DATA DA PUBLICAÇÃO 19/08/2009 | Setecidades
Gripe suína ''poupa'' pacientes com Aids
A pequena incidência de gripe suína entre portadores do vírus HIV surpreende positivamente as autoridades sanitárias. Entre as 134 vítimas fatais do Influenza A (H1N1) no Estado de São Paulo, apenas uma era soropositiva. O acesso facilitado à rede especializada de Saúde é ponto crucial para compreender os números com otimismo. Enquanto isso, a região registrou mais dois óbitos pela doença, um em Diadema e outro em São Bernardo.
No início da pandemia, o temor era de que pacientes soropositivos fossem alvos fáceis para o H1N1. Teoricamente, a imunidade prejudicada - a sigla da doença siginifica síndrome da imunodeficiência adquirida - favoreceria a proliferação do vírus entre aqueles que contraíram Aids. Até o momento, não é o que se tem visto.
Um tripé serve de base para sustentar a baixa letalidade da gripe suína entre portadores do HIV, com destaque para o acesso à rede médica qualificada. "Sem dúvida é bem melhor do que o atendimento prestado à população em geral. Ele sabe qual é o serviço, quem é o médico e onde procurar ajuda", afirma a infectologista Marta Ramalho, do CRT (Centro de Referência e Treinamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids), da Secretaria de Estado da Saúde.
O fornecimento do antiviral Tamiflu assim que surgem os primeiros sintomas de gripe (independentemente de qual seja, comum ou suína) e o fato de 70% dos pacientes terem um nível de imunidade entre razoável e bom, por tomarem outros medicamentos, cooperam para os números positivos.
O único registro de óbito entre portadores de HIV no Estado, de uma gestante de 29 anos, da Baixada Santista, foi investigado pelo órgão estadual. A conclusão é de que o fato de ser soropositiva não foi fundamental para causar a morte. "As células de imunidade específicas estavam em níveis normais", afirma a infectologista.
Mortos na região - Ontem, a sexta vítima fatal de Diadema foi anunciada: uma mulher de 21 anos, que morreu no dia 3. O sétimo óbito em São Bernardo é de uma menina de 8 anos, com quadro de doença respiratória aguda grave e obesidade. A paciente estava internada desde o dia 6. Já são 21 mortes confirmadas no Grande ABC.
No início da pandemia, o temor era de que pacientes soropositivos fossem alvos fáceis para o H1N1. Teoricamente, a imunidade prejudicada - a sigla da doença siginifica síndrome da imunodeficiência adquirida - favoreceria a proliferação do vírus entre aqueles que contraíram Aids. Até o momento, não é o que se tem visto.
Um tripé serve de base para sustentar a baixa letalidade da gripe suína entre portadores do HIV, com destaque para o acesso à rede médica qualificada. "Sem dúvida é bem melhor do que o atendimento prestado à população em geral. Ele sabe qual é o serviço, quem é o médico e onde procurar ajuda", afirma a infectologista Marta Ramalho, do CRT (Centro de Referência e Treinamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Aids), da Secretaria de Estado da Saúde.
O fornecimento do antiviral Tamiflu assim que surgem os primeiros sintomas de gripe (independentemente de qual seja, comum ou suína) e o fato de 70% dos pacientes terem um nível de imunidade entre razoável e bom, por tomarem outros medicamentos, cooperam para os números positivos.
O único registro de óbito entre portadores de HIV no Estado, de uma gestante de 29 anos, da Baixada Santista, foi investigado pelo órgão estadual. A conclusão é de que o fato de ser soropositiva não foi fundamental para causar a morte. "As células de imunidade específicas estavam em níveis normais", afirma a infectologista.
Mortos na região - Ontem, a sexta vítima fatal de Diadema foi anunciada: uma mulher de 21 anos, que morreu no dia 3. O sétimo óbito em São Bernardo é de uma menina de 8 anos, com quadro de doença respiratória aguda grave e obesidade. A paciente estava internada desde o dia 6. Já são 21 mortes confirmadas no Grande ABC.
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