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DATA DA PUBLICAÇÃO 25/11/2010 | Educação
Grupo protesta em SP contra texto do chanceler do Mackenzie sobre homofobia
Um grupo realiza no começo da noite desta quarta-feira um protesto contra o "Manifesto Presbiteriano sobre a Lei da Homofobia", texto assinado pelo chanceler Augustus Nicodemus Gomes Lopes, da Universidade Presbiteriana Mackenzie. Segundo a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas estão na rua Itambé, perto da faculdade, na região central da São Paulo.

O texto, que é contra a aprovação do PL 122 que criminaliza a homofobia no Brasil, foi publicado no site da universidade na semana passada e replicado em blogs. O protesto foi marcado via Facebook (rede social).

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) fechou uma quadra da rua Maranhão e da rua Maria Antonia e o desvio está sendo feito pela rua Maranhão. Por volta das 18h45, cinco trólebus estavam parados porque não conseguiam passar pela região.

Às 19h15, os manifestantes estavam na esquina da rua Maria Antonia com a rua Itambé.

Membros de organizações LGBT e alunos do Mackenzie, contrários ao posicionamento do chanceler, também estão no protesto. Os manifestantes estão com cartazes que dizem "educação laica, chega de inquisição" e "amar é um direito de todos".

O texto foi colocado no site da universidade na semana passada, antes das agressões contra homossexuais ocorridas no fim de semana, um em São Paulo e outro no Rio, e já foi retirado. Nele, o chanceler, cargo máximo da universidade, recomenda à comunidade acadêmica a se orientar pelo que pensa a Igreja Presbiteriana do Brasil, associada vitalícia da instituição de ensino.

"Os cristãos se guiam pelos referenciais morais da Bíblia e não pelas mudanças de valores que ocorrem em todas as culturas", afirma Lopes, antes de dar parênteses ao que diz a igreja.

Na ocasião, a assessoria do Mackenzie afirmou que a universidade "se posiciona contra qualquer tipo de violência e descriminação" e "contra qualquer tentativa de se tolher a liberdade de consciência e de expressão garantidas pela Constituição".

No manifesto da igreja, endossado pelo chanceler, a instituição diz que é contra à aprovação da lei "por entender que ensinar e pregar contra a prática do homossexualismo não é homofobia".

Em nota divulgada hoje, a assessoria disse que o Mackenzie respeita o direito de expressão de todos os cidadãos e reconhece o direito de manifestação pacífica.

"Hoje consolidada como uma das instituições de ensino mais conceituadas do país, a Universidade Presbiteriana Mackenzie, que possui cerca de 40 mil alunos e 3 mil funcionários, sempre prezou pelo respeito à diversidade e pelo direito de liberdade de consciência e de expressão religiosa", diz a nota.

Por Folha Online - São Paulo
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