DATA DA PUBLICAÇÃO 11/05/2016 | Geral
Greve de trens da CPTM é adiada; trabalhadores cobram reajuste
Nova reunião entre ferroviários e CPTM será feita no próximo dia 17. Foto: Andris Bovo
Após assembleia, ferroviários decidem por aguardar negociações entre sindicatos e companhia estadual
Os ferroviários devem paralisar os trabalhos no próximo dia 24 caso as negociações com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) não avance. Uma nova audiência com a companhia no Tribunal Regional do Trabalho foi marcada para o próximo dia 17. A decisão foi tomada durante assembleia na noite desta terça-feira (10/05). No momento, a companhia se recusa a aplicar a porcentagem pedida pelos trabalhadores de 11,08%.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Ferroviários, Eluiz Alves de Matos, outro agravante na relação entre a CPTM e a categoria é a falta de diálogo sobre o PPR (Plano de Participação nos Resultados). “A CPTM elenca critérios para produtividade que não dependem do trabalhador. O que acontece é que não há investimento na infraestrutura das linhas de trens. A CPTM precariza o trabalho do ferroviário”, avaliou o diretor sindical.
No ABC, a Linha 10-Turquesa, entre as estações Braz e Rio Grande da Serra, pode deixar de operar caso os trabalhadores decidam por greve na próxima semana. “Podemos aceitar até 10% de reajuste real sobre os salários. Menos que isso acredito que a categoria não vai aceitar”, apontou Matos.
Os ferroviários devem paralisar os trabalhos no próximo dia 24 caso as negociações com a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) não avance. Uma nova audiência com a companhia no Tribunal Regional do Trabalho foi marcada para o próximo dia 17. A decisão foi tomada durante assembleia na noite desta terça-feira (10/05). No momento, a companhia se recusa a aplicar a porcentagem pedida pelos trabalhadores de 11,08%.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Ferroviários, Eluiz Alves de Matos, outro agravante na relação entre a CPTM e a categoria é a falta de diálogo sobre o PPR (Plano de Participação nos Resultados). “A CPTM elenca critérios para produtividade que não dependem do trabalhador. O que acontece é que não há investimento na infraestrutura das linhas de trens. A CPTM precariza o trabalho do ferroviário”, avaliou o diretor sindical.
No ABC, a Linha 10-Turquesa, entre as estações Braz e Rio Grande da Serra, pode deixar de operar caso os trabalhadores decidam por greve na próxima semana. “Podemos aceitar até 10% de reajuste real sobre os salários. Menos que isso acredito que a categoria não vai aceitar”, apontou Matos.
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