DATA DA PUBLICAÇÃO 06/09/2013 | Cidade
Hélcio evita expectativa com vaga de Genoino
Foto: Marina Brandão/DGABC
O vice-prefeito e secretário de Habitação de Mauá, Hélcio Silva (PT), preferiu manter os pés no chão em relação à possibilidade de tomar posse em Brasília, após o deputado federal José Genoino (PT-SP) pedir aposentadoria por invalidez. O afastamento conduz o mauaense ao cargo, aumentando a representatividade do Grande ABC em Brasília.
Hélcio, primeiro suplente da bancada do PT em São Paulo, declarou que a solicitação do correligionário não lhe dará a vaga imediatamente por não configurar perda de mandato. Porém, se a junta médica do Congresso concluir que Genoino não tem condições de atuar como parlamentar, ele será afastado e conquistará aposentadoria equivalente ao salário de um deputado (R$ 26,7 mil mensais).
A cautela do vice-prefeito tem fundamento. Em janeiro, o petista recebeu ligação da Secretaria-geral da Câmara informando que ele poderia assumir a cadeira de Carlinhos Almeida (PT), que renunciou ao cargo para comandar o Paço de São José dos Campos.
Hélcio comunicou a mesa diretora da Câmara Municipal que a vaga pertencia ao ex-vereador da Capital Francisco Chagas (PT-SP), que teve o registro de candidatura indeferido pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral), caso revertido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Chagas tomou posse como deputado semanas depois do ocorrido.
A ida do mauaense para Brasília mudará o desenho das eleições de 2014. O vice-prefeito declarou publicamente que, caso ele se torne deputado federal, tentará a reeleição no ano que vem sem concorrência no PT municipal. Atualmente, o secretário de Serviços Urbanos, Rogério Santana (PT), e a ex-vereadora Cássia Rubinelli (PT) figuram entre virtuais antagonistas.
Se a Câmara dos Deputados convocar Hélcio, ele renunciará ao cargo de vice-prefeito. O martelo foi batido no começo do ano em comunhão com o chefe do Executivo, Donisete Braga (PT). A dupla avaliou que a cidade ganha mais com um deputado federal – a intenção do comandante do Paço é abrir um escritório na Capital Federal para auxiliar na captação de recursos. Mauá não tem um representante em Brasília desde 2003. O atual vereador Wagner Rubinelli (PT) ocupou cadeira entre 2003 e 2005 também como suplente.
ESCADINHA
O caminho de Hélcio até a iminência de se tornar deputado é longo. Com 64.938 votos em 2010, ele era o quinto suplente do partido. A trilha começou a ser pavimentada pela ida de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o Ministério do Esporte. Além da conquista de Almeida no Interior, a vitória de Fernando Haddad para prefeitura de São Paulo alçou dois deputados petistas paulistas para o primeiro escalão: José de Filippi Júnior e Jilmar Tatto para as secretarias de Saúde e de Transporte, respectivamente. Dessa forma, Hélcio ficou como primeiro suplente.
Hélcio, primeiro suplente da bancada do PT em São Paulo, declarou que a solicitação do correligionário não lhe dará a vaga imediatamente por não configurar perda de mandato. Porém, se a junta médica do Congresso concluir que Genoino não tem condições de atuar como parlamentar, ele será afastado e conquistará aposentadoria equivalente ao salário de um deputado (R$ 26,7 mil mensais).
A cautela do vice-prefeito tem fundamento. Em janeiro, o petista recebeu ligação da Secretaria-geral da Câmara informando que ele poderia assumir a cadeira de Carlinhos Almeida (PT), que renunciou ao cargo para comandar o Paço de São José dos Campos.
Hélcio comunicou a mesa diretora da Câmara Municipal que a vaga pertencia ao ex-vereador da Capital Francisco Chagas (PT-SP), que teve o registro de candidatura indeferido pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral), caso revertido no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Chagas tomou posse como deputado semanas depois do ocorrido.
A ida do mauaense para Brasília mudará o desenho das eleições de 2014. O vice-prefeito declarou publicamente que, caso ele se torne deputado federal, tentará a reeleição no ano que vem sem concorrência no PT municipal. Atualmente, o secretário de Serviços Urbanos, Rogério Santana (PT), e a ex-vereadora Cássia Rubinelli (PT) figuram entre virtuais antagonistas.
Se a Câmara dos Deputados convocar Hélcio, ele renunciará ao cargo de vice-prefeito. O martelo foi batido no começo do ano em comunhão com o chefe do Executivo, Donisete Braga (PT). A dupla avaliou que a cidade ganha mais com um deputado federal – a intenção do comandante do Paço é abrir um escritório na Capital Federal para auxiliar na captação de recursos. Mauá não tem um representante em Brasília desde 2003. O atual vereador Wagner Rubinelli (PT) ocupou cadeira entre 2003 e 2005 também como suplente.
ESCADINHA
O caminho de Hélcio até a iminência de se tornar deputado é longo. Com 64.938 votos em 2010, ele era o quinto suplente do partido. A trilha começou a ser pavimentada pela ida de Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para o Ministério do Esporte. Além da conquista de Almeida no Interior, a vitória de Fernando Haddad para prefeitura de São Paulo alçou dois deputados petistas paulistas para o primeiro escalão: José de Filippi Júnior e Jilmar Tatto para as secretarias de Saúde e de Transporte, respectivamente. Dessa forma, Hélcio ficou como primeiro suplente.
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