DATA DA PUBLICAÇÃO 29/03/2016 | Saúde e Ciência
Gripe H1N1 tem registro de morte em São Bernardo
Quatro casos da gripe já foram registrados em São Bernardo. Foto: Osnei Restio/Fotos Públicas
Secretaria Estadual de Saúde recebeu 260 notificações de influenza A, incluindo 38 mortes
O vírus da gripe H1N1 foi a causa da morte de um morador de São Bernardo neste primeiro trimestre de 2016. A vítima foi atendida na rede privada do município, mas o mês do óbito não foi informado pela Prefeitura. Quatro casos da gripe foram registrados na cidade até essa segunda-feira (28/03). Ao longo de 2015, o município computou apenas um diagnóstico positivo para a doença.
Em Santo André, há suspeita de que a morte de um homem de 54 anos no último dia 10 de março possa ter sido causada pelo H1N1. De acordo com a Prefeitura, a vítima era imunodeprimida (com capacidade reduzida de resposta imunológica do organismo) e não foi vacinada contra a gripe, apesar de ter indicação.
Já Diadema recebeu duas notificações de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), quadro que pode ser provocado pelo vírus. Tanto os casos de Santo André como o de Diadema aguardam confirmação. São Caetano confirmou dois casos de influenza A nos primeiros três meses deste ano. A cidade não teve nenhum caso em 2015.
Até a semana passada, 324 casos de SRAG foram notificados no Estado, sendo 260 relacionados com o H1N1, assim como 38 mortes. Professor da Faculdade de Medicina do ABC, o infectologista Munir Akar Ayub explica que além da febre mais alta do que as gripes comuns, o H1N1 tem como sintoma característico a falta de ar.
O aumento dos casos nesta época do ano tem chamado a atenção, já que as epidemias de gripe tendem a surgir nos meses mais frios do ano. “Os hospitais estão lotados, nos em que trabalho já atendi vários pacientes com a suspeita. Esse ano antecipou sem um motivo aparente e significa que vamos ter um surto muito maior quando esfriar”, afirmou Munir.
A gripe pode desenvolver quadros mais graves em alguns grupos de risco, como idosos, gestantes e pessoas com doenças preexistentes, como a diabetes. Para prevenir o contágio, a orientação é evitar ambientes fechados e sem ventilação, sempre proteger nariz e boca ao espirrar ou tossir e lavar frequentemente as mãos. A campanha nacional de vacinação está programada para começar em 30 de abril.
O vírus da gripe H1N1 foi a causa da morte de um morador de São Bernardo neste primeiro trimestre de 2016. A vítima foi atendida na rede privada do município, mas o mês do óbito não foi informado pela Prefeitura. Quatro casos da gripe foram registrados na cidade até essa segunda-feira (28/03). Ao longo de 2015, o município computou apenas um diagnóstico positivo para a doença.
Em Santo André, há suspeita de que a morte de um homem de 54 anos no último dia 10 de março possa ter sido causada pelo H1N1. De acordo com a Prefeitura, a vítima era imunodeprimida (com capacidade reduzida de resposta imunológica do organismo) e não foi vacinada contra a gripe, apesar de ter indicação.
Já Diadema recebeu duas notificações de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave), quadro que pode ser provocado pelo vírus. Tanto os casos de Santo André como o de Diadema aguardam confirmação. São Caetano confirmou dois casos de influenza A nos primeiros três meses deste ano. A cidade não teve nenhum caso em 2015.
Até a semana passada, 324 casos de SRAG foram notificados no Estado, sendo 260 relacionados com o H1N1, assim como 38 mortes. Professor da Faculdade de Medicina do ABC, o infectologista Munir Akar Ayub explica que além da febre mais alta do que as gripes comuns, o H1N1 tem como sintoma característico a falta de ar.
O aumento dos casos nesta época do ano tem chamado a atenção, já que as epidemias de gripe tendem a surgir nos meses mais frios do ano. “Os hospitais estão lotados, nos em que trabalho já atendi vários pacientes com a suspeita. Esse ano antecipou sem um motivo aparente e significa que vamos ter um surto muito maior quando esfriar”, afirmou Munir.
A gripe pode desenvolver quadros mais graves em alguns grupos de risco, como idosos, gestantes e pessoas com doenças preexistentes, como a diabetes. Para prevenir o contágio, a orientação é evitar ambientes fechados e sem ventilação, sempre proteger nariz e boca ao espirrar ou tossir e lavar frequentemente as mãos. A campanha nacional de vacinação está programada para começar em 30 de abril.
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