NOTÍCIA ANTERIOR
Eletricista é morto dentro do carro no Campestre
PRÓXIMA NOTÍCIA
CPTM reforma passarelas em três estações da região
DATA DA PUBLICAÇÃO 18/09/2007 | Setecidades
Grupo de extermínio pode estar por trás de chacina em Ribeirão
Um grupo de extermínio formado por policiais pode estar por trás da maior chacina do ano no Estado, que matou oito pessoas em Ribeirão Pires no sábado. Características do crime indicam que assassinos tinham treinamento para atirar.

Uma testemunha afirmou que três dos assassinos teriam chegado na porta do bar portando pistolas. Um homem ficou do lado de fora. Eles teriam segurado a arma com as duas mãos, o que, segundo alguns policiais ouvidos pela reportagem, caracteriza que foram treinados, e efetuaram os disparos, certeiros em sua maioria. No local foram encontradas cápsulas de pistolas 9mm e calibre 380.

Outra testemunha afirmou que um dos assassinos, após cessarem os disparos, teria gritado “confere”, gíria conhecida pela polícia e utilizada no mundo criminal para que se confirme a morte atirando na cabeça da vítima.

A polícia, por sua vez, não confirma o envolvimento de policiais. “É cedo e não há elementos para afirmar tratar-se de um grupo de extermínio. Mas essa hipótese também será investigada, assim como acerto do tráfico de drogas ou ainda crime passional”, disse o delegado de Ribeirão Pires, Augusto Farias. “As testemunhas ainda dizem coisas conflitantes”, concluiu. Até segunda-feira haviam sido ouvidas mais de 20 pessoas sobre o crime.

O Bar do Pio, local da chacina, fica no bairro Quarta Divisão, divisa com São Paulo. Segundo testemunhas, os freqüentadores costumavam usar drogas no local. Uma das vítimas, Reinaldo Teodoro de Souza, 40 anos, seria namorado da dona do bar e estaria envolvido com traficantes.

Além de Reinaldo, As vítimas da chacina foram identificadas como sendo José Francisco Melo, 41 anos, Richard Denis Guarizzo, 36,Marcos Luiz da Silva, 23, Alessandro da Silva Nunes, 27, Bruno Ramos Firimino, 16, Edinei Paulo Gonçalves, 35, e Denizar Marcelino Barbosa, 22. Já M.S, 21 anos, continua internado em coma induzido no Hospital Mário Covas, Outras duas vítimas , M.P.S, 44, e M.S.C, 40, não correm risco de morte.

Matança foi a 18ª chacina do ano na Região Metropolitana

De acordo com a Secretaria Estadual de Segurança Pública, até agora ocorreram 18 chacinas no ano na Região Metropolitana, contabilizando o caso de Ribeirão Pires, que foi a maior do período. A chacina se caracteriza com três ou mais mortos.

Setenta e três pessoas foram assassinadas e 12 feridas nesses casos. A maioria das execuções ocorreu na zona Norte da capital, com oito ocorrências. No total do Estado, ocorreram 22 matanças, com 88 mortos.

No Grande ABC, a outra chacina até agora no ano havia ocorrido na favela do Jardim Kennedy, em Mauá. Cinco pessoas foram executadas, entre elas uma mulher de 20 anos, três homens entre 25 e 26 anos e um mais velho, com 42 anos.

Antes do caso de Ribeirão Pires, a maior chacina do Estado havia ocorrido em maio, na zona Norte da capital, com o saldo de sete mortes.

Por Rogério Gatti - Diário do Grande ABC / Foto: Nario Barbosa
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Setecidades - Clique Aqui
As últimas | Setecidades
25/09/2018 | Acidente na Tibiriçá termina com vítima fatal
25/09/2018 | Santo André quer tombar 150 jazigos de cemitérios municipais
21/09/2018 | Região ganha 13 mil árvores em um ano
As mais lidas de Setecidades
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7717 dias no ar.