DATA DA PUBLICAÇÃO 09/11/2012 | Saúde e Ciência
Hospital de Clínicas só passa a atender após toda a obra pronta
Obras estão em fase final, e funcionamento começará em maio, evitando atendimento em meio a sujeira e barulho. Foto: Andris Bovo
Objetivo é garantir qualidade do atendimento para os pacientes na unidade, que deve ser inaugurada no final de maio
O atendimento a pacientes no Hospital de Clínicas de São Bernardo deve ser iniciado no final de maio de 2013. A previsão era que a unidade fosse entregue neste mês, com parte das obras físicas e instalação de equipamentos ainda a serem concluídas. O hospital está sendo edificado na Região do Alvarenga.
De acordo com o secretário de Saúde, Arthur Chioro, a decisão de colocar o hospital em funcionamento no final de maio se deu para garantir a qualidade de atendimento. “Os pacientes poderiam ser atendidos, enquanto em outro local da unidade ocorrem obras, que gera sujeira, barulho e incômodo”, explicou.
No cronograma da empreiteira apresentado à Prefeitura, as obras físicas devem ser concluídas até o final de abril e serão necessários mais 30 dias para instalação de mobiliário e equipamentos, que ainda deverão ser testados antes de ser colocados em funcionamento. “Falta cerca de 20% da obra para ser concluída, como a cobertura externa e instalação de tubulação elétrica e hidráulica”, disse o secretário.
Etapas - Após o término da obra e instalação dos equipamentos, a previsão é que a unidade seja colocada em funcionamento em três etapas, sendo que a primeira prevê 70 leitos – 10 para UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulta, seis para neurocirurgia, 24 para ortopedia e traumatologia e 30 para clínica médica. Chioro prevê que o intervalo entre cada etapa gire em torno de três a quatro meses e que até o final de 2013 o hospital esteja funcionando em sua totalidade.
A segunda fase terá início no segundo semestre, com ampliação dos leitos de especialidades cirúrgicas e clínicas. O início da fase 3 deverá ocorrer no final de 2013, com oferta de serviços na área de diagnóstico por imagem.
“Temos que ter esse intervalo entre as etapas para que possamos avaliar o atendimento. Alguns serviços que estarão disponíveis também precisam de autorização do Ministério da Saúde e isso demora algum tempo. Caso do serviço de transplantes”, explicou o secretário.
Quando estiver funcionando em sua totalidade, o HC terá capacidade de realizar cerca de 10 mil consultas por mês, 1,5 mil internações e 1,5 mil cirurgias. O edifício terá três blocos e 11 pavimentos, além de ambulatório, Hospital Dia e Terapia Renal Substitutiva (destinada a procedimentos de hemodiálise). Do total de 293 leitos, 197 serão destinados à internação e 96 serão complementares, sendo 60 para a Unidade de Terapia Intensiva (20 pediátricos e 40 adultos), 29 para Recuperação Anestésica e 13 leitos de Hospital Dia.
Custo da obra é de R$ 155 milhões
A obra representa investimento de R$ 155 milhões, sendo que R$ 24 milhões foram utilizados para compra de equipamentos, que já foram adquiridos. O secretário ressaltou que parte da verba total foi repassada pelo Ministério da Saúde e R$ 10 milhões foram liberados pelo governo do Estado neste ano.
“Havia o compromisso do governo do Estado em investir R$ 43 milhões no HC. Porém, neste ano houve o acordo para liberação de R$ 20 milhões e o restante seria negociado no próximo ano. Até agora recebemos R$ 10 milhões. Já o governo federal investiu cerca de 55% do valor total”, salientou o secretário.
Quanto aos funcionários que irão trabalhar na unidade, Chioro explicou que muitos serão realocados do Hospital de Ensino Anchieta e do Hospital HMU (Municipal Universitário), porém já houve concurso público para contratações. Ao todo serão cerca de 1,5 mil profissionais atuando no HC.
Cirurgias que serão oferecidas no Hospital de Clínicas
Internações clínicas envolverão as especialidades de: cardiologia, nefrologia, doenças infecto-contagiosas, pneumologia, reumatologia, gastroenterologia, neurologia, hematologia, dermatologia, pediatria e psiquiatria para tratamento de dependentes de álcool e drogas e unidade de desintoxicação, além do atendimento nas especialidades clínicas pediátricas.
Internações cirúrgicas abrangerão as especialidades de: neurocirurgia, traumato-ortopedia, cirurgia vascular, cirurgia cardíaca, cirurgia do aparelho digestório e coloproctologia, cirurgia torácica, cirurgia de cabeça e pescoço, otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia, cirurgia dermatológica, cirurgia plástica, transplante de órgãos como rins, córnea e cirurgias ortopédicas eletivas de grande porte, além do atendimento nas especialidades cirúrgicas pediátricas.
