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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/03/2012 | Cidade
Hospital Nardini debate tuberculose com a comunidade
Doença pode afetar outros órgãos além dos pulmões; tratamento dura seis meses

Formas de prevenção, como identificar sintomas, o contágio e tratamento são alguns assuntos que pautarão palestra da coordenadora do Programa de Tuberculose e Dermatologia Sanitária, Neusa Maria Jaloretto, amanhã no Hospital Dr. Radamés Nardini, de Mauá, em evento aberto à comunidade que reunirá também funcionários do equipamento. A palestra ocorre no auditório do Nardini, localizado à rua Regente Feijó, 16, na Vila Bocaina, das 14h às 15h, e será repetida na quinta-feira, dia 30.

Segundo a coordenadora Neusa Jaloretto, geralmente se contrai tuberculose pelo ar contaminado, eliminado por quem já tem a doença nos pulmões. “A pessoa sadia inala gotículas, dispersas no ar, de secreção respiratória do indivíduo doente. Este, ao tossir, espirrar ou falar, espalha no ambiente as gotículas contaminadas, que podem sobreviver por horas, desde que não tenham contato com a luz solar”, descreve.

O Hospital Nardini-Fundação do ABC, apesar de não ser referenciado para casos de tuberculose, recebe pacientes com a doença. Muitos não sabem que estão contaminados. A dra. Rosa Maria Pinto Aguiar, superintendente do hospital, destacou que a colocação de máscaras cirúrgicas em pacientes com tosse, há mais de três semanas, logo na classificação de risco, é ponto importante para prevenção da doença entre profissionais e pacientes. “Até as duas primeiras semanas de tratamento, o doente pode contagiar outros indivíduos. Portanto, deve-se proteger a boca ao tossir ou espirrar. Estes são cuidados simples para não contaminar outros indivíduos”, afirma.

A doença: Tuberculose é infecção causada por um microorganismo chamado Mycobacterium tuberculosis, também conhecido por Bacilo de Koch. A doença costuma afetar os pulmões, mas pode também ocorrer em outros órgãos do corpo, mesmo sem causar dano pulmonar. A transmissão se dá através do contato com o ar contaminado. Quanto mais cedo o diagnóstico e início do tratamento, maior a possibilidade de cura.

Os sintomas mais comuns da tuberculose pulmonar são tosse, febre vespertina, sudorese noturna e emagrecimento. Apesar da versão pulmonar ser mais conhecida, a tuberculose pode também atingir outros órgãos, como rins, ossos, pele, intestino, meninges e olhos, entre outros. O tratamento é padronizado no Brasil. As medicações são distribuídas pelo sistema de saúde, por intermédio de postos municipais de atendimento. A cura aproxima-se de 100% quando a medicação é utilizada de forma regular.

As ações de controle da tuberculose são realizadas pelas unidades de saúde (UBSs) e vão desde a prevenção, com imunização dos recém-nascidos com a vacina BCG, até o diagnóstico e o tratamento ambulatorial. Os medicamentos são fornecidos por estas unidades e o tratamento dura seis meses.

Por Informações à Imprensa com Thiago Paulino - Hospital Nardini-FUABC
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