DATA DA PUBLICAÇÃO 22/02/2013 | Cidade
Homem mata cachorro no Jardim Mauá e causa revolta de vizinhos
Foto: Divulgação - Jornal Opinião Pública
Um caso de maus tratos a animais chocou os moradores do Jardim Mauá, em Mauá na última semana. Segundo relatos, um morador do bairro matou um cão da raça pitbull a golpes de faca na madrugada do dia 14. O fato causou revolta entre os vizinhos, que discutiram com o homem ao presenciarem o ato.
De acordo com o depoimento de uma moradora do bairro, identificada como R. V., na madrugada do dia 14 foram ouvidos gritos e latidos pela vizinhança, que chamaram a atenção dos moradores. Várias pessoas foram até a rua e presenciaram as agressões ao cão. Alguns vizinhos, indignados com a situação, começaram a discutir com o agressor, enquanto outros ligaram para a polícia.
Ainda segundo a moradora, os policiais não demoraram a chegar ao local e logo tentaram apaziguar a situação. “Entraram (na casa do agressor), viram o animal, conversaram com ele e depois deram voz de prisão”, disse a moradora, que lembra que ele estava muito alterado, antes da presença dos militares. “Dá pra ver no vídeo (a moradora gravou um vídeo de todo o ocorrido - acesse-o pelo link http://www.youtube.com/watch?v=pNFvAmf7HVQ) que ele estava com um pedaço de madeira e ameaçou alguns moradores”, revelou. O agressor foi conduzido pela policia para prestar esclarecimentos e logo em seguida foi liberado. A equipe do Jornal Opinião Publica tentou entrar em contato com o 1º e 2º DPs de Mauá, mas não obteve maiores informações sobre o caso.
Segundo nota da clinica que atendeu o animal na madrugada do dia 14, o cão chegou ao local com sérios ferimentos no “osso parietal esquerdo” e “apresentando diversos focos de hemorragia ativa”. Ainda de acordo com a nota, devido a “severidade da lesão, foi decidido pela execução da eutanásia” no animal.
O vereador Wagner Rubinelli (PT) também tomou conhecimento do caso e pediu maiores esclarecimentos sobre o caso, durante a última sessão da Câmara Municipal de Mauá. O parlamentar apresentou dois requerimentos cobrando informações, tanto sobre a morte do animal no Jardim Mauá, quanto sobre as atuais condições do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Mauá.
Por meio do requerimento de número 195/13, Rubinelli cobrou esclarecimentos por parte do 1º Distrito Policial de Mauá sobre as investigações do caso. Já no requerimento número 67/13, o vereador cobra, do Poder Executivo, informações sobre a atual situação do CCZ da cidade e dos animais que lá se encontram, sob justificativa de ser uma questão de interesse da sociedade.
“É função de um vereador ver a cidade como um todo. Preocupado com o tratamento que é dado aos animais em toda a cidade do ABC, não só pela defesa pública como também pelos munícipes da cidade. Os animais não possuem, atualmente, políticas públicas de responsabilidade por eles. Ser cidadão é também se preocupar com o meio ambiente e com os animais”, disse o parlamentar na tribuna.
Caso de agressão não é o primeiro
A vizinha também recorda que este não é o primeiro caso em que o agressor maltrata animais. Segundo ela, a pratica é constante desde que ele é morador do bairro, há aproximadamente nove anos. No entanto, as agressões nunca haviam sido flagradas. Os atos contam também com a participação da esposa do agressor, segundo ela. Quanto aos corpos dos animais, a moradora afirma que são jogados nas redondezas. “Jogavam (os corpos) no escadão. Alguns que a Lara recolheu, foram jogados no escadão. Outros foram para o lixo mesmo. Envolviam bem em uma caixa, em um saco de lixo e colocavam na lixeira”. R. V. também conta que ainda há, pelo menos, um animal na casa dos agressores.
Após o caso do último dia 14, a moradora também revelou que existe um certo receio com relação a possíveis represálias por parte do casal, mas que até o momento, nada aconteceu.
Segue abaixo a Lei Federal que fala sobre situações de maus tratos a animais.
Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98 “É considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Pena – Detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa.
Parágrafo 1º. – Incorre nas mesmas Penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
Parágrafo 2º. – A Pena é aumentada de 1 (um) terço a 1 (um) sexto se ocorrer a morte do(s) animal(is).”
Os atos de maus-tratos e crueldades mais comuns são:
- abandono;
- manter o animal preso por muito tempo sem água, comida e sem contato com seus donos/responsáveis, ou mantê-lo permanentemente em corrente;
- deixar o animal em lugar impróprio e anti-higiênico;
- envenenamento;
- agressão física a um animal indefeso;
- mutilação;
- utilizar animal em shows, apresentações ou trabalho que possa lhe causar pânico e sofrimento;
- não procurar um veterinário se o animal estiver doente.
