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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/02/2017 | Setecidades
Greve afeta área central de São Bernardo
Greve afeta área central de São Bernardo Foto: Nario Barbosa/DGABC
Foto: Nario Barbosa/DGABC
O segundo dia de paralisação do serviço de coleta de resíduos em São Bernardo modificou o cenário da cidade, principalmente na área central, que registrava acúmulo de sacos de lixo ontem. Embora a administração tenha realizado força-tarefa para recolher o material deixado nas portas de estabelecimentos comerciais, industriais e de residências e enviar ao aterro municipal de Santo André, havia pontos críticos de sujeira nas proximidades das ruas Jurubatuba e Silva Jardim e do terminal de ônibus.

O problema, iniciado na segunda-feira, é resultado da paralisação de 800 funcionários da SBC Valorização de Resíduos Sólidos Revita e Lara, consórcio responsável pelo gerenciamento de resíduos no município. A empresa alega que não dispõe de recursos financeiros para arcar com a remuneração dos coletores e varredores, situação que se arrasta há 74 dias, e cobra R$ 68,5 milhões da Prefeitura referentes à prestação dos serviços desde setembro de 2016, quando a cidade ainda era administrada por Luiz Marinho (PT).

Conforme a administração atual, chefiada por Orlando Morando (PSDB), equipes da Secretaria de Serviços Urbanos realizam a limpeza dos corredores comerciais da cidade, com 130 funcionários da Prefeitura e da Frente de Trabalho, além de 50 caminhões.

Sobre a cobrança feita pelo consórcio, a Prefeitura afirmou que a empresa já recebeu, nos últimos quatro anos, a quantia de R$ 728 milhões da administração e que deveria ter recurso suficiente para pagar em dia seus trabalhadores. “Diante das ações da SBC Valorização de Resíduos, a Prefeitura está tomando medidas legais e cabíveis para restabelecer a coleta de lixo na cidade no menor tempo possível”, disse, em nota.

O aposentado José Ferreira, 69 anos, fazia compras no Centro da cidade na manhã de ontem e reclamou do mau cheiro. “Desde ontem (segunda-feira), os lixeiros não passam. No meu bairro (Golden Park), não tem tanto problema, porque foi só um dia sem passar, mas aqui no Centro a situação está difícil”, destacou.

Para quem ainda não havia sido informado sobre a greve, a situação da cidade surpreendeu. “Não sabia que estava tendo paralisação. Desviei de muitos sacos de lixo pelas calçadas. É até perigoso alguém cair”, afirmou a auxiliar de logística Karina Gomes, 32.

O entregador César de Oliveira, 23, que trabalha na região central de São Bernardo, também não esperava pelo agravamento do problema. “É complicado, porque, além do mau cheiro, temos que nos preocupar com os animais. Além dos ratos e insetos, os cachorros acabam remexendo em tudo.”

O impasse entre os coletores e varredores junto ao consórcio responsável pelos serviços ainda não tem previsão de término. O Siemaco ABC (Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Manutenção de Áreas Verdes Públicas e Privadas) afirmou que os funcionários devem permanecer de braços cruzados até que recebam os salários.

A SBC VR frisou que o sindicato não saiu do portão da empresa, o que impede a saída dos caminhões de lixo para a realização da coleta.

Por Yara Ferraz - Diário do Grande ABC
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