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DATA DA PUBLICAÇÃO 11/11/2012 | Educação
Grêmio vira sobre São Paulo, garante Libertadores e torcida grita ''fica Luxa''
Grêmio vira sobre São Paulo, garante Libertadores e torcida grita ''fica Luxa'' Marcelo Moreno comemora o gol decisivo pelo Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
Marcelo Moreno comemora o gol decisivo pelo Grêmio (Foto: Lucas Uebel/Divulgação, Grêmio)
Rogério Ceni abre o placar de pênalti, mas André Lima e Moreno viram e fazem a festa dos gaúchos no Olímpico

Um grande estádio merece um grande jogo. Um grande jogo merece grandes duelos. E grandes duelos merecem grande público. Em uma grande virada contra um grande rival, o Grêmio venceu o São Paulo por 2 a 1, assumiu a segunda posição do Brasileirão, confirmou a vaga matemática na Libertadores 2013 e ainda viu a consagração de Vanderlei Luxemburgo no Sul: o treinador ouviu mais de 45 mil vozes gritarem ‘fica’ para a próxima temporada, embora negocie uma complicada renovação de contrato com o novo presidente de Fábio Koff.

Rogério Ceni abriu o placar, de pênalti, cometido por Saimon depois de uma falha gritante. No segundo tempo, André Lima saiu do banco e empatou o jogo. E aos 39, Marcelo Moreno, em uma linda cabeçada, garantiu a vitória aos donos da casa.

Com o resultado, o São Paulo estacionou nos 59 pontos, chegou ao terceiro jogo sem vitória no Brasileirão e já vê a aproximação do Botafogo, que tem 54. Já o Grêmio acumula o retrospecto de 12 rodadas sem derrota na competição e alcançou 66 pontos, um a mais que o Atlético-MG. Na próxima rodada, os paulistas recebem o Náutico no Morumbi, enquanto os gaúchos visitam a Portuguesa.

Falha e gol

Sem quatro titulares (Werley, Gilberto Silva, Elano e Kleber), Luxa se viu obrigado a mudar não só a escalação como a forma de o Grêmio atuar. Em função do adversário, que atua com os três atacantes Lucas, Luís Fabiano e Osvaldo. Então, o tradicional 4-4-2 deu lugar ao 4-3-2-1.

A tática deu certo, afinal, a marcação dobrada nas laterais impediu os ataques rivais. Na direita, Souza ajudou Pará a controlar Bruno Cortez e Osvaldo. Léo Gago fez o mesmo, pelo lado esquerdo com Anderson Pico, em relação a Douglas e Lucas. Se marcou bem, faltou força para atacar.

Basta ver que a primeira finalização foi registrada apenas aos 17 minutos, e pelo São Paulo – desfalcado apenas por Wellington. Em cruzamento da esquerda, Osvaldo achou Luís Fabiano livre, dentro da área. Ele cabeceou para boa defesa de Marcelo Grohe. Àquela altura, Lucas levava vantagem sobre Pico.

Um chute de fora da área, três minutos depois, de Léo Gago animou o time e a torcida. Sem reação, Rogério Ceni contou com o certeiro golpe de vista. A partir daí, o Grêmio foi superior. Sempre com cruzamentos na área. Moreno e Souza ganharam da zaga, porém, erraram o alvo.

Só uma jogada individual, no panorama, poderia mexer no placar. E ela aconteceu. Não de habilidade ou de inteligência, mas de falha e decisão equivocada. Saimon dominou mal. Tentou recuar, mas o passe foi curto. Grohe precisou sair do gol, mas antes de tocar na bola, o zagueiro derrubou Osvaldo. Pênalti. Mesmo com a pressão da torcida, Ceni manteve a tranquilidade e a habilidade habitual: bola no lado esquerdo, goleiro no lado direito e 1 a 0 no placar.

Segundo tempo arrasador

Atrás no placar, o Grêmio manteve a estrutura tática e a escalação após a volta do intervalo – o São Paulo não tinha motivos para mudar. O que alterou foi a postura. Luxa adiantou a marcação e teve em Zé Roberto o seu comandante. Com três minutos, o meia já tinha chutado de fora da área com perigo.

O entusiasmo foi diminuindo com o passar do tempo. Até porque o time do Morumbi é um rival e tanto. Jadson acertou o poste em chute da intermediária. Então, os treinadores começaram a mudar o rumo da partida. Luxa sacou Souza (volante) e apostou em André Lima (atacante). Ney Franco fez o inverso: trocou Osvaldo (atacante) por Maicon (volante). E aí...

Zé Roberto fez grande jogada, passou por três marcados e serviu André Lima, livre na entrada da área. O domínio foi seguido por um chute seco, forte e em curva que venceu Ceni: 1 a 1 aos 15 minutos. Delírio no Olímpico, palco do pen~ultimo jogo de sua história no Nacional - dará lugar a Arena em dezembro.

O Grêmio continuou melhor. Moreno, de cabeça, e Pico, em chute de fora da área, fizeram Ceni trabalhar. Pressionado e sem força para sair de trás, o São Paulo ficou refém das escapadas de Lucas. Melhorou após Ney Franco mandar a campo Ademilson – no lugar do volante Casemiro. Tanto que Luís Fabiano, após milimétrico passe de Jadson, só não marcou porque Grohe fez ótima defesa.

Então, a persistência foi premiada. Aos 39, em ótima jogada de Pará, Moreno tocou de cabeça após cruzamento da direita, no ângulo esquerdo de Ceni: 2 a 1, de virada. O gol, a vitória, a vaga confirmada na Libertadores e a chance de ser segundo colocado no Brasileirão.

Por Hector Werlang - G1
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