O atendimento a pacientes no Hospital de Clínicas de São Bernardo deve ser iniciado no final de maio de 2013. A previsão era que a unidade fosse entregue neste mês, com parte das obras físicas e instalação de equipamentos ainda a serem concluídas. O hospital está sendo edificado na Região do Alvarenga.
De acordo com o secretário de Saúde, Arthur Chioro, a decisão de colocar o hospital em funcionamento no final de maio se deu para garantir a qualidade de atendimento. “Os pacientes poderiam ser atendidos, enquanto em outro local da unidade ocorrem obras, que gera sujeira, barulho e incômodo”, explicou.
No cronograma da empreiteira apresentado à Prefeitura, as obras físicas devem ser concluídas até o final de abril e serão necessários mais 30 dias para instalação de mobiliário e equipamentos, que ainda deverão ser testados antes de ser colocados em funcionamento. “Falta cerca de 20% da obra para ser concluída, como a cobertura externa e instalação de tubulação elétrica e hidráulica”, disse o secretário.
Etapas - Após o término da obra e instalação dos equipamentos, a previsão é que a unidade seja colocada em funcionamento em três etapas, sendo que a primeira prevê 70 leitos – 10 para UTI (Unidade de Terapia Intensiva) adulta, seis para neurocirurgia, 24 para ortopedia e traumatologia e 30 para clínica médica. Chioro prevê que o intervalo entre cada etapa gire em torno de três a quatro meses e que até o final de 2013 o hospital esteja funcionando em sua totalidade.
A segunda fase terá início no segundo semestre, com ampliação dos leitos de especialidades cirúrgicas e clínicas. O início da fase 3 deverá ocorrer no final de 2013, com oferta de serviços na área de diagnóstico por imagem.
“Temos que ter esse intervalo entre as etapas para que possamos avaliar o atendimento. Alguns serviços que estarão disponíveis também precisam de autorização do Ministério da Saúde e isso demora algum tempo. Caso do serviço de transplantes”, explicou o secretário.
Quando estiver funcionando em sua totalidade, o HC terá capacidade de realizar cerca de 10 mil consultas por mês, 1,5 mil internações e 1,5 mil cirurgias. O edifício terá três blocos e 11 pavimentos, além de ambulatório, Hospital Dia e Terapia Renal Substitutiva (destinada a procedimentos de hemodiálise). Do total de 293 leitos, 197 serão destinados à internação e 96 serão complementares, sendo 60 para a Unidade de Terapia Intensiva (20 pediátricos e 40 adultos), 29 para Recuperação Anestésica e 13 leitos de Hospital Dia.
Custo da obra é de R$ 155 milhões
A obra representa investimento de R$ 155 milhões, sendo que R$ 24 milhões foram utilizados para compra de equipamentos, que já foram adquiridos. O secretário ressaltou que parte da verba total foi repassada pelo Ministério da Saúde e R$ 10 milhões foram liberados pelo governo do Estado neste ano.
“Havia o compromisso do governo do Estado em investir R$ 43 milhões no HC. Porém, neste ano houve o acordo para liberação de R$ 20 milhões e o restante seria negociado no próximo ano. Até agora recebemos R$ 10 milhões. Já o governo federal investiu cerca de 55% do valor total”, salientou o secretário.
Quanto aos funcionários que irão trabalhar na unidade, Chioro explicou que muitos serão realocados do Hospital de Ensino Anchieta e do Hospital HMU (Municipal Universitário), porém já houve concurso público para contratações. Ao todo serão cerca de 1,5 mil profissionais atuando no HC.
Cirurgias que serão oferecidas no Hospital de Clínicas
Internações clínicas envolverão as especialidades de: cardiologia, nefrologia, doenças infecto-contagiosas, pneumologia, reumatologia, gastroenterologia, neurologia, hematologia, dermatologia, pediatria e psiquiatria para tratamento de dependentes de álcool e drogas e unidade de desintoxicação, além do atendimento nas especialidades clínicas pediátricas.
Internações cirúrgicas abrangerão as especialidades de: neurocirurgia, traumato-ortopedia, cirurgia vascular, cirurgia cardíaca, cirurgia do aparelho digestório e coloproctologia, cirurgia torácica, cirurgia de cabeça e pescoço, otorrinolaringologia, oftalmologia, urologia, cirurgia dermatológica, cirurgia plástica, transplante de órgãos como rins, córnea e cirurgias ortopédicas eletivas de grande porte, além do atendimento nas especialidades cirúrgicas pediátricas.
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