DATA DA PUBLICAÇÃO 21/03/2010 | Cidade
Grecco cogita migrar para a oposição a Dias
Os constantes vetos do prefeito de Mauá, Oswaldo Dias (PT), a seus projetos fizeram com que o vereador governista Edgard Grecco (PDT) repensasse o apoio irrestrito que tem dado à administração petista dentro da Câmara Municipal. O pedetista chegou a cogitar migrar para a oposição ao governo de Dias caso o líder do Executivo não negocie algumas matérias propostas pelo parlamentar.
“Os projetos que crio são de interesse da população e do governo. Mas eles vetam sem conversar com a gente, ver a possibilidade de aprovação. Tenho dado sustentação ao Oswaldo desde o começo do ano passado, mas chegou a hora de rever alguns conceitos”, falou Grecco, que negou, porém, uma rixa pessoal com Dias já que seu irmão, o ex-prefeito José Carlos Grecco (1993-1996), é adversário político do petista. “Meu sobrenome não pesa nessas decisões dele, tenho certeza”.
Visivelmente contrariado com tantas rejeições a seus itens, o pedetista alfinetou o método de trabalho de Dias. “O Oswaldo é um bom estadista, mas, na minha visão, o político precisa pensar em desenvolvimento, coisas à frente. Quero fazer essa reflexão com o próprio Oswaldo, para que a cidade possa sair ganhando”.
A relação PT-PDT em Mauá já tinha mostrado sinais de desgaste político no fim do ano passado. O partido, que coligou com a chapa de Fransico Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (ex-PSB, atual PMN), negocia sua inclusão no governo há mais de um ano, sem sucesso. O ápice da crise entre as duas legendas aconteceu quando Dias nomeou interinamente o secretário de Assuntos Jurídicos, José Alves Cavalcante, para a pasta de Segurança Pública, vaga desde maio do ano passado, com a morte de Agnaldo Cássio Moreira. O PDT pediu publicamente para ocupar o setor, só que as conversas não caminharam.
Atualmente, há quatro parlamentares na oposição à gestão petista na cidade: Manoel Lopes (DEM), Átila Jacomussi (PV), Silvar Silva Silveira (PV) e Alberto Betão Pereira Justino (PSB).
“Os projetos que crio são de interesse da população e do governo. Mas eles vetam sem conversar com a gente, ver a possibilidade de aprovação. Tenho dado sustentação ao Oswaldo desde o começo do ano passado, mas chegou a hora de rever alguns conceitos”, falou Grecco, que negou, porém, uma rixa pessoal com Dias já que seu irmão, o ex-prefeito José Carlos Grecco (1993-1996), é adversário político do petista. “Meu sobrenome não pesa nessas decisões dele, tenho certeza”.
Visivelmente contrariado com tantas rejeições a seus itens, o pedetista alfinetou o método de trabalho de Dias. “O Oswaldo é um bom estadista, mas, na minha visão, o político precisa pensar em desenvolvimento, coisas à frente. Quero fazer essa reflexão com o próprio Oswaldo, para que a cidade possa sair ganhando”.
A relação PT-PDT em Mauá já tinha mostrado sinais de desgaste político no fim do ano passado. O partido, que coligou com a chapa de Fransico Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (ex-PSB, atual PMN), negocia sua inclusão no governo há mais de um ano, sem sucesso. O ápice da crise entre as duas legendas aconteceu quando Dias nomeou interinamente o secretário de Assuntos Jurídicos, José Alves Cavalcante, para a pasta de Segurança Pública, vaga desde maio do ano passado, com a morte de Agnaldo Cássio Moreira. O PDT pediu publicamente para ocupar o setor, só que as conversas não caminharam.
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