De acordo com o depoimento de uma moradora do bairro, identificada como R. V., na madrugada do dia 14 foram ouvidos gritos e latidos pela vizinhança, que chamaram a atenção dos moradores. Várias pessoas foram até a rua e presenciaram as agressões ao cão. Alguns vizinhos, indignados com a situação, começaram a discutir com o agressor, enquanto outros ligaram para a polícia.
Ainda segundo a moradora, os policiais não demoraram a chegar ao local e logo tentaram apaziguar a situação. “Entraram (na casa do agressor), viram o animal, conversaram com ele e depois deram voz de prisão”, disse a moradora, que lembra que ele estava muito alterado, antes da presença dos militares. “Dá pra ver no vídeo (a moradora gravou um vídeo de todo o ocorrido - acesse-o pelo link http://www.youtube.com/watch?v=pNFvAmf7HVQ) que ele estava com um pedaço de madeira e ameaçou alguns moradores”, revelou. O agressor foi conduzido pela policia para prestar esclarecimentos e logo em seguida foi liberado. A equipe do Jornal Opinião Publica tentou entrar em contato com o 1º e 2º DPs de Mauá, mas não obteve maiores informações sobre o caso.
Segundo nota da clinica que atendeu o animal na madrugada do dia 14, o cão chegou ao local com sérios ferimentos no “osso parietal esquerdo” e “apresentando diversos focos de hemorragia ativa”. Ainda de acordo com a nota, devido a “severidade da lesão, foi decidido pela execução da eutanásia” no animal.
O vereador Wagner Rubinelli (PT) também tomou conhecimento do caso e pediu maiores esclarecimentos sobre o caso, durante a última sessão da Câmara Municipal de Mauá. O parlamentar apresentou dois requerimentos cobrando informações, tanto sobre a morte do animal no Jardim Mauá, quanto sobre as atuais condições do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) de Mauá.
Por meio do requerimento de número 195/13, Rubinelli cobrou esclarecimentos por parte do 1º Distrito Policial de Mauá sobre as investigações do caso. Já no requerimento número 67/13, o vereador cobra, do Poder Executivo, informações sobre a atual situação do CCZ da cidade e dos animais que lá se encontram, sob justificativa de ser uma questão de interesse da sociedade.
“É função de um vereador ver a cidade como um todo. Preocupado com o tratamento que é dado aos animais em toda a cidade do ABC, não só pela defesa pública como também pelos munícipes da cidade. Os animais não possuem, atualmente, políticas públicas de responsabilidade por eles. Ser cidadão é também se preocupar com o meio ambiente e com os animais”, disse o parlamentar na tribuna.
Caso de agressão não é o primeiro
A vizinha também recorda que este não é o primeiro caso em que o agressor maltrata animais. Segundo ela, a pratica é constante desde que ele é morador do bairro, há aproximadamente nove anos. No entanto, as agressões nunca haviam sido flagradas. Os atos contam também com a participação da esposa do agressor, segundo ela. Quanto aos corpos dos animais, a moradora afirma que são jogados nas redondezas. “Jogavam (os corpos) no escadão. Alguns que a Lara recolheu, foram jogados no escadão. Outros foram para o lixo mesmo. Envolviam bem em uma caixa, em um saco de lixo e colocavam na lixeira”. R. V. também conta que ainda há, pelo menos, um animal na casa dos agressores.
Após o caso do último dia 14, a moradora também revelou que existe um certo receio com relação a possíveis represálias por parte do casal, mas que até o momento, nada aconteceu.
Segue abaixo a Lei Federal que fala sobre situações de maus tratos a animais.
Artigo 32 da Lei Federal nº. 9.605/98 “É considerado crime praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
Pena – Detenção de 3 (três) meses a 1 (um) ano e multa.
Parágrafo 1º. – Incorre nas mesmas Penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animais vivos, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
Parágrafo 2º. – A Pena é aumentada de 1 (um) terço a 1 (um) sexto se ocorrer a morte do(s) animal(is).”
Os atos de maus-tratos e crueldades mais comuns são:
- abandono;
- manter o animal preso por muito tempo sem água, comida e sem contato com seus donos/responsáveis, ou mantê-lo permanentemente em corrente;
- deixar o animal em lugar impróprio e anti-higiênico;
- envenenamento;
- agressão física a um animal indefeso;
- mutilação;
- utilizar animal em shows, apresentações ou trabalho que possa lhe causar pânico e sofrimento;
- não procurar um veterinário se o animal estiver doente.
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