DATA DA PUBLICAÇÃO 27/10/2014 | Veículos
Honda cortará salário de executivos após 5º recall do Fit em 1 ano
Diretores do alto escalão receberão até 20% menos nos próximos meses.
Pela 1ª vez, empresa cria cargo para supervisionar melhora na qualidade.
A Honda anunciou na quinta-feira (23) que seus executivos do mais alto escalão terão redução temporária de salários por causa de uma sequência de problemas de qualidade, que provocaram o 5º recall do novo Fit híbrido no Japão em menos de 1 ano.
Nos próximos 3 meses, o diretor-executivo Takanobu Ito sofrerá redução de 20% na folha de pagamento, enquanto outros diretores terão corte de 10%, incluindo o presidente da Honda, Fumihiko Ike, e o vice-presidente executivo, Tetsuo Iwamura.
A fabricante também apontou pela primeira vez um gerente sênior para supervisionar a melhoria da qualidade dos produtos. "Nós causamos inconveniências a muitos clientes e pedimos sinceras desculpas", afirmou um porta-voz da Honda.
Segurança
O último recall do Fit híbrido - que não é vendido no Brasil - foi provocado por uma falha no airbag produzido pela Takata, que afeta milhões de veículos no mundo inteiro. Embora o problema seja conhecido há anos, a nova onda de campanhas ocorre após acidentes com carros da Honda que resultaram em 4 mortes - todas ligadas ao defeito na bolsa inflável.
Desde outubro de 2013, um mês após o lançamento no Japão, os donos do Fit Hybrid foram chamados 3 vezes devido a problemas com a nova transmissão de dupla embreagem e 7 velocidades. Outro recall foi por barulhos, que também apareceram no Vezel/HR-V - utilitário esportivo que será produzido no Brasil.
Airbag
Nos veículos afetados, a bolsa do lado do motorista pode conter um sistema de enchimento que foi fabricado com uma peça incorreta. Quando ele é acionado, pode explodir com força excessiva e lançar fragmentos de metais no veículo, segundo informaram as montadoras. Cerca de 11 montadoras foram afetadas pela falha da Takata e, desde 2013, elas chamaram aproximadamente 16 milhões carros em todo o mundo para troca do componente, segundo a agência Reuters.
No Brasil, Toyota, Honda e Nissan já convocaram os proprietários de determinados modelos. Juntos, os recalls somam quase 54 mil carros, mas, segundo o Bom Dia Brasil, o atendimento ao chamado ainda é baixo e apenas 1 mil consumidores fizeram a troca. Recalls não têm prazo de validade: as montadoras têm obrigação de fazer o conserto a qualquer momento.
Pela 1ª vez, empresa cria cargo para supervisionar melhora na qualidade.
A Honda anunciou na quinta-feira (23) que seus executivos do mais alto escalão terão redução temporária de salários por causa de uma sequência de problemas de qualidade, que provocaram o 5º recall do novo Fit híbrido no Japão em menos de 1 ano.
Nos próximos 3 meses, o diretor-executivo Takanobu Ito sofrerá redução de 20% na folha de pagamento, enquanto outros diretores terão corte de 10%, incluindo o presidente da Honda, Fumihiko Ike, e o vice-presidente executivo, Tetsuo Iwamura.
A fabricante também apontou pela primeira vez um gerente sênior para supervisionar a melhoria da qualidade dos produtos. "Nós causamos inconveniências a muitos clientes e pedimos sinceras desculpas", afirmou um porta-voz da Honda.
Segurança
O último recall do Fit híbrido - que não é vendido no Brasil - foi provocado por uma falha no airbag produzido pela Takata, que afeta milhões de veículos no mundo inteiro. Embora o problema seja conhecido há anos, a nova onda de campanhas ocorre após acidentes com carros da Honda que resultaram em 4 mortes - todas ligadas ao defeito na bolsa inflável.
Desde outubro de 2013, um mês após o lançamento no Japão, os donos do Fit Hybrid foram chamados 3 vezes devido a problemas com a nova transmissão de dupla embreagem e 7 velocidades. Outro recall foi por barulhos, que também apareceram no Vezel/HR-V - utilitário esportivo que será produzido no Brasil.
Airbag
Nos veículos afetados, a bolsa do lado do motorista pode conter um sistema de enchimento que foi fabricado com uma peça incorreta. Quando ele é acionado, pode explodir com força excessiva e lançar fragmentos de metais no veículo, segundo informaram as montadoras. Cerca de 11 montadoras foram afetadas pela falha da Takata e, desde 2013, elas chamaram aproximadamente 16 milhões carros em todo o mundo para troca do componente, segundo a agência Reuters.
No Brasil, Toyota, Honda e Nissan já convocaram os proprietários de determinados modelos. Juntos, os recalls somam quase 54 mil carros, mas, segundo o Bom Dia Brasil, o atendimento ao chamado ainda é baixo e apenas 1 mil consumidores fizeram a troca. Recalls não têm prazo de validade: as montadoras têm obrigação de fazer o conserto a qualquer momento.
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