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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/06/2015 | Setecidades
Greve de trens deixa passageiros perdidos no ABCD
Greve de trens deixa passageiros perdidos no ABCD Perdidos, passageiros aguardavam em frente à estação de trem em Santo André, sem saber o que fazer. Foto: Andris Bovo
Perdidos, passageiros aguardavam em frente à estação de trem em Santo André, sem saber o que fazer. Foto: Andris Bovo
Muitos trabalhadores retornaram para casa, ao perceberem que transporte não voltaria a funcionar

De carro, de ônibus ou metrô. Ao se deparar com as estações de trens fechadas no ABCD, na manhã desta quarta-feira (03/06), os passageiros analisavam às pressas qual seria a melhor opção para chegar ao trabalho. A maioria dos usuários, ainda perdidos, apenas aguardava em frente das estações, torcendo para que a paralisação da inha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que corta a Região, fosse suspensa a qualquer momento. A greve segue, pelo menos, até o final da tarde desta quarta, quando os trabalhadores se reúnem para aguardar novo posicionamento da CPTM.

A diarista Maria Nunes, 46 anos, era uma dessas pessoas em frente da estação de Santo André. Acostumada a pegar o trem diariamente para chegar ao trabalho em Osasco, estava cogitando faltar ao serviço diante da greve. "Se eu fosse até o Jabaquara até teria outra opção de ônibus, mas sai mais caro e os patrões não pagam", revelou. Porém, se não fosse trabalhar, perderia o dia. "Ganho por dia de trabalho, então se não vou, não recebo e no final do mês faz falta", analisou.

A analista de vendas Lucelia Nascimento Souza, 37 anos, dirige todos os dias até a estação de Santo André, onde deixa o carro estacionado e segue para o trabalho de trem. "Hoje vou ter que dirigir até o Tamanduateí e de lá pegar o metrô. Vou chegar atrasada, mas pelo menos consigo chegar", destacou.

Já a diarista Carmen Lúcia, 50 anos, acorda todos os dias às 5h30 da manhã para conseguir chegar, após quatro conduções, às 8h ao trabalho no Tatuapé. Hoje estava sem saber o que fazer, qual outro ônibus pegar para não perder o trabalho. "Sempre vou de trem. Não sei se há ônibus para lá e se tem não sei qual é", disse a moradora do Bairro João Ramalho, em Santo André. Ônibus lotados, assim como metrô também eram um problema. "Nao sei se vale a pena tentar seguir em frente. Imagina a loucara na hora de voltar para casa?", questionou Carmen.

Os funcionários das linhas 10-Turquesa e 7-Rubi foram os primeiros a aderir à paralisação. Juntos, esses trajetos formam um dos maiores troncos de deslocamento por trem da Grande São Paulo. A última reunião entre sindicato e governo foi mediada pelo desembargador Wilson Fernandes, do TRT (Tribunal Regional do Trabalho), que sugeriu reajuste de 8,5% nos salários. Porém, a companhia estadual não abriu mão dos 7,7%, valor considerado insuficiente pelos trabalhadores.

Por Claudia Mayara - ABCD Maior
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