DATA DA PUBLICAÇÃO 05/05/2017 | Economia
Greve dos Correios segue e lesa população
Foto: Nario Barbosa/DGABC
No início da tarde de ontem, quem ia buscar sua encomenda no CEE (Centro de Entrega de Encomendas) dos Correios em São Bernardo encontrava os portões fechados, por conta da paralisação dos trabalhadores da estatal, que entra hoje no nono dia. A PM (Polícia Militar) foi acionada duas vezes, às 10h e às 14h, por pessoas inconformadas com a situação, mas o cenário não mudou.
“Eles pediram para eu esperar até as 13h, mas depois falaram que não iam entregar hoje (ontem) por falta de profissionais”, lamenta Vinícius Gomes de Morais, 19 anos. “Cheguei às 10h e tentei pegar minha encomenda, isso porque ontem (quarta-feira) eu liguei para confirmar se poderia vir buscar e eles disseram que sim..”
“Me enviaram e-mail dizendo que minha caixa estaria aqui. Mas quando eu cheguei estava uma ‘muvuca’ e o pessoal falando da greve”, relata Jenifer Bezerra, 28, que trabalha com venda de cosméticos e precisa entregar os produtos a seus clientes.
Claudete de Freitas Pereira Cavalcanti, 35, foi até o local para retirar objetos de decoração para a festa da filha, que fará 1 ano amanhã. “Eu liguei ontem (quarta-feira) e eles falaram que eu poderia retirar hoje (ontem), até as 14h30, aí cheguei aqui e estava fechado. Pelo visto vou ter que comprar tudo de novo para dar tempo de preparar a festa”, explica.
Josiane Buzzo Duarte de Oliveira, 34, foi até o CEE para retirar remédio para o filho de 1 mês que carregava no colo. Ela afirma que havia acabado de ligar para a central dos Correios e que poderia retirar até as 15h. No entanto, ela não foi atendida e voltou para casa sem o medicamento. “Não sei o que fazer.”
De acordo com o secretário-geral do sindicato representante dos trabalhadores dos Correios, Ricardo Adriani, o Peixe, não há o que fazer, “Mesmo que fossem abertos os portões, não haveria funcionários suficientes para escoar o serviço.”
ASSEMBLEIA - Os funcionários dos Correios rejeitaram proposta da estatal ontem à noite e decidiram continuar com os braços cruzados. No Grande ABC, cerca de 600 profissionais aderiram à paralisação. Dentre as principais reivindicações, destacam-se a volta das férias entre abril e maio de 2018, suspensas por ora, a manutenção das agências e melhores condições de trabalho. Nova reunião está marcada para segunda-feira.
“Eles pediram para eu esperar até as 13h, mas depois falaram que não iam entregar hoje (ontem) por falta de profissionais”, lamenta Vinícius Gomes de Morais, 19 anos. “Cheguei às 10h e tentei pegar minha encomenda, isso porque ontem (quarta-feira) eu liguei para confirmar se poderia vir buscar e eles disseram que sim..”
“Me enviaram e-mail dizendo que minha caixa estaria aqui. Mas quando eu cheguei estava uma ‘muvuca’ e o pessoal falando da greve”, relata Jenifer Bezerra, 28, que trabalha com venda de cosméticos e precisa entregar os produtos a seus clientes.
Claudete de Freitas Pereira Cavalcanti, 35, foi até o local para retirar objetos de decoração para a festa da filha, que fará 1 ano amanhã. “Eu liguei ontem (quarta-feira) e eles falaram que eu poderia retirar hoje (ontem), até as 14h30, aí cheguei aqui e estava fechado. Pelo visto vou ter que comprar tudo de novo para dar tempo de preparar a festa”, explica.
Josiane Buzzo Duarte de Oliveira, 34, foi até o CEE para retirar remédio para o filho de 1 mês que carregava no colo. Ela afirma que havia acabado de ligar para a central dos Correios e que poderia retirar até as 15h. No entanto, ela não foi atendida e voltou para casa sem o medicamento. “Não sei o que fazer.”
De acordo com o secretário-geral do sindicato representante dos trabalhadores dos Correios, Ricardo Adriani, o Peixe, não há o que fazer, “Mesmo que fossem abertos os portões, não haveria funcionários suficientes para escoar o serviço.”
ASSEMBLEIA - Os funcionários dos Correios rejeitaram proposta da estatal ontem à noite e decidiram continuar com os braços cruzados. No Grande ABC, cerca de 600 profissionais aderiram à paralisação. Dentre as principais reivindicações, destacam-se a volta das férias entre abril e maio de 2018, suspensas por ora, a manutenção das agências e melhores condições de trabalho. Nova reunião está marcada para segunda-feira.
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