DATA DA PUBLICAÇÃO 30/06/2010 | Turismo
Greve na Grécia paralisa serviços públicos e prejudica turistas
Uma greve geral de 24 horas convocada na Grécia contra os planos de cortes de gastos do governo paralisa nesta terça-feira (29) os serviços públicos, especialmente os transportes, e afeta o turismo no país.
No maior porto grego, o de Piraeus, na região de Atenas, trabalhadores portuários não deixaram que turistas embarcassem nas balsas para as ilhas gregas. A tropa de choque entrou em confronto com os grevistas, disparando gás lacrimogêneo, enquanto os trabalhadores tentavam impedir a saída das balsas.
De acordo com o correspondente da BBC em Atenas Malcolm Brabant, os trabalhadores tentaram repetir uma ação ocorrida na semana passada, quando impediram a saída das balsas e deixaram milhares de turistas presos em Piraeus.
Em Atenas, milhares de pessoas participaram de protestos e algumas entraram em confronto com a polícia, que também usou gás para conter os manifestantes.
Serviços médicos e comunicação
O Parlamento grego começou nesta terça-feira a debater as medidas de austeridade propostas pelo governo, que incluem corte nas aposentadorias, aumento na idade mínima para a aposentadoria e medidas para facilitar demissões. A expectativa é de que os parlamentares continuem debatendo as medidas por pelo menos uma semana.
O país enfrenta uma grave crise econômica, e o governo propôs os cortes a fim de ter acesso a um pacote de ajuda de 110 bilhões de euros (cerca de R$ 240 bilhões), vindo da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que deve ser liberado nos próximos três anos.
A greve interrompeu não apenas os transportes, incluindo voos nacionais e internacionais, mas também serviços médicos e de comunicação. Os hospitais estão funcionando com capacidade reduzida, e os noticiários na televisão foram cancelados.
O governo da Grécia informou que vai cobrir os custos para os turistas que ficaram presos no país devido à greve.
A oferta é parte do esforço para melhorar a imagem da Grécia, que foi prejudicada por meses de greves e protestos. O turismo é responsável pela geração de quase 20% da renda nacional.
Malcolm Brabant afirma que, depois de mais de seis meses de medidas de austeridade e insatisfação de trabalhadores, o confronto entre o governo e sindicatos está chegando ao ponto máximo.
Segundo o correspondente, o desafio para os sindicatos é conseguir colocar nas ruas do país um grande número de pessoas para pressionar parlamentares socialistas a votar contra seu próprio partido e derrotar a proposta de lei.
Analistas acreditam que as propostas vão ser aprovadas por uma margem de votos estreita, disse Brabant.
No maior porto grego, o de Piraeus, na região de Atenas, trabalhadores portuários não deixaram que turistas embarcassem nas balsas para as ilhas gregas. A tropa de choque entrou em confronto com os grevistas, disparando gás lacrimogêneo, enquanto os trabalhadores tentavam impedir a saída das balsas.
De acordo com o correspondente da BBC em Atenas Malcolm Brabant, os trabalhadores tentaram repetir uma ação ocorrida na semana passada, quando impediram a saída das balsas e deixaram milhares de turistas presos em Piraeus.
Em Atenas, milhares de pessoas participaram de protestos e algumas entraram em confronto com a polícia, que também usou gás para conter os manifestantes.
Serviços médicos e comunicação
O Parlamento grego começou nesta terça-feira a debater as medidas de austeridade propostas pelo governo, que incluem corte nas aposentadorias, aumento na idade mínima para a aposentadoria e medidas para facilitar demissões. A expectativa é de que os parlamentares continuem debatendo as medidas por pelo menos uma semana.
O país enfrenta uma grave crise econômica, e o governo propôs os cortes a fim de ter acesso a um pacote de ajuda de 110 bilhões de euros (cerca de R$ 240 bilhões), vindo da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI), que deve ser liberado nos próximos três anos.
A greve interrompeu não apenas os transportes, incluindo voos nacionais e internacionais, mas também serviços médicos e de comunicação. Os hospitais estão funcionando com capacidade reduzida, e os noticiários na televisão foram cancelados.
O governo da Grécia informou que vai cobrir os custos para os turistas que ficaram presos no país devido à greve.
A oferta é parte do esforço para melhorar a imagem da Grécia, que foi prejudicada por meses de greves e protestos. O turismo é responsável pela geração de quase 20% da renda nacional.
Malcolm Brabant afirma que, depois de mais de seis meses de medidas de austeridade e insatisfação de trabalhadores, o confronto entre o governo e sindicatos está chegando ao ponto máximo.
Segundo o correspondente, o desafio para os sindicatos é conseguir colocar nas ruas do país um grande número de pessoas para pressionar parlamentares socialistas a votar contra seu próprio partido e derrotar a proposta de lei.
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