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Decisão judicial obriga Alckmin a pagar salário de professores em greve
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DATA DA PUBLICAÇÃO 09/05/2015 | Educação
Greve dos professores estaduais continua
Greve dos professores estaduais continua Próximo ato regional acontecerá em Ribeirão Pires. Foto: Rodrigo Pinto
Próximo ato regional acontecerá em Ribeirão Pires. Foto: Rodrigo Pinto
Após 55 dias sem resposta do governo do Estado, categoria decide manter paralisação

Em assembleia realizada na tarde desta sexta-feira (08/05), os professores estaduais decidiram manter a greve que já completou 55 dias sem resposta do governo do Estado. A categoria reuniu-se no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo), na Capital, para realizar um ato e definir as diretrizes da paralisação. Após reunião, os manifestantes seguiram em direção à marginal Pinheiros.

Uma reunião entre representantes do sindicato da categoria e do governo está marcada para a próxima quarta-feira (13/05), na Secretaria de Educação. Contudo, a categoria não está tão otimista, conforme informou o professor e membro da Apeoesp de Mauá André Sapanos. "A gente já teve reunião de conciliação e eles não apresentaram propostas. Se na próxima também não tiver a gente vai se retirar", disse.

O ato na cidade de São Paulo reuniu cerca de 50 mil pessoas, ainda conforme Sapanos, um aumento significativo de participação que ele associou à decisão judicial que obrigou o governador Geraldo Alckmin (PSDB) a pagar o salário de professores em greve. A liminar foi concedida pela juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, nesta quinta-feira (07/05).

A próxima assembleia estadual está marcada para sexta-feira (15/05), às 14h, também no vão livre do Masp. A próxima cidade a receber o ato regional na próxima semana será Ribeirão Pires, ainda sem definição de data e horário.

Reivindicações - Dentre as reivindicações da categoria, está o reajuste salarial de 75,33%, para que o salário se equipare às demais categorias com ensino superior, como determinado pela meta 17 do Plano Nacional de Educação.

Outro item da pauta é o repúdio ao corte de verbas realizado pelo Estado na área de educação, o que causou falta de materiais básicos nas escolas, como giz e papel higiênico, por exemplo. A superlotação das salas também é outro problema apontado. A Apeoesp contabiliza mais de 3.000 salas de aula fechadas no estado, sendo cerca de 300 apenas no ABCD.

Por Jessica Marques - ABCD Maior
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