DATA DA PUBLICAÇÃO 28/06/2011 | Saúde e Ciência
Hospital da Mulher incentiva leitura e confecção de artesanato
Além de manter o cérebro mais ativo e beneficiar a massa encefálica, como comprovam estudos científicos, a leitura é agradável forma de entretenimento. Diverte, traz conhecimentos e proporciona momentos de descontração. Foi pensando nas utilidades do hábito de ler que o Hospital da Mulher de Santo André implantou a campanha “Ler faz bem à saúde”, que consiste em levar às pacientes internadas exemplares de revistas e livros.
A intenção é amenizar o estresse natural de estar retido em um ambiente hospitalar. “Queremos que elas se ocupem de assuntos que não seja apenas falar de doença, de internação ou do bebê que precisou ficar na UTI. Isso é uma fonte de angústia e ansiedade. A leitura vai ajudar a mudar o tema das conversas e a ocupar o tempo de maneira mais proveitosa e amena” – confia Amauri Chincho, superintendente do Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, administrado pela Fundação do ABC em parceria com a Prefeitura.
Outra forma encontrada para que as internas utilizem o tempo de forma produtiva e criativa está na implantação de um espaço para trabalhos manuais e troca de experiências, chamado Projeto Criatividade. A iniciativa tem apoio de psicólogas e Doulas que atuam na instituição -- voluntárias que dão suporte físico e emocional às pacientes durante e após o parto.
“A ansiedade gerada pela ociosidade é desfavorável ao tratamento necessário durante a internação, resultando algumas vezes na evasão dessas gestantes. A abertura de um espaço para escuta atenta, intervenções e criações artísticas, compartilhadas em grupo, proporcionará às gestantes momentos de reflexão e experiências interpessoais significativas” – acredita Amauri Chincho.
Os materiais para bordados e pintura utilizados nas oficinas são trazidos pelas Doulas. Os planos são de que os encontros ocorram na Sala de Interatividade duas vezes por semana envolvendo gestantes internadas na clínica cirúrgica, que levam de presente os materiais confeccionados.
Cérebro ativo: Além de coletar revistas e livros entre funcionários para o projeto de leitura, a Biblioteca Universitária do Hospital da Mulher-FUABC já ganhou adesão da Editora Globo, que enviará todo mês 100 exemplares de variados títulos, e da Revista da Coop, com 150 exemplares. Um carrinho foi especialmente preparado para percorrer as alas da internação e levar as publicações duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde, para que haja possibilidade de variar a leitura. Na maternidade, a estadia de uma paciente varia de 2 a 3 dias, na cirurgia pode chegar a 5 dias e na UTI neonatal o tempo médio pode se estender por 10 dias.
O neurologista e coordenador do NEA (Núcleo Especial de Aprendizagem) da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, dr. Rubens Wajnsztejn, é um entusiasta da leitura como um dos melhores exercícios da memória e importante aliado de um cérebro saudável. “Ler estimula os circuitos internos do cérebro, mantendo-o ativo quer na coleta e armazenamento de informações, quer em algo apenas para distrair. O importante é diversificar os temas” – comenta.
A intenção é amenizar o estresse natural de estar retido em um ambiente hospitalar. “Queremos que elas se ocupem de assuntos que não seja apenas falar de doença, de internação ou do bebê que precisou ficar na UTI. Isso é uma fonte de angústia e ansiedade. A leitura vai ajudar a mudar o tema das conversas e a ocupar o tempo de maneira mais proveitosa e amena” – confia Amauri Chincho, superintendente do Hospital da Mulher Maria José dos Santos Stein, administrado pela Fundação do ABC em parceria com a Prefeitura.
Outra forma encontrada para que as internas utilizem o tempo de forma produtiva e criativa está na implantação de um espaço para trabalhos manuais e troca de experiências, chamado Projeto Criatividade. A iniciativa tem apoio de psicólogas e Doulas que atuam na instituição -- voluntárias que dão suporte físico e emocional às pacientes durante e após o parto.
“A ansiedade gerada pela ociosidade é desfavorável ao tratamento necessário durante a internação, resultando algumas vezes na evasão dessas gestantes. A abertura de um espaço para escuta atenta, intervenções e criações artísticas, compartilhadas em grupo, proporcionará às gestantes momentos de reflexão e experiências interpessoais significativas” – acredita Amauri Chincho.
Os materiais para bordados e pintura utilizados nas oficinas são trazidos pelas Doulas. Os planos são de que os encontros ocorram na Sala de Interatividade duas vezes por semana envolvendo gestantes internadas na clínica cirúrgica, que levam de presente os materiais confeccionados.
Cérebro ativo: Além de coletar revistas e livros entre funcionários para o projeto de leitura, a Biblioteca Universitária do Hospital da Mulher-FUABC já ganhou adesão da Editora Globo, que enviará todo mês 100 exemplares de variados títulos, e da Revista da Coop, com 150 exemplares. Um carrinho foi especialmente preparado para percorrer as alas da internação e levar as publicações duas vezes ao dia, pela manhã e à tarde, para que haja possibilidade de variar a leitura. Na maternidade, a estadia de uma paciente varia de 2 a 3 dias, na cirurgia pode chegar a 5 dias e na UTI neonatal o tempo médio pode se estender por 10 dias.
O neurologista e coordenador do NEA (Núcleo Especial de Aprendizagem) da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, dr. Rubens Wajnsztejn, é um entusiasta da leitura como um dos melhores exercícios da memória e importante aliado de um cérebro saudável. “Ler estimula os circuitos internos do cérebro, mantendo-o ativo quer na coleta e armazenamento de informações, quer em algo apenas para distrair. O importante é diversificar os temas” – comenta.
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