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DATA DA PUBLICAÇÃO 20/08/2007 | Geral
Homenagem às vítimas do Airbus interdita avenida em São Paulo
Cerca de 130 familiares das vítimas do vôo 3054 da TAM interditaram na tarde desta sexta-feira o trânsito na Avenida Washington Luís, em São Paulo. A paralisação durou cerca de cinco minutos.

Para não prejudicar o trânsito, eles decidiram não esperar pelo horário exato em que ocorreu o acidente (18h48) e encerraram o ato por volta das 18h35. As faixas foram então estendidas no muro e as rosas, jogadas nos escombros do prédio da TAM Express. A Polícia Militar estimou em 120 o número de participantes do ato.

Após exatamente um mês do acidente, os parentes chegaram aos destroços do edifício, onde a aeronave colidiu, para homenagear seus familiares que foram vítimas do maior acidente aéreo do país.

No local do acidente, vestidos com camisetas brancas e demonstrando emoção, eles formaram um círculo, e fizeram orações de mãos dadas. Ao final das preces, o grupo estendeu faixas com os dizeres "199 mortos. Quantas vítimas? " sobre os tapumes que cobrem os destroços do prédio e lançaram rosas brancas no local.

Durante a caminhada até o prédio da TAM Express, o pai de uma das vítimas, Jair Cesário, disse esperar pela punição dos culpados. "Essa é a grande motivação do movimento. Estamos fazendo um trabalho para que haja esse tipo de punição", afirmou. E acrescentou: "Quem são os responsáveis das empresas aéreas? Quem são os responsáveis pela fiscalização – a Anac e a Infraero? Essas pessoas são co-autoras de um crime hediondo que matou quase 200 pessoas. Se eles ficarem impunes, é uma porta aberta para continuar esse verdadeiro massacre humano, de inocentes".

Segundo ele, a intenção das famílias agora é "ingressar no Poder Judiciário na busca de responsabilidades, não só de reparação de danos mas, acima de tudo, de responsabilidade criminal".

Para Luiz Salcedo, pai de outra das vítimas do acidente, a tragédia estava anunciada: "Só esperavam o dia e a hora. Que ela iria ocorrer todo mundo sabia. Nosso grande empenho agora é alertar as autoridades e motivá-las a enfrentar esse problema". Salcedo ainda criticou a extensão da pista de Congonhas, ao afirmar que "nos Estados Unidos existem centenas de aeroportos com mais de 3 mil metros de pista e no Brasil, apenas oito".

Os familiares anunciaram nesta sexta que decidiram formar uma organização para lutar pelos seus direitos. No entanto, a diretoria e o estatuto da associação ainda não foram definidos.

Por Diário Online - Agência Brasil
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