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DATA DA PUBLICAÇÃO 31/08/2017 | Setecidades
Homem que matou sem-teto confessa crime
Homem que matou sem-teto confessa crime Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Foto: Claudinei Plaza/DGABC
Atualizada às 12h25

O andarilho Manoel Almeida da Silva, 46 anos, confessou ter matado a paulada dois moradores de rua no domingo, no bairro Casa Branca, em Santo André. Sem oferecer resistência, ele foi preso na manhã desta quinta-feira na Avenida João Ramalho e foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios da cidade. A touca que usava foi crucial para a identificação.

Assim que chegou à delegacia, Silva, que já tem passagens pela polícia pelos crimes de furto e violência doméstica, disse estar arrependido de seus atos. Segundo a polícia, o homem afirmou que sentiu necessidade de vingança por ter sido agredido pelas vítimas durante uma partida de dominó realizada no mesmo dia que o crime.

No fim da tarde de domingo, Silva arrancou uma barra de ferro do estacionamento de um salão de cabeleireiro e se dirigiu à calçada do Cini (Centro Integrado de Neurologia Infantil), na Rua Onze de Junho. Lá, dormiam Fabio Netto das Neves, 48, e o inglês Michael Steer Renshaw, 50, que foram agredidos, sem chance de defesa, segundo consta no BO (Boletim de Ocorrência) registrado no 1º DP (Centro). Imagens de câmeras de segurança instaladas em estabelecimentos da área não captaram o momento do crime, mas mostram o agressor se desfazendo da arma utilizada e deixando tranquilamente o local. As imagens exibem ainda um terceiro morador de rua que estaria com as vítimas, mas que conseguiu escapar das agressões. Ele ainda não foi encontrado.

LEMBRANÇA

Amigos que conviveram nas ruas com Neves e Renshaw contaram que o agressor sempre arrumava confusão. “Era por causa de cachaça”, lembra João Lucio Oliveira, 46, acrescentando que o homem apontou uma faca para ele durante uma briga motivada por bebida alcoólica.

A ex-moradora de rua Luciana Aparecida dos Santos, 36, que atualmente reside nas proximidades onde o crime ocorreu, também recordou que já se indispôs com Silva. “Ele é frio. Estou com medo”, disse ela, emocionada com a perda dos amigos. “Está doendo o nosso coração, eram irmãos da gente.”

Segundo moradores e comerciantes do entorno do bairro, as vítimas eram pessoas queridas e conhecidas por tratarem todos com educação.

Ainda conforme os amigos, Netto estudou Direito e tinha dois filhos. Renshaw já havia atuado como professor de inglês. “Ele me ensinou muitas palavras”, disse João Lucio Oliveira. “Eram pessoas nota 10, que nunca fizeram mal a ninguém. Todos gostavam deles e, aí, o cara faz isso”, lamentou.

Por Vanessa de Oliveira - Diário do Grande ABC
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