DATA DA PUBLICAÇÃO 18/05/2009 | Cultura
Heaven & Hell esbanja energia
Diante de um Credicard Hall lotado na última sexta, o quarteto que deu continuidade ao trabalho do Black Sabbath após a saída de Ozzy Osbourne no fim dos anos 1970 brindou o público que se amontoou na tentativa de ver os ídolos mais de perto. Agora sob o nome de Heaven & Hell, o guitarrista Tony Iommi e o baixista Geezer Buttler - fundadores do Sabbath - junto ao baterista Vinny Appice e ao lendário vocalista Ronnie James Dio, fizeram apresentação calcada no novo The Devil You Know, e também nos três álbuns que o Black Sabbath gravou ainda com Dio: Heaven & Hell, Mob Rules e De Humanizer, este último rendeu turnê no Brasil em 1992.
Com quase 30 minutos de atraso, a introdução E5150 deu início ao show. Os músicos, cobertos por roupas pretas e simpatia, entraram no palco e emendaram a clássica Mob Rules. Tony Iommi sempre foi visto como o maior criador de riffs de rock da história e f ez solos brilhantes com sua guitarra de madeira lascada. Sorria o tempo todo e agradecia a participação dos presentes.
Clássicos como a bela Children of the Sea e I, mostraram a energia dos músicos quando juntos. A precisão das batidas de Vinny enquanto chacoalhava a cabeça a cada música tocada, misturou-se ao trabalho realizado pelas cordas. Iommi e Buttler ficam distantes no palco. São perfeitos, brutais e trazem brisa nas músicas na hora certa. Nem se olham, e, no entanto, parecem um só. Após mais 40 anos de parceria, esbanjam a energia de garotos.
O som foi comprometido pela regulagem por três vezes, a voz sumia e a guitarra era aumentada de forma absurda, causando uma verdadeira bagunça no som.
Bible Black foi a estreia do novo CD em terras brasileiras, seguida por Time Machine. Aos 66 anos, Dio, que mede pouco mais de 1,60 metro, ainda tem voz poderosa e bonita. Passeia pelas melodias arranjadas nas cordas de Iommi e Buttler e rouba a cena correndo pelo palco. Em 1h30 de show, não faltaram músicas como Die Young, Country Girl, Neon Knights e é claro, Heaven & Hell, do álbum em que o vocalista estreou nos vocais do Black Sabbath.
Na noite fria na capital paulista, os ingleses que reconstruíram o rock, lapidaram suas canções com muito peso, tocaram com orgulho e deixaram bem claro que aposentadoria não consta em seus planos.
Com quase 30 minutos de atraso, a introdução E5150 deu início ao show. Os músicos, cobertos por roupas pretas e simpatia, entraram no palco e emendaram a clássica Mob Rules. Tony Iommi sempre foi visto como o maior criador de riffs de rock da história e f ez solos brilhantes com sua guitarra de madeira lascada. Sorria o tempo todo e agradecia a participação dos presentes.
Clássicos como a bela Children of the Sea e I, mostraram a energia dos músicos quando juntos. A precisão das batidas de Vinny enquanto chacoalhava a cabeça a cada música tocada, misturou-se ao trabalho realizado pelas cordas. Iommi e Buttler ficam distantes no palco. São perfeitos, brutais e trazem brisa nas músicas na hora certa. Nem se olham, e, no entanto, parecem um só. Após mais 40 anos de parceria, esbanjam a energia de garotos.
O som foi comprometido pela regulagem por três vezes, a voz sumia e a guitarra era aumentada de forma absurda, causando uma verdadeira bagunça no som.
Bible Black foi a estreia do novo CD em terras brasileiras, seguida por Time Machine. Aos 66 anos, Dio, que mede pouco mais de 1,60 metro, ainda tem voz poderosa e bonita. Passeia pelas melodias arranjadas nas cordas de Iommi e Buttler e rouba a cena correndo pelo palco. Em 1h30 de show, não faltaram músicas como Die Young, Country Girl, Neon Knights e é claro, Heaven & Hell, do álbum em que o vocalista estreou nos vocais do Black Sabbath.
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