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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/12/2011 | Cultura
História de Paranapiacaba é contada por ferroviários
Trabalhadores são personagens principais em documentário produzido por instituições de ensino locais

A partir de março, 50 instituições de ensino e entidades de preservação da memória da Região terão a oportunidade de servirem de sala de cinema para a exibição do documentário “Transformação Sensível, Neblina sobre Trilho”, que trata da história da Vila de Paranapiacaba e da relação dos trabalhadores com a ferrovia.

A fase de divulgação do filme é a terceira e última etapa do projeto de extensão multidisciplinar da Fundação Santo André, feito em parceria com a UFABC (Universidade Federal do ABC). Batizado de “História sobre Trilho”, o projeto de extensão é focado na trajetória da ferrovia Santos-Jundiaí, inaugurada em 1867 pela companhia inglesa São Paulo Railway.

A iniciativa foi elaborada em 2007 e o grupo de alunos responsável por contar a história da ferrovia, cuja concessão foi dada pelo Barão de Mauá, ficou responsável de retratá-la por intermédio da sétima arte. Depois de aprovado em um edital do MEC (Ministério da Cultura e Educação), a ação foi contemplada com R$ 30 mil de subsídio.

O critério de seleção dos locais que exibirão o filme de 36 minutos de duração foi o da proximidade da ferrovia, que ainda opera na vila somente com fins turísticos aos domingos e como passagem e manobra de trens de carga.

“Chegamos a reunir 30 horas de filmagens durante o período de pesquisa e produção”, informou a diretora do filme, Soraia Costa. O prazo para o término da obra foi determinado para 2010, porém a necessidade de novas tomadas e problemas com os recursos atrapalharam a conclusão. Mais da metade da verba voltou ao MEC e o trabalho só foi concluído com o patrocínio da UFABC.

“Além das exibições, outro resultado do projeto será um livro sobre a vila, considerada patrimônio da humanidade, e a respeito da sua memória social”, disse a diretora, formada em Ciências Sociais pela Fundação e moradora do bairro Marek, de Santo André.

Rumo - O trilho condutor do documentário fica por conta dos depoimentos dos ferroviários Diniz, Aldo do Som, Albério, Tião da Viola e Raphael Martinelli. Operários que narram “o cotidiano, as ações de movimentos sociais, a importância do patrimônio e a valorização da memória”, conforme declarou Soraia.
Intercalado com as entrevistas, o embasamento histórico foi dado por um colaborador da Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, Thomas Corrêa. Fotos antigas foram fornecidas por acervos e arquivos para auxiliar no relato da construção da vila de arquitetura inglesa, seu processo de tombamento pela Unesco (Organização para a Educação, a Ciência e a Cultura das Nações Unidas) em 2001, e seu posterior abandono.

Por Caio Luiz - ABCD Maior
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