DATA DA PUBLICAÇÃO 19/04/2017 | Saúde e Ciência
Hospitalizações diminuem em locais onde leis restringem a gordura trans, diz estudo
Fast food: regulamentação sobre gordura trans em regiões de Nova York levou a diminuição do número de hospitalizações por infarto e AVC (Foto: Paul J. Richards / AFP)
Cidade de Nova York limitou o uso de gordura trans em julho de 2007. Índice de hospitalizações por infarto ou AVC foi 6% menor nos condados com regulações contra a gordura.
Moradores de algumas regiões do estado de Nova York, nos Estados Unidos, passaram a ter menos riscos de serem hospitalizados depois que esses locais restringiram o uso de gorduras trans, segundo um estudo publicado este mês na revista médica "JAMA Cardiology".
A gordura trans eleva o colesterol ruim, reduz o colesterol bom e aumenta o risco de infarto e AVC. Ela aparece naturalmente em alguns alimentos, mas é encontrada com mais frequência em comidas processadas para melhorar o sabor e a textura.
"A cidade de Nova York foi progressista e aprovou restrições sobre a gordura trans, mas ninguém tinha visto se isso trazia mudanças mensuráveis para a saúde", disse o principal autor do estudo, Erik Brandt, da Universidade Yale em New Haven, Connecticut.
A cidade de Nova York limitou o uso de gordura trans em julho de 2007. As restrições se aplicam a alimentos comprados fora dos mercados, como em restaurantes, vendedores ambulantes e padarias, nas cinco regiões da cidade. Outras regiões do estado adotaram medidas similares posteriormente.
Pesquisas anteriores mostraram que mortes por doenças cardiovasculares caíram 4,5% em um ano depois que essas áreas implementaram as restrições sobre a gordura trans, afirmam os pesquisadores no artigo. Mas nenhum estudo havia avaliado os eventos cardiovasculares não-fatais.
Para o novo estudo, os pesquisadores compararam informações de pessoas hospitalizadas entre 2002 e 2013 por infarto e AVC em regiões que passaram a ter leis restringindo a gordura trans e em regiões sem leis do tipo.
Ao todo, eles reuniram dados de 3,3 milhões de pessoas de 25 condados sem restrições à gordura trans e de 8,4 milhões de pessoas de 11 condados com restrições.
Em 2006, houve 753 entradas em hospitais por infarto ou AVC a cada 100 mil pessoas em condados que não tinham restrições à gordura nociva. No mesmo ano, houve 726 entradas em hospitais por 100 mil habitantes em condados que implementaram as restrições.
Depois de três anos, o índice de hospitalizações por infarto ou AVC foi 6% menor nos condados com regulações contra a gordura.
"Tem havido muitas pesquisas para descobrir se as gorduras trans são maléficas", disse Brandt. "Aqui, encontramos que quando restringimos essas gorduras, isso beneficia a sociedade ao reduzir infartos e AVCs."
Moradores de algumas regiões do estado de Nova York, nos Estados Unidos, passaram a ter menos riscos de serem hospitalizados depois que esses locais restringiram o uso de gorduras trans, segundo um estudo publicado este mês na revista médica "JAMA Cardiology".
A gordura trans eleva o colesterol ruim, reduz o colesterol bom e aumenta o risco de infarto e AVC. Ela aparece naturalmente em alguns alimentos, mas é encontrada com mais frequência em comidas processadas para melhorar o sabor e a textura.
"A cidade de Nova York foi progressista e aprovou restrições sobre a gordura trans, mas ninguém tinha visto se isso trazia mudanças mensuráveis para a saúde", disse o principal autor do estudo, Erik Brandt, da Universidade Yale em New Haven, Connecticut.
A cidade de Nova York limitou o uso de gordura trans em julho de 2007. As restrições se aplicam a alimentos comprados fora dos mercados, como em restaurantes, vendedores ambulantes e padarias, nas cinco regiões da cidade. Outras regiões do estado adotaram medidas similares posteriormente.
Pesquisas anteriores mostraram que mortes por doenças cardiovasculares caíram 4,5% em um ano depois que essas áreas implementaram as restrições sobre a gordura trans, afirmam os pesquisadores no artigo. Mas nenhum estudo havia avaliado os eventos cardiovasculares não-fatais.
Para o novo estudo, os pesquisadores compararam informações de pessoas hospitalizadas entre 2002 e 2013 por infarto e AVC em regiões que passaram a ter leis restringindo a gordura trans e em regiões sem leis do tipo.
Ao todo, eles reuniram dados de 3,3 milhões de pessoas de 25 condados sem restrições à gordura trans e de 8,4 milhões de pessoas de 11 condados com restrições.
Em 2006, houve 753 entradas em hospitais por infarto ou AVC a cada 100 mil pessoas em condados que não tinham restrições à gordura nociva. No mesmo ano, houve 726 entradas em hospitais por 100 mil habitantes em condados que implementaram as restrições.
Depois de três anos, o índice de hospitalizações por infarto ou AVC foi 6% menor nos condados com regulações contra a gordura.
"Tem havido muitas pesquisas para descobrir se as gorduras trans são maléficas", disse Brandt. "Aqui, encontramos que quando restringimos essas gorduras, isso beneficia a sociedade ao reduzir infartos e AVCs."
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Saúde e Ciência
20/09/2018 | Campanha contra sarampo e poliomielite segue na região
19/09/2018 | É melhor dormir com ou sem meias?
19/09/2018 | Forma de andar mostra os vícios de postura
As mais lidas de Saúde e Ciência
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda