DATA DA PUBLICAÇÃO 20/09/2007 | Cidade
Greve nos Correios faz acumular 1 milhão de itens
O Grande ABC tem hoje 1 milhão de objetos e correspondências que não foram entregues desde o último dia 12, quando começou a greve dos funcionários dos Correios.
São cartas, impressos diversos, Sedex e contas telefônicas que não estão chegando com a velocidade habitual às residências e empresas da região. Muitas estão atrasadas há dias e podem vir a demorar semanas para chegar aos destinos.
O acúmulo da região é significativo. Corresponde a 1/6 de tudo que deixou de ser entregue na Capital, no Grande ABC e na Baixada Santista, regiões que, na soma, acumulam 6 milhões de itens parados.
Na região, o maior e mais importante equipamento dos Correios é o CTC (Centro de Triagem de Cartas), localizado na avenida dos Estados. Tem um movimento diário de cerca de 2 milhões de cartas simples e registradas, considerando as vindas de fora e as originadas na região.
Aparentemente, neste único local onde a reportagem foi autorizada a entrar, não houve problema maior causado pela greve. Na tarde de quarta-feira, tudo parecia normal.
Adesão - Os CTCs recebem, selecionam mecanicamente por região e despacham todas as cartas, Sedex e impressos para os 19 CDDs (Centros de Distribuição Domiciliar) – seis em Santo André, cinco em São Bernardo, dois em Diadema, dois em São Caetano, dois em Mauá, um em Rio Grande da Serra e um em Ribeirão Pires.
Foi nesses locais que a greve ganhou maior adesão dos cerca de 800 carteiros da região. Nos CDDs, está acumulado o bolo de 1 milhão de correspondências que ainda não chegaram a seu destino. No Grande ABC, são 1.300 os funcionários dos Correios.
De acordo com os Correios, estão sendo priorizadas entregas de Sedex, telegramas e contas telefônicas. Mas, a reportagem encontrou quem reclame de grande atraso na entrega de Sedex. Demais correspondências podem demorar mais de uma semana para chegar.
Procon orienta consumidores a pedir ressarcimento
Em decorrência da greve dos funcionários dos Correios, a Fundação Procon de São Paulo orienta os consumidores que contrataram serviços da empresa, não prestados de acordo com o contratado, a formalizar questionamento para obter ressarcimento ou abatimento do valor pago.
O órgão alerta também para para que os usuários desses serviços fiquem atentos às datas de vencimento das contas. Se não chegarem a tempo, o interessado deve contatar a empresa e solicitar informações sobre outra forma de pagamento, antes do vencimento. Isso evita cobranças de multas ou prejuízos no fornecimento.
Já as empresas que enviam cobranças por correspondência postal são obrigadas a oferecer outra forma de pagamento que seja viável ao consumidor (internet, fax, atendimento na sede da empresa, depósito bancário ou outra). Devem ainda divulgar amplamente as alternativas disponíveis.
O telefone do Procon para orientação dos consumidores é o 151.
Sedex da sexta não havia chegado até quarta-feira
O professor de Educação Física e personal trainer Paulo Henrique Marotti foi um dos usuários dos serviços dos Correios prejudicado pela greve.
Na última sexta-feira, ele enviou via Sedex, de Campo Limpo Paulista, no Interior, um carregador de bateria de celular para sua sogra, Terezinha Gomes da Silva, que mora no Centro de São Bernardo.
Até a tarde de quarta-feira, a encomenda não havia chegado. “Dei um celular de presente para ela e me esqueci de levar o carregador. Decidi fazê-lo por Sedex. Para meu azar, justamente naquele dia (14) esquentou a greve. Esperava que chegasse logo, para ela poder usar o aparelho. No final, paguei mais caro por um serviço diferenciado para garantir rapidez e a entrega não foi feita a tempo”, conta.
São cartas, impressos diversos, Sedex e contas telefônicas que não estão chegando com a velocidade habitual às residências e empresas da região. Muitas estão atrasadas há dias e podem vir a demorar semanas para chegar aos destinos.
O acúmulo da região é significativo. Corresponde a 1/6 de tudo que deixou de ser entregue na Capital, no Grande ABC e na Baixada Santista, regiões que, na soma, acumulam 6 milhões de itens parados.
Na região, o maior e mais importante equipamento dos Correios é o CTC (Centro de Triagem de Cartas), localizado na avenida dos Estados. Tem um movimento diário de cerca de 2 milhões de cartas simples e registradas, considerando as vindas de fora e as originadas na região.
Aparentemente, neste único local onde a reportagem foi autorizada a entrar, não houve problema maior causado pela greve. Na tarde de quarta-feira, tudo parecia normal.
Adesão - Os CTCs recebem, selecionam mecanicamente por região e despacham todas as cartas, Sedex e impressos para os 19 CDDs (Centros de Distribuição Domiciliar) – seis em Santo André, cinco em São Bernardo, dois em Diadema, dois em São Caetano, dois em Mauá, um em Rio Grande da Serra e um em Ribeirão Pires.
Foi nesses locais que a greve ganhou maior adesão dos cerca de 800 carteiros da região. Nos CDDs, está acumulado o bolo de 1 milhão de correspondências que ainda não chegaram a seu destino. No Grande ABC, são 1.300 os funcionários dos Correios.
De acordo com os Correios, estão sendo priorizadas entregas de Sedex, telegramas e contas telefônicas. Mas, a reportagem encontrou quem reclame de grande atraso na entrega de Sedex. Demais correspondências podem demorar mais de uma semana para chegar.
Procon orienta consumidores a pedir ressarcimento
Em decorrência da greve dos funcionários dos Correios, a Fundação Procon de São Paulo orienta os consumidores que contrataram serviços da empresa, não prestados de acordo com o contratado, a formalizar questionamento para obter ressarcimento ou abatimento do valor pago.
O órgão alerta também para para que os usuários desses serviços fiquem atentos às datas de vencimento das contas. Se não chegarem a tempo, o interessado deve contatar a empresa e solicitar informações sobre outra forma de pagamento, antes do vencimento. Isso evita cobranças de multas ou prejuízos no fornecimento.
Já as empresas que enviam cobranças por correspondência postal são obrigadas a oferecer outra forma de pagamento que seja viável ao consumidor (internet, fax, atendimento na sede da empresa, depósito bancário ou outra). Devem ainda divulgar amplamente as alternativas disponíveis.
O telefone do Procon para orientação dos consumidores é o 151.
Sedex da sexta não havia chegado até quarta-feira
O professor de Educação Física e personal trainer Paulo Henrique Marotti foi um dos usuários dos serviços dos Correios prejudicado pela greve.
Na última sexta-feira, ele enviou via Sedex, de Campo Limpo Paulista, no Interior, um carregador de bateria de celular para sua sogra, Terezinha Gomes da Silva, que mora no Centro de São Bernardo.
Até a tarde de quarta-feira, a encomenda não havia chegado. “Dei um celular de presente para ela e me esqueci de levar o carregador. Decidi fazê-lo por Sedex. Para meu azar, justamente naquele dia (14) esquentou a greve. Esperava que chegasse logo, para ela poder usar o aparelho. No final, paguei mais caro por um serviço diferenciado para garantir rapidez e a entrega não foi feita a tempo”, conta.
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