DATA DA PUBLICAÇÃO 05/06/2009 | Cidade
Histórias de descaso se acumulam no Hospital Nardini
A Prefeitura de Mauá ainda não divulgou o que pretende fazer, mas a população continua à espera de soluções em frente ao Hospital Doutor Radamés Nardini. Dia após dia, os discursos de repetem e os problemas também. Ontem não foi diferente.
A situação de Valdomiro Antunes, 63 anos, é mais um caso emblemático da situação complicada em que se encontra o hospital. Ele está há mais de uma semana internado e a família lamenta que o aposentado tenha ficado por três dias sem receber a visita de um clínico. "Uma das médicas falou que não poderia deixar o pronto-socorro para atender ao meu pai", afirmou Roberta de Carvalho Antunes, 18 anos.
A história da família Antunes começou no dia 27, quando Valdomiro teve convulsões decorrentes de abstinência alcoólica. Levado ao hospital, passou um dia no corredor, até ser encaminhado para o setor de repouso.
Conseguiu a transferência para um leito no sexto andar somente anteontem. A mudança também traz transtornos à família. "O elevador está quebrado, e temos que subir as escadas", diz a mulher, Neusa. A filha contou 70 degraus entre o térreo e o quarto do pai.
A doméstica Luzia Maria de Souza, 56, também tem do que reclamar. Pelo segundo dia consecutivo, tentava passar por ortopedista, para resolver os problemas decorrentes de um desgaste no joelho. "No horário em que cheguei, disseram que eles estavam atendendo no setor de emergência. Voltei hoje e, como sempre, me mandaram ficar sentada esperando."
Enquanto a população reclama, o Ministério Público segue analisando o relatório entregue na última sexta-feira, a resposta solicitada pela Justiça aos problemas relatados em ação civil instaurada ainda em 2007.
A situação de Valdomiro Antunes, 63 anos, é mais um caso emblemático da situação complicada em que se encontra o hospital. Ele está há mais de uma semana internado e a família lamenta que o aposentado tenha ficado por três dias sem receber a visita de um clínico. "Uma das médicas falou que não poderia deixar o pronto-socorro para atender ao meu pai", afirmou Roberta de Carvalho Antunes, 18 anos.
A história da família Antunes começou no dia 27, quando Valdomiro teve convulsões decorrentes de abstinência alcoólica. Levado ao hospital, passou um dia no corredor, até ser encaminhado para o setor de repouso.
Conseguiu a transferência para um leito no sexto andar somente anteontem. A mudança também traz transtornos à família. "O elevador está quebrado, e temos que subir as escadas", diz a mulher, Neusa. A filha contou 70 degraus entre o térreo e o quarto do pai.
A doméstica Luzia Maria de Souza, 56, também tem do que reclamar. Pelo segundo dia consecutivo, tentava passar por ortopedista, para resolver os problemas decorrentes de um desgaste no joelho. "No horário em que cheguei, disseram que eles estavam atendendo no setor de emergência. Voltei hoje e, como sempre, me mandaram ficar sentada esperando."
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