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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/12/2012 | Tecnologia
GVT deve chegar em São Paulo no início de 2013
A possível venda da GVT não deverá comprometer sua chegada em São Paulo. Os primeiros testes de rede da operadora na capital paulista estão em curso e a prefeitura já avalia os pedidos de instalação da infraestrutura.

Amos Genish, presidente da GVT, não quis comentar o que diz ser "rumores de mercado [a venda da empresa]".

Ele afirmou que os investimentos anunciados pela empresa estão em curso e espera oferecer serviços em São Paulo ainda no primeiro trimestre de 2013. "Agora é só esperar a liberação das nossas licenças pela prefeitura."

Segundo ele, o plano inicial de investimento na capital paulista é de R$ 400 milhões para construir uma rede de fibras ópticas conectando cerca de 210 armários (nomes das centrais).

Essas centrais se espalharão por bairros como Bela Vista, Jardins, Vila Mariana, Moema, Higienópolis, Pinheiros, Vila Madalena e Tatuapé.

Com essa infraestrutura, será possível atender até 1 milhão de clientes. Mas, nessa fase inicial, a GVT prevê 300 mil assinantes com planos de telefonia fixa, internet e TV (via internet). "Seremos uma alternativa à Telefônica."

O carro-chefe será o pacote de 15 Mbps a menos de R$ 100, já incluindo a grade de TV. A ideia é, na estreia, oferecer também o plano de 150 Mbps de velocidade real.

ANTECEDENTES

A entrada da GVT na capital paulista sempre teve barreiras, principalmente do governo estadual. O problema estava na forma como a operadora faturava seus serviços.

Ao contrário das rivais, a GVT cobrava pelo aluguel do modem (equipamento que faz a conexão entre o computador e a internet) e pelo serviço de conexão.

Como sobre aluguel de equipamento não incide ICMS, a operadora conseguia uma vantagem competitiva, permitindo uma redução da carga tributária na fatura.

A empresa foi autuada em diversos Estados, porque existe um consenso entre as secretarias de Fazenda, que não permitem esse tipo de "fatiamento" dos serviços de telecomunicações.

A Folha apurou que, com os pedidos da GVT para entrar em São Paulo, a Telefônica, uma das maiores recolhedoras de ICMS do Estado, passou a pressionar a Secretaria da Fazenda paulista.

Em uma reunião, a companhia espanhola dizia que, caso a GVT se instalasse na capital paulista, a Telefônica iria recolher os impostos da mesma forma que a rival.

Como a GVT passou a recolher os impostos como as demais, as licenças em São Paulo devem ser liberadas.

TROCA DE COMANDO

Com a posse do novo presidente da Vivendi, Jean-François Dubois, em junho, a gigante francesa de mídia mudou o foco.

A companhia quer vender as empresas que estão fora desse ramo de negócio, incluindo a GVT.

O negócio deve ser fechado até março de 2013, e o preço mínimo exigido é de R$ 19 bilhões.

A Folha revelou na semana passada que quatro propostas estão sendo avaliadas, uma delas do BTG Pactual, do banqueiro André Esteves.

Caso não dê certo, a Vivendi fará a abertura de capital da GVT por um pouco mais de R$ 20 bilhões.

O Credit Suisse, o Goldman Sachs e o próprio BTG Pactual já foram contratados para estruturar o modelo da oferta de ações.

Por Julio Wiziack, de São Paulo - Folha Online
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