordenadora do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá (FAMA), debateu “A realidade social como instrumento da ação socioeducativa”.
O balanço do Seminário mostrou que as ações têm fundamento se estes profissionais conhecerem, verdadeiramente, as necessidades das pessoas que atendem. Estas necessidades serão legítimas se surgirem a partir da discussão feita pelas próprias pessoas em situação de vulnerabilidade social, que se enxergariam como sujeitos sociais e agentes de transformação de suas próprias vidas e da busca pelos seus direitos sociais.
Para se verem como sujeitos sociais, estas pessoas podem ser “provocadas” por atividades participativas como cursos, formação social, palestras, oficinas, com função social e educativa, mas, principalmente, reflexiva sobre seus direitos e deveres. Isto vale para todos os segmentos: mulheres, idosos, adolescentes e crianças, entre outros, que no final, compõem as famílias, nas suas mais diferentes configurações, mas que são o foco principal do trabalho da Assistência Social.
A cerimônia de abertura do Seminário reuniu 13 secretários municipais e seus representantes, o prefeito Oswaldo Dias e a secretária de Assistência Social e anfitriã do Seminário, Celma Dias. Tal representatividade, segundo a secretária, foi relevante para demonstrar a política de trabalho integrado desenvolvida pela Prefeitura, como acontece por meio da criação da Câmara intersecretarial.
O prefeito contextualizou a importância das políticas de assistência social num município como Mauá, que é a 10ª mais pobre em orçamento per capita do Estado de São Paulo. “Ao trabalhar a realidade das pessoas não podemos desconsiderar o contexto em que vivemos. Fazer este debate é fundamental para provocar as transformações para que a vida social das pessoas seja a mais emancipadora possível”, disse.
O I Seminário contou com palestras e oficinas temáticas, para debater as ações socioeducativas e alinhar ao novo conceito desenvolvido todas as atividades dos trabalhadores da Secretaria de Assistência Social. “Com este Seminário, conseguimos que toda a equipe tenha o compromisso de ter qualidade e capacidade de inovar na metodologia socioeducativa e estamos seguindo todos juntos, no mesmo sentido”, explicou Celma Dias.
A palestrante profª. dra. Marta da Silva Campos, ph.D pela Universidade de Florença na Itália, abordou “A ação socioeducativa e socioassistencial no trabalho com as famílias”, na mesma mesa que a profª. Stela Silva Ferreira, doutoranda pela PUC/SP, que falou sobre “A socioeducação no SUAS, na perspectiva do trabalho com os segmentos sociais e geracionais”. A profª. dra. Francisca Rodrigues de Oliveira, membro do Instituto Paulo Freire e coordenadora do curso de Serviço Social da Faculdade de Mauá (FAMA), debateu “A realidade social como instrumento da ação socioeducativa”.
O balanço do Seminário mostrou que as ações têm fundamento se estes profissionais conhecerem, verdadeiramente, as necessidades das pessoas que atendem. Estas necessidades serão legítimas se surgirem a partir da discussão feita pelas próprias pessoas em situação de vulnerabilidade social, que se enxergariam como sujeitos sociais e agentes de transformação de suas próprias vidas e da busca pelos seus direitos sociais.
Para se verem como sujeitos sociais, estas pessoas podem ser “provocadas” por atividades participativas como cursos, formação social, palestras, oficinas, com função social e educativa, mas, principalmente, reflexiva sobre seus direitos e deveres. Isto vale para todos os segmentos: mulheres, idosos, adolescentes e crianças, entre outros, que no final, compõem as famílias, nas suas mais diferentes configurações, mas que são o foco principal do trabalho da Assistência Social.
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