DATA DA PUBLICAÇÃO 22/03/2013 | Cidade
Hélcio defende candidato único a deputado federal
Esperando por uma oportunidade para assumir o posto de deputado federal, o suplente e vice-prefeito de Mauá, Hélcio Silva (PT), defende candidatura única do PT para buscar uma das 513 cadeiras na Câmara dos Deputados. O petista admitiu que seu nome será colocado para uma nova candidatura em 2014, mas terá de enfrentar a concorrência do secretário de Serviços Urbanos, Rogério Santana (PT), que também almeja o posto.
Hélcio considera que o petismo mauaense precisa fechar somente uma candidatura ao Congresso Nacional, caso obtenha êxito. O petista disse que o partido entrará nessa discussão ao longo deste ano. "O candidato a deputado federal precisa de 100 mil votos. Por isso, precisamos construir unidade em torno de uma candidatura. Se houver dois postulantes, um inviabilizará o outro", discorreu.
O petista avalia como "legítimo" o pontapé inicial dado por Rogério para se projetar ao Congresso Nacional. Na segunda-feira, o secretário se encontrou com o ex-vereador Irmão Ozelito em busca de adesão à empreitada.
O vice-prefeito reconhece o cenário desfavorável para novamente pleitear uma vaga em Brasília, visto que Rogério, assim como o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Junior (PT) - nome favorito para ser postulante a deputado estadual pelo PT mauaense -, foi um dos articuladores para o lançamento da chapa do atual gestor municipal Donisete Braga (PT) à eleição municipal, em detrimento da tentativa de reeleição de Oswaldo Dias (PT).
"(O fato de Paulo Eugenio e Rogério ajudarem Donisete na eleição municipal) Dá vantagem sim, sem dúvidas. É um conjunto de fatores que vão definir a candidatura: manifestação do prefeito, força do nome e militância", reconheceu. Hoje, Hélcio está mais ligado ao grupo de Oswaldo, enfraquecido após passar o comando do Paço para Donisete.
Nem mesmo a possibilidade de assumir como deputado federal neste ano entusiasma Hélcio em uma hipótese de reeleição. Hoje, ele é primeiro suplente na coligação na qual o PT fez parte na eleição de 2010, graças aos 64.938 votos obtidos e o deslocamento de outros parlamentares.
O cenário para Hélcio se mudar de Mauá para Brasília não é tão improvável, em decorrência do julgamento do Mensalão, que condenou os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP). O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), já sinalizou que pode acatar a ordem de cassação do STF (Supremo Tribunal Federal) aos envolvidos. Assim que um dos dois for cassado, Hélcio assume.
Apesar da possibilidade, as articulações para 2014 não podem esperar e o vice-prefeito reconhece isso. Portanto, mesmo assumindo como deputado federal na atual legislatura, Hélcio não teria legenda garantida para reeleição à Câmara. O último deputado federal de Mauá foi Wagner Rubinelli (PT, hoje vereador), que deixou o posto em 2005.
Hélcio considera que o petismo mauaense precisa fechar somente uma candidatura ao Congresso Nacional, caso obtenha êxito. O petista disse que o partido entrará nessa discussão ao longo deste ano. "O candidato a deputado federal precisa de 100 mil votos. Por isso, precisamos construir unidade em torno de uma candidatura. Se houver dois postulantes, um inviabilizará o outro", discorreu.
O petista avalia como "legítimo" o pontapé inicial dado por Rogério para se projetar ao Congresso Nacional. Na segunda-feira, o secretário se encontrou com o ex-vereador Irmão Ozelito em busca de adesão à empreitada.
O vice-prefeito reconhece o cenário desfavorável para novamente pleitear uma vaga em Brasília, visto que Rogério, assim como o secretário de Mobilidade Urbana, Paulo Eugenio Pereira Junior (PT) - nome favorito para ser postulante a deputado estadual pelo PT mauaense -, foi um dos articuladores para o lançamento da chapa do atual gestor municipal Donisete Braga (PT) à eleição municipal, em detrimento da tentativa de reeleição de Oswaldo Dias (PT).
"(O fato de Paulo Eugenio e Rogério ajudarem Donisete na eleição municipal) Dá vantagem sim, sem dúvidas. É um conjunto de fatores que vão definir a candidatura: manifestação do prefeito, força do nome e militância", reconheceu. Hoje, Hélcio está mais ligado ao grupo de Oswaldo, enfraquecido após passar o comando do Paço para Donisete.
Nem mesmo a possibilidade de assumir como deputado federal neste ano entusiasma Hélcio em uma hipótese de reeleição. Hoje, ele é primeiro suplente na coligação na qual o PT fez parte na eleição de 2010, graças aos 64.938 votos obtidos e o deslocamento de outros parlamentares.
O cenário para Hélcio se mudar de Mauá para Brasília não é tão improvável, em decorrência do julgamento do Mensalão, que condenou os deputados federais João Paulo Cunha (PT-SP) e Valdemar da Costa Neto (PR-SP). O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), já sinalizou que pode acatar a ordem de cassação do STF (Supremo Tribunal Federal) aos envolvidos. Assim que um dos dois for cassado, Hélcio assume.
Apesar da possibilidade, as articulações para 2014 não podem esperar e o vice-prefeito reconhece isso. Portanto, mesmo assumindo como deputado federal na atual legislatura, Hélcio não teria legenda garantida para reeleição à Câmara. O último deputado federal de Mauá foi Wagner Rubinelli (PT, hoje vereador), que deixou o posto em 2005.
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