DATA DA PUBLICAÇÃO 18/08/2009 | Educação
Gripe suína: alunos não evitam contato nas escolas da região
Depois das férias de meio de ano com duas semanas a mais, estudantes voltaram às aulas ontem. A motivação do prolongamento do recesso - a gripe suína - estava em todas as discussões, mas um cuidado básico foi esquecido: muitos alunos não conseguiram se conter e deram abraços e beijos nos colegas, ignorando a orientação de se evitar contato físico.
O descuido foi regra entre crianças e adolescentes, dos ensinos Fundamental, Médio e Superior. Segundo especialistas, tirar da rotina o hábito de cumprimentos como beijos e abraços como maneira de evitar o contágio do vírus influenza A (H1N1), que causa a gripe suína, não é tarefa fácil para a sociedade brasileira.
A professora de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo) Sueli Damergian conta que os cumprimentos são demonstrações de afetividade antigas e se tornaram hábitos automáticos para todas as idades. Ela explica que o processo de mudança desse comportamento, nem que seja por um tempo curto, é algo problemático e difícil de se colocar em prática. "Os cumprimentos estão enraizados nas pessoas e essa mudança exige rejeição e mudança no comportamento de todos", diz Sueli.
Para a também psicóloga Vera Furia, as crianças estão longe do entendimento de que a gripe existe. "O mundo das crianças é o da brincadeira e está longe desse entendimento. Já os adolescentes têm dificuldade em entender as fragilidades de enfermidades e se arriscam sem nenhum temor de pegar a doença. Devemos considerar para todos a habitualidade que está enraizada na cultura brasileira", explica Vera.
O descuido foi regra entre crianças e adolescentes, dos ensinos Fundamental, Médio e Superior. Segundo especialistas, tirar da rotina o hábito de cumprimentos como beijos e abraços como maneira de evitar o contágio do vírus influenza A (H1N1), que causa a gripe suína, não é tarefa fácil para a sociedade brasileira.
A professora de Psicologia da USP (Universidade de São Paulo) Sueli Damergian conta que os cumprimentos são demonstrações de afetividade antigas e se tornaram hábitos automáticos para todas as idades. Ela explica que o processo de mudança desse comportamento, nem que seja por um tempo curto, é algo problemático e difícil de se colocar em prática. "Os cumprimentos estão enraizados nas pessoas e essa mudança exige rejeição e mudança no comportamento de todos", diz Sueli.
Para a também psicóloga Vera Furia, as crianças estão longe do entendimento de que a gripe existe. "O mundo das crianças é o da brincadeira e está longe desse entendimento. Já os adolescentes têm dificuldade em entender as fragilidades de enfermidades e se arriscam sem nenhum temor de pegar a doença. Devemos considerar para todos a habitualidade que está enraizada na cultura brasileira", explica Vera.
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