DATA DA PUBLICAÇÃO 24/09/2012 | Saúde e Ciência
Hospital Anchieta aprimora gestão de leitos
Estratégia do recém-criado Núcleo Interno de Regulação reduz média de dias de internação e otimiza ocupação de leitos
Vermelho, amarelo e verde são cores universais que disciplinam não só a movimentação do trânsito. Também estão ajudando a monitorar o fluxo interno de pacientes internados no Hospital de Ensino Anchieta de São Bernardo, dentro de trabalho estruturado pelo recém-instalado NIR (Núcleo Interno de Regulação). O resultado é animador. A partir do acompanhamento em tempo real da ocupação dos leitos pelas cores verde, amarelo e vermelho, o HA reduziu a média de permanência de 8 dias em maio para 7 dias em agosto último. Isso não é pouco. Como o HA conta com 140 leitos, um dia a menos na estatística mensal de cada leito significa, em tese, receber 140 pacientes a mais por mês.
“Estávamos na faixa de 8 dias de ocupação por paciente, o que significava sinal vermelho, em que é preciso intervenção. Com o planejamento das entradas e da agenda de cirurgias, baixamos para o ‘amarelo’, um nível intermediário de atenção na ocupação de leitos, que vai de 5 a 7 dias”, explica o enfermeiro do NIR, Adriano Sousa. A meta é chegar ao sinal verde, de permanência de até 4 dias, período ideal para um hospital de perfil cirúrgico.
A redução no indicador de permanência também permitiu atingir outro grande feito: zerar o número de cirurgias canceladas por falta de leito nos primeiros três meses de atuação do NIR, que entrou em atividade em 9 de maio último. Antes desse período, a média de cirurgias suspensas por indisponibilidade de vaga no HA era de 5% sobre as cerca de 600 intervenções mensais.
O Núcleo Interno de Regulação é um setor técnico ligado diretamente ao Superintendente Dr. Daniel Beltrammi, responsável por sua implantação. Tem equipe composta pelo enfermeiro Adriano Rodrigues de Sousa, pelo médico Luiz Antonio Areas e pela assistente administrativa Raquel Leme, além da oficial administrativa Imaculada Aparecida D’Ambrosio.
Método Kan-Ban: O NIR do Hospital de Ensino Anchieta-Fundação do ABC foi implantado após um ano de capacitação do enfermeiro Adriano Sousa no curso de Especialização em Gestão da Clínica nas Redes Metropolitanas de Saúde, uma parceria do Ministério da Saúde com o Hospital Sirio-Libanês que enfatiza os preceitos do SUS e visa à formação de Redes de Atenção à Saúde. A ferramenta básica do NIR é o Kan-Ban, método que surgiu na década de 1950 no Japão, implementado pela montadora Toyota e adaptado à gestão hospitalar para monitoramento do tempo de permanência de pacientes.
O NIR conta com planilha online atualizada diariamente da situação dos internados (data da entrada, tipo de cirurgia e dias de internação). Pacientes que estão sinalizados em amarelo e vermelho, ou seja, acima de 5 dias, recebem monitoramento especial. “Paciente de hérnia deve ficar apenas um dia internado. No segundo dia, acende o sinal amarelo e vamos ver o que está ocorrendo”, exemplifica o enfermeiro Adriano.
Ponto importante para os resultados positivos é a existência de fina sintonia entre o NIR do HE, NIR do Pronto-Socorro Central de São Bernardo e Central de Regulação do Município. Assim, as agendas de cada unidade se complementam.
Vermelho, amarelo e verde são cores universais que disciplinam não só a movimentação do trânsito. Também estão ajudando a monitorar o fluxo interno de pacientes internados no Hospital de Ensino Anchieta de São Bernardo, dentro de trabalho estruturado pelo recém-instalado NIR (Núcleo Interno de Regulação). O resultado é animador. A partir do acompanhamento em tempo real da ocupação dos leitos pelas cores verde, amarelo e vermelho, o HA reduziu a média de permanência de 8 dias em maio para 7 dias em agosto último. Isso não é pouco. Como o HA conta com 140 leitos, um dia a menos na estatística mensal de cada leito significa, em tese, receber 140 pacientes a mais por mês.
“Estávamos na faixa de 8 dias de ocupação por paciente, o que significava sinal vermelho, em que é preciso intervenção. Com o planejamento das entradas e da agenda de cirurgias, baixamos para o ‘amarelo’, um nível intermediário de atenção na ocupação de leitos, que vai de 5 a 7 dias”, explica o enfermeiro do NIR, Adriano Sousa. A meta é chegar ao sinal verde, de permanência de até 4 dias, período ideal para um hospital de perfil cirúrgico.
A redução no indicador de permanência também permitiu atingir outro grande feito: zerar o número de cirurgias canceladas por falta de leito nos primeiros três meses de atuação do NIR, que entrou em atividade em 9 de maio último. Antes desse período, a média de cirurgias suspensas por indisponibilidade de vaga no HA era de 5% sobre as cerca de 600 intervenções mensais.
O Núcleo Interno de Regulação é um setor técnico ligado diretamente ao Superintendente Dr. Daniel Beltrammi, responsável por sua implantação. Tem equipe composta pelo enfermeiro Adriano Rodrigues de Sousa, pelo médico Luiz Antonio Areas e pela assistente administrativa Raquel Leme, além da oficial administrativa Imaculada Aparecida D’Ambrosio.
Método Kan-Ban: O NIR do Hospital de Ensino Anchieta-Fundação do ABC foi implantado após um ano de capacitação do enfermeiro Adriano Sousa no curso de Especialização em Gestão da Clínica nas Redes Metropolitanas de Saúde, uma parceria do Ministério da Saúde com o Hospital Sirio-Libanês que enfatiza os preceitos do SUS e visa à formação de Redes de Atenção à Saúde. A ferramenta básica do NIR é o Kan-Ban, método que surgiu na década de 1950 no Japão, implementado pela montadora Toyota e adaptado à gestão hospitalar para monitoramento do tempo de permanência de pacientes.
O NIR conta com planilha online atualizada diariamente da situação dos internados (data da entrada, tipo de cirurgia e dias de internação). Pacientes que estão sinalizados em amarelo e vermelho, ou seja, acima de 5 dias, recebem monitoramento especial. “Paciente de hérnia deve ficar apenas um dia internado. No segundo dia, acende o sinal amarelo e vamos ver o que está ocorrendo”, exemplifica o enfermeiro Adriano.
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