DATA DA PUBLICAÇÃO 16/06/2008 | Veículos
Honda investe R$ 130 mi no Brasil
O crescimento do mercado brasileiro de automóveis e a alta procura por veículos da Honda incentivaram a montadora a investir R$ 130 milhões na construção, em sua fábrica de Sumaré (SP), de uma unidade para fundição e usinagem de blocos e cabeçotes, que antes eram importados do Japão. Para trabalhar na nova área de 13,5 mil m² foram contratados 180 funcionários.
Segundo o gerente de produção da Honda, Bruno Gobbi, essas peças eram importadas do Japão e só passaram a ser produzidas aqui porque a unidade brasileira já atingiu o patamar de 100 mil veículos por ano. "Se o volume de produção não fosse alto não haveria justificativa para um investimento deste porte."
O setor de power train (motores) tem capacidade para produzir 12,5 mil unidades por mês atualmente, mas a empresa planeja aumentar esse volume para 16,3 mil até o segundo semestre de 2009, quando entra em funcionamento uma nova fábrica na Argentina. "Parte dos motores produzidos aqui será enviada para essa fábrica", diz Gobbi.
Com o investimento, aumenta o índice de nacionalização dos veículos da marca, que é de 70% no caso do modelo Civic e de 80% no Fit. "Nos dois casos a nacionalização passará a ser de 90%".
Preços - Segundo Gobbi, a unidade de fundição e usinagem de Sumaré produz com a mesma qualidade da matriz, no Japão. Mas o fim das importações de blocos e cabeçotes não resultará em redução de preços ao consumidor.
A razão, segundo o diretor Industrial da Honda, Horácio Natsumeda, é o alto volume de investimentos necessários para a implementação desta nova área aliada à contratação de funcionários e desenvolvimento de novos fornecedores aqui no Brasil.
"Esses fatores fazem com que os custos de produção aumentem. Por isso, eles terão de ser contrabalanceados pelo aumento de eficiência, agilidade nas providências de melhorias do processo produtivo, redução de estoques e redução do custo de logística", declara Natsumeda.
Desde que inaugurou a unidade de Sumaré, a Honda já vendeu no Brasil cerca de 425 mil automóveis.
Segundo o gerente de produção da Honda, Bruno Gobbi, essas peças eram importadas do Japão e só passaram a ser produzidas aqui porque a unidade brasileira já atingiu o patamar de 100 mil veículos por ano. "Se o volume de produção não fosse alto não haveria justificativa para um investimento deste porte."
O setor de power train (motores) tem capacidade para produzir 12,5 mil unidades por mês atualmente, mas a empresa planeja aumentar esse volume para 16,3 mil até o segundo semestre de 2009, quando entra em funcionamento uma nova fábrica na Argentina. "Parte dos motores produzidos aqui será enviada para essa fábrica", diz Gobbi.
Com o investimento, aumenta o índice de nacionalização dos veículos da marca, que é de 70% no caso do modelo Civic e de 80% no Fit. "Nos dois casos a nacionalização passará a ser de 90%".
Preços - Segundo Gobbi, a unidade de fundição e usinagem de Sumaré produz com a mesma qualidade da matriz, no Japão. Mas o fim das importações de blocos e cabeçotes não resultará em redução de preços ao consumidor.
A razão, segundo o diretor Industrial da Honda, Horácio Natsumeda, é o alto volume de investimentos necessários para a implementação desta nova área aliada à contratação de funcionários e desenvolvimento de novos fornecedores aqui no Brasil.
"Esses fatores fazem com que os custos de produção aumentem. Por isso, eles terão de ser contrabalanceados pelo aumento de eficiência, agilidade nas providências de melhorias do processo produtivo, redução de estoques e redução do custo de logística", declara Natsumeda.
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