DATA DA PUBLICAÇÃO 19/02/2016 | Geral
Horário de verão se encerra à meia-noite deste sábado
Após quatro meses, acaba na noite deste sábado (20/02) para domingo (21/02), o horário brasileiro de verão; dias ficarão mais escuros a partir das 17h. Foto: Andris Bovo
Relógios devem ser atrasados em uma hora em dez estados, incluindo São Paulo e Distrito Federal
O horário de verão acaba à meia-noite de sábado (21/02) para domingo (22/02), quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora. O objetivo do horário de verão é estimular o uso racional da energia elétrica, aproveitando melhor a luz solar. Nesta estação do ano, entre outubro e fevereiro, os dias duram mais em regiões subtropicais, por conta da posição da Terra em relação ao sol.
A mudança é válida para dez estados. O sistema vigora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Estão incluídos os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
Conforme estipulado pelo Ministério de Minas e Energia, o horário de verão tem a duração de quatro meses, do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do próximo ano. A mudança está oficializada no decreto federal nº 6.558, de 2008, revisado em 2013.
Com a economia de energia, o governo federal somou ganhos maiores que R$ 7 bilhões por ano, valor que seria investido em um sistema elétrico para atender um consumo maior, mas foi evitado pela mudança no horário. Com isso, aproximadamente 2.610 MW (megawatts) foram poupados.
O Ministério de Minas e Energia informou por meio de nota no início do horário de verão que, nos últimos dez anos, a medida possibilitou reduzir em média 4,6% na demanda por energia no horário de pico.
Conforme projeção da Pasta, a economia equivale ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes. O horário de verão é uma política pública utilizada desde 1931, quando o presidente Getúlio Vargas estava no poder. Entretanto, a medida teve alguns intervalos ao longo dos anos.
VOOS
Diante da mudança de horário, as principais linhas aéreas do País alertam para que os passageiros fiquem atentos aos horários dos voos domésticos e internacionais para evitar imprevistos na hora do embarque. Ainda conforme as companhias aéreas, os bilhetes para domingo já foram emitidos com os horários corretos de embarque e desembarque.
Adaptação ao horário pode levar 15 dias
A mudança na hora de dormir e acordar afeta a produção de hormônios e impacta diretamente na saúde e bem-estar da população. O cardiologista Agnaldo Píspico explicou, em entrevista à Agência Brasil, que o período de adaptação na mudança de horário é de em média 15 dias.
A recomendação para passar por esse período, amenizando os efeitos prejudiciais, é evitar alimentos estimulantes antes de dormir, como café, chocolate e chá preto. Exercícios físicos não são recomendados no período da noite. A recomendação é fazer atividades físicas pela manhã para que à noite o corpo desacelere para dormir com mais facilidade.
Também em entrevista à Agência Brasil, o neurologista Ricardo de Campos ressaltou que alguns grupos de pessoas sofrem mais com a mudança. São pessoas com problemas cardíacos, endócrinos, idosos ou quem tem hipertensão. Neste caso, os problemas de saúde podem ficar mais evidentes. “Ou até mesmo alterações do rendimento de trabalho por irritação, alterações do humor, tudo o que a gente conhece com o sono alterado para mais ou para menos”, afirmou o especialista.
O horário de verão acaba à meia-noite de sábado (21/02) para domingo (22/02), quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora. O objetivo do horário de verão é estimular o uso racional da energia elétrica, aproveitando melhor a luz solar. Nesta estação do ano, entre outubro e fevereiro, os dias duram mais em regiões subtropicais, por conta da posição da Terra em relação ao sol.
A mudança é válida para dez estados. O sistema vigora nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Estão incluídos os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal.
Conforme estipulado pelo Ministério de Minas e Energia, o horário de verão tem a duração de quatro meses, do terceiro domingo de outubro até o terceiro domingo de fevereiro do próximo ano. A mudança está oficializada no decreto federal nº 6.558, de 2008, revisado em 2013.
Com a economia de energia, o governo federal somou ganhos maiores que R$ 7 bilhões por ano, valor que seria investido em um sistema elétrico para atender um consumo maior, mas foi evitado pela mudança no horário. Com isso, aproximadamente 2.610 MW (megawatts) foram poupados.
O Ministério de Minas e Energia informou por meio de nota no início do horário de verão que, nos últimos dez anos, a medida possibilitou reduzir em média 4,6% na demanda por energia no horário de pico.
Conforme projeção da Pasta, a economia equivale ao consumo mensal de energia da cidade de Brasília, com 2,8 milhões de habitantes. O horário de verão é uma política pública utilizada desde 1931, quando o presidente Getúlio Vargas estava no poder. Entretanto, a medida teve alguns intervalos ao longo dos anos.
VOOS
Diante da mudança de horário, as principais linhas aéreas do País alertam para que os passageiros fiquem atentos aos horários dos voos domésticos e internacionais para evitar imprevistos na hora do embarque. Ainda conforme as companhias aéreas, os bilhetes para domingo já foram emitidos com os horários corretos de embarque e desembarque.
Adaptação ao horário pode levar 15 dias
A mudança na hora de dormir e acordar afeta a produção de hormônios e impacta diretamente na saúde e bem-estar da população. O cardiologista Agnaldo Píspico explicou, em entrevista à Agência Brasil, que o período de adaptação na mudança de horário é de em média 15 dias.
A recomendação para passar por esse período, amenizando os efeitos prejudiciais, é evitar alimentos estimulantes antes de dormir, como café, chocolate e chá preto. Exercícios físicos não são recomendados no período da noite. A recomendação é fazer atividades físicas pela manhã para que à noite o corpo desacelere para dormir com mais facilidade.
Também em entrevista à Agência Brasil, o neurologista Ricardo de Campos ressaltou que alguns grupos de pessoas sofrem mais com a mudança. São pessoas com problemas cardíacos, endócrinos, idosos ou quem tem hipertensão. Neste caso, os problemas de saúde podem ficar mais evidentes. “Ou até mesmo alterações do rendimento de trabalho por irritação, alterações do humor, tudo o que a gente conhece com o sono alterado para mais ou para menos”, afirmou o especialista.
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