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DATA DA PUBLICAÇÃO 24/07/2009 | Setecidades
Gripe: preço de máscaras dispara na região
Movidos pelo medo de contrair a gripe suína, que já fez pelo menos uma vítima fatal no Grande ABC, consumidores da região procuram máscaras de proteção. Estabelecimentos já registram falta do produto e, nos locais onde ainda há máscaras, o preço aumentou.

Em época de baixa procura, o item custava em média R$ 0,50. Com a escassez do produto, farmácias chegam a cobrar R$ 3,25 por cada unidade.

O Diário contatou 14 farmácias das sete cidades da região e apenas três dispunham de máscaras hospitalares, em quantidades pequenas. As farmácias consultadas pela reportagem que ainda possuem máscaras estão em Mauá e São Bernardo.

"A procura aumentou muito e não demos conta. Entramos em contato com o revendedor, mas não há previsão para a chegada do item", destacou Henrique Albertoni, atendente de uma farmácia em Diadema.

Segundo o funcionário de uma revenda de produtos hospitalares instalada em Diadema, as fábricas de máscaras não estão conseguindo dar conta da demanda. "Fizemos a encomenda, mas o fabricante não conseguiu entregar", contou Paulo Gomide.

Segundo Gomide, o preço médio de revenda das máscaras é de R$ 6 para a caixa com 50 unidades. "As máscaras de amarrar são um pouco mais caras por trazerem mais conforto ao usuário que pode adequarem o tamanho, e custam R$ 6,50 a caixa com 50 itens", explicou Gomide.

Perfil - Segundo os farmacêuticos, a maioria das pessoas que procura máscara visa proteger idosos e crianças. "Nosso estoque acabou porque a diretora de uma escola comprou 200 unidades para a volta às aulas. Todo mundo está preocupado com a epidemia", afirmou o farmacêutico de Santo André Cleuber Martins Souza.

Oportunidade - Enquanto a população se preocupa com a saúde, grandes redes aproveitam para se colocar em novos ramos de negócio. A Drogaria São Paulo, com unidades na região, afirmou que não comercializa máscaras hospitalares até o momento, porém com o aquecimento do nicho, passará a vender o produto nos próximos dias.

A Coop (Cooperativa de Consumo) tem situação parecida. Desde maio, o produto passou a fazer parte dos itens de drogaria. "Ainda não temos as máscaras, mas já fizemos encomenda e a partir da próxima semana o item deve ficar disponível", explicou a gerente de farmácia da rede Rosângela Prado, que afirmou que a procura ainda não é grande nas unidades da Coop.


Por Michele Loureiro - Diário do Grande ABC
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