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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/11/2011 | Saúde e Ciência
Hospital Mário Covas terá banco de olhos para transplantes
Hospital Mário Covas terá banco de olhos para transplantes REple: trabalho iniciou há quatro anos. Foto: Marcelo Lemos
REple: trabalho iniciou há quatro anos. Foto: Marcelo Lemos
Futuras unidades de saúde da Região poderão usufruir do armazenamento

O Hospital Mário Covas, em Santo André, começou a montar um banco de olhos para aumentar a capacidade de transplantes de córneas da unidade. Atualmente, são realizadas quatro cirurgias desse tipo por mês no local. Além disso, futuras unidades de saúde da Região podem usufruir desse armazenamento.

Geraldo Reple Sobrinho, superintendente do hospital, afirmou que o trabalho de captação desses órgãos foi retomado há quatro anos, com a retenção das córneas e a realização dos transplantes. “No momento, estamos no último passo que é a implantação do banco de olhos”, afirmou.

O trabalho realizado no Mário Covas vai ao encontro de uma das principais demandas de serviços de saúde da Região, que são as intervenções cirúrgicas oftalmológicas. “Todo mês realizamos cerca de 150 procedimentos para remoção de catarata e ainda temos filas de espera. Acredito que com o Ame (Ambulatório Médico de Especialidade) de Santo André e o de Mauá (que ainda será inaugurado), consigamos dar conta dos atendimentos”, disse.

De acordo com o auditor da Secretaria de Saúde de São Bernardo, Nelson Nisembaum, há um gargalo para atendimento a casos oftalmológicos. “Nossa agenda está em dia”, afirmou.

A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde informou que atualmente o hospital está vinculado à Central de Transplantes do Estado e faz captação de outros órgãos, além de córneas. A unidade possui autorização para fazer os transplantes, mas ainda não possui credenciamento para o banco de olhos.

Sem contraindicação - O transplante de córneas é um dos que apresentam o menor índice de contraindicações, de acordo com a coordenadora da Central de Captação de Órgãos, Viviane Torres. “Um colega de profissão dizia que a córnea foi feita para enxergar por 200 anos. Um dos únicos fatores que podem impedir a doação é o fato de o paciente ter passado por uma cirurgia na vista”, explicou.
Desde 2009, três hospitais de São Caetano são credenciados para fazer a captação de órgãos (inclusive de córneas) que são encaminhados para uma central. “Nossa referência é o Instituto Dante Pazzanese. Quando temos um potencial doador entramos em contato com a instituição, que envia equipe multidisciplinar com psicólogo, enfermeiro e cirurgião”, afirmou.

Quando entrar em funcionamento, o Hospital de Clínicas de São Bernardo estará capacitado para realizar transplantes de rim, fígado, pulmão, pâncreas, córnea e de coração. Atualmente, o Hospital de Ensino Anchieta já realiza até transplantes renais. A previsão é que as primeiras cirurgias deste tipo sejam realizadas em 2013.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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