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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/06/2009 | Economia
Greve do INSS pode ser ampliada no Grande ABC
Os contribuintes que têm atendimentos agendados hoje no INSS (Instituto Nacional do Seguro Nacional) devem ficar atentos. O Sinsprev (Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo) afirmou que as agências da região devem aderir à greve nacional do setor. No primeiro dia de paralisação, dados do sindicato e INSS são conflitantes quanto à adesão.

Segundo o Sinsprev, a greve fechou agências de São Caetano, Diadema e Ribeirão Pires. Hoje, os servidores de Santo André e Mauá realizam assembleia para decidir se também vão aderir ao movimento.

Porém, segundo a assessoria do INSS, a abrangência da greve não foi total e somente a agência de São Caetano ficou fechada e a de Ribeirão Pires funcionou parcialmente. De acordo com a instituição, o atendimento nos postos de Santo André, Mauá, Diadema e São Bernardo ocorreu normalmente.

Ainda segundo o INSS, no primeiro dia de paralisação, das 48 agências da Capital e da Grande São Paulo, 29 realizaram atendimento normal, 13 fizeram atendimento parcial e seis ficaram fechadas. No interior, com 132 postos de atendimento, 121 funcionaram normalmente e dez atenderam parcialmente. Apenas a agência de Lorena ficou fechada.

Motivos - Os cerca de 40 mil servidores do INSS reivindicam melhorias nas condições de trabalho, contratação de mais trabalhadores, são contra redução salarial e a favor da manutenção da jornada de trabalho de 30 horas semanais.

"A greve é pela contratação de 20 mil trabalhadores por concurso público, Além disso, lutamos por projetos que beneficiem reestruturação das carreiras", destacou Moacir Lopes, da secretaria de administração e finanças da Fenasps (Federação Nacional dos Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Previdência e Assistência Social) e membro do comando de greve.

Lopes destacou que desde agosto de 2008, quando a categoria realizou paralisação de dois dias, as negociações foram suspensas. "É impossível conversar com o ministro da Previdência Social, José Pimentel. Ele é intransigente e não sabe entender nossos argumentos".

O sindicalista afirmou que a greve, por tempo indeterminado, não deve afetar o atendimento ao público no primeiro momento. "Há cerca de 3.000 trabalhadores comissionados que não vão aderir à greve e vão realizar os atendimentos agendados até que isso se resolva", afirmou.

Segundo Lopes, a Fenasps tenta conseguir audiência com o ministro Og Fernandes, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que concedeu liminar requerida pelo INSS para suspender a greve dos servidores antes mesmo que ela começasse.

Se a greve for mantida, segundo a liminar, a Federação receberá multa diária de R$ 100 mil. "Estamos tentando conversar pessoalmente com ele antes de entrar com recurso, porque ele concedeu a liminar sem nos ouvir. Estamos exercendo nosso direito de greve", destacou Lopes.

Por Michele Loureiro - Diário do Grande ABC
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