DATA DA PUBLICAÇÃO 12/11/2014 | Cidade
Hospital Nardini sedia 2º mutirão para diagnóstico de Parkinson
O objetivo do mutirão, que também é realizado anualmente na FMABC, é divulgar os sintomas da doença. Crédito: Roberto Mourão
No sábado (08/11) o Hospital Nardini de Mauá recebeu 30 pacientes de várias regiões do ABC que buscaram consulta gratuita com especialistas em doença de Parkinson
O mutirão gratuito, organizado pela FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), ocorreu entre 8h e 12h no ambulatório do hospital sob responsabilidade do Grupo de Distúrbios do Movimento da disciplina de Neurologia da FMABC. Além de moradores de Mauá e ABC, o mutirão também atendeu pacientes vindos da Capital e Região Metropolitana de São Paulo.
Muitos usuários que souberam da ação pela Rede de Saúde de Mauá apenas buscaram orientações sobre a doença. Os que receberam confirmação do diagnóstico clínico foram orientados e encaminhados para realização de exames de imagem como ressonância magnética e tomografia em seus municípios de origem. Já os casos mais graves serão atendidos diretamente no ambulatório especializado da FMABC.
Morador do Parque das Américas, em Mauá, Francisco José Aleixo, 74 anos, participou pela primeira vez do mutirão e elogiou a organização da ação. “Sofri derrame há 15 anos e preciso de acompanhamento neurológico. Fiquei satisfeito com o atendimento prestado e principalmente por não precisar esperar”, comentou o aposentado.
Já a filha de um paciente de 87 anos observou a importância do cuidado prestado às pessoas mais velhas. Estima-se que 1% da população mundial com mais de 65 anos sofra com a doença de Parkinson. "O acolhimento e atenção faz toda a diferença para a pessoa idosa. Os profissionais estão de parabéns”, disse Dóris de Fátima dos Santos, 59, moradora de São Bernardo do Campo.
O objetivo do mutirão, que também é realizado anualmente na FMABC, é divulgar os sintomas da doença e suas complicações para a população. A partir da descoberta do diagnóstico precoce é possível aliar tratamento multidisciplinar – feito por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos – com medicações modernas e aumentar a qualidade de vida do paciente. Apesar de não haver cura, existem tratamentos que combatem os sintomas e retardam o progresso da doença.
“O serviço público é carente de especialistas em Parkinson. Além de trazermos a informação sobre a doença até o paciente ainda absorvemos uma fração da demanda de usuários que aguardam por avaliações com neurologistas nas redes”, explica a coordenadora do Ambulatório de Distúrbios do Movimento da FMABC, Margarete Carvalho, também coordenadora da Clínica Médica do Hospital Nardini.
O mutirão envolveu a participação de 15 pessoas entre médicos, professores, alunos e voluntários da FMABC, além de recepcionistas, enfermeiros e assistentes sociais do hospital.
Tratamento paliativo - A doença de Parkinson é uma patologia neurológica que afeta os movimentos. Segundo a Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de células nervosas (neurônios) situadas na região cerebral conhecida como substância negra. Incurável, de caráter progressivo e lento, a doença ainda tem causa desconhecida e apresenta entre os principais sintomas tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e escrita.
Diferentemente da doença de Alzheimer, pacientes com Parkinson não têm afetadas a memória e a capacidade intelectual na fase inicial. A doença de Parkinson pode atingir qualquer pessoa, independente de sexo, raça, cor ou classe social. É mais comum em idosos, com os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos.
O mutirão gratuito, organizado pela FMABC (Faculdade de Medicina do ABC), ocorreu entre 8h e 12h no ambulatório do hospital sob responsabilidade do Grupo de Distúrbios do Movimento da disciplina de Neurologia da FMABC. Além de moradores de Mauá e ABC, o mutirão também atendeu pacientes vindos da Capital e Região Metropolitana de São Paulo.
Muitos usuários que souberam da ação pela Rede de Saúde de Mauá apenas buscaram orientações sobre a doença. Os que receberam confirmação do diagnóstico clínico foram orientados e encaminhados para realização de exames de imagem como ressonância magnética e tomografia em seus municípios de origem. Já os casos mais graves serão atendidos diretamente no ambulatório especializado da FMABC.
Morador do Parque das Américas, em Mauá, Francisco José Aleixo, 74 anos, participou pela primeira vez do mutirão e elogiou a organização da ação. “Sofri derrame há 15 anos e preciso de acompanhamento neurológico. Fiquei satisfeito com o atendimento prestado e principalmente por não precisar esperar”, comentou o aposentado.
Já a filha de um paciente de 87 anos observou a importância do cuidado prestado às pessoas mais velhas. Estima-se que 1% da população mundial com mais de 65 anos sofra com a doença de Parkinson. "O acolhimento e atenção faz toda a diferença para a pessoa idosa. Os profissionais estão de parabéns”, disse Dóris de Fátima dos Santos, 59, moradora de São Bernardo do Campo.
O objetivo do mutirão, que também é realizado anualmente na FMABC, é divulgar os sintomas da doença e suas complicações para a população. A partir da descoberta do diagnóstico precoce é possível aliar tratamento multidisciplinar – feito por fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos e psicólogos – com medicações modernas e aumentar a qualidade de vida do paciente. Apesar de não haver cura, existem tratamentos que combatem os sintomas e retardam o progresso da doença.
“O serviço público é carente de especialistas em Parkinson. Além de trazermos a informação sobre a doença até o paciente ainda absorvemos uma fração da demanda de usuários que aguardam por avaliações com neurologistas nas redes”, explica a coordenadora do Ambulatório de Distúrbios do Movimento da FMABC, Margarete Carvalho, também coordenadora da Clínica Médica do Hospital Nardini.
O mutirão envolveu a participação de 15 pessoas entre médicos, professores, alunos e voluntários da FMABC, além de recepcionistas, enfermeiros e assistentes sociais do hospital.
Tratamento paliativo - A doença de Parkinson é uma patologia neurológica que afeta os movimentos. Segundo a Associação Brasil Parkinson, o problema decorre da degeneração de células nervosas (neurônios) situadas na região cerebral conhecida como substância negra. Incurável, de caráter progressivo e lento, a doença ainda tem causa desconhecida e apresenta entre os principais sintomas tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e escrita.
Diferentemente da doença de Alzheimer, pacientes com Parkinson não têm afetadas a memória e a capacidade intelectual na fase inicial. A doença de Parkinson pode atingir qualquer pessoa, independente de sexo, raça, cor ou classe social. É mais comum em idosos, com os primeiros sintomas geralmente a partir dos 50 anos.
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