DATA DA PUBLICAÇÃO 25/01/2012 | Internacional
Haitianos acampam no Peru impedidos de entrar no Brasil
Informação no Haiti é que o governo brasileiro não fechou as fronteiras
Cerca de 250 haitianos que chegaram ao Peru, após o terremoto em seu país, encontram-se na fronteira com o Brasil impedidos de entrar no país, como aponta a imprensa local.
Segundo informações publicados pelo jornal peruano El Comercio, o governo brasileiro decidiu frear uma onda imigratória que já trouxe mais de 6.000 haitianos ao país somente no último ano.
O prefeito de Iñapari, cidade onde o grupo se encontra, Celso Curi, disse que os imigrantes estão acampados em igrejas e instalações do governo e que os alimentos vêm da cidade de Assis, no estado do Acre.
A população da cidade, de 2.500 habitantes, cresceu 10% em uma semana com a ocupação. "Temos água por duas horas durante o dia e agora não há fornecimento suficiente", disse Curi.
O padre René Salízar, responsável por uma das igrejas que acolhe os haitianos, disse que no país caribenho se desconhece a informação de que as fronteiras brasileiras estão fechadas.
O líder do grupo, Fasio Etienne, disse ter gastado todo seu dinheiro neste trajeto. "Não tenho mais [poupança]. Não posso regressar a mesma miséria do meu país", concluiu. "Eu só quero trabalhar, meus amigos são pedreiros, quero que minha família sobreviva", disse.
O terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o Haiti no início de 2010 devastou 70% das construções da capital do país, Porto Príncipe, e causou a morte de cerca de 250 mil pessoas.
Cerca de 250 haitianos que chegaram ao Peru, após o terremoto em seu país, encontram-se na fronteira com o Brasil impedidos de entrar no país, como aponta a imprensa local.
Segundo informações publicados pelo jornal peruano El Comercio, o governo brasileiro decidiu frear uma onda imigratória que já trouxe mais de 6.000 haitianos ao país somente no último ano.
O prefeito de Iñapari, cidade onde o grupo se encontra, Celso Curi, disse que os imigrantes estão acampados em igrejas e instalações do governo e que os alimentos vêm da cidade de Assis, no estado do Acre.
A população da cidade, de 2.500 habitantes, cresceu 10% em uma semana com a ocupação. "Temos água por duas horas durante o dia e agora não há fornecimento suficiente", disse Curi.
O padre René Salízar, responsável por uma das igrejas que acolhe os haitianos, disse que no país caribenho se desconhece a informação de que as fronteiras brasileiras estão fechadas.
O líder do grupo, Fasio Etienne, disse ter gastado todo seu dinheiro neste trajeto. "Não tenho mais [poupança]. Não posso regressar a mesma miséria do meu país", concluiu. "Eu só quero trabalhar, meus amigos são pedreiros, quero que minha família sobreviva", disse.
O terremoto de 7 graus na escala Richter que atingiu o Haiti no início de 2010 devastou 70% das construções da capital do país, Porto Príncipe, e causou a morte de cerca de 250 mil pessoas.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Internacional
20/09/2018 | Buscas por desaparecidos continuam nas Filipinas após passagem do tufão Mangkhut
19/09/2018 | Noiva morre após acidente com trator durante despedida de solteira na Áustria
18/09/2018 | Justiça da África do Sul legaliza o consumo privado de maconha
As mais lidas de Internacional
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda