DATA DA PUBLICAÇÃO 24/07/2009 | Economia
Grandes indústrias têm retomada
Pesquisa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra que as grandes empresas do setor industrial reagiram mais rápido aos efeitos da crise internacional e apresentaram, no segundo trimestre, leve crescimento na produção, enquanto as pequenas e médias ainda demonstraram pequena queda.
O levantamento aponta que as grandes passaram do índice de 40,2 para 51,8 pontos - acima de 50 pontos indica expansão e abaixo dessa pontuação, retração. Por sua vez, as pequenas subiram de 31,2 para 44,1 pontos no período, ou seja, estão em situação menos pior do que nos primeiros três meses.
Segundo o gerente executivo da pesquisa, Renato da Fonseca, as de porte maior são mais estruturadas e conseguiram equacionar com maior rapidez suas finanças. Ele acrescentou que as menores sofrem mais para manter capital de giro e para acessar o crédito.
O especialista salienta ainda que a melhora de parte do setor empresarial se deve ao mercado interno. Boa parte das empresas têm perspectiva negativa (de queda) em relação às exportações para os próximos seis meses. O indicador de expectativa da exportações ficou em 44,7 pontos, abaixo dos 50 pontos.
"A recuperação é no mercado doméstico. Há a manutenção de políticas de governo de estímulos à demanda, com programa habitacional, redução de juros e aumento do crédito", assinalou.
Natural - Para o diretor titular da regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Shotoku Yamamoto, é natural que as grandes reajam mais rápido. Ele exemplifica que indústrias de autopeças fornecem para as montadoras, que ampliaram produção e vendas. "Na sequência, as pequenas também deverão crescer", afirmou.
Há também a avaliação de representantes do setor industrial na região, de que as fabricantes de porte maior ainda são cautelosas e evitam fazer encomendas de longo prazo. "Apesar da retomada, ainda não há segurança de que a crise passou", avaliou o diretor titular da regional do Ciesp de São Bernardo, Mauro Miaguti.
O levantamento aponta que as grandes passaram do índice de 40,2 para 51,8 pontos - acima de 50 pontos indica expansão e abaixo dessa pontuação, retração. Por sua vez, as pequenas subiram de 31,2 para 44,1 pontos no período, ou seja, estão em situação menos pior do que nos primeiros três meses.
Segundo o gerente executivo da pesquisa, Renato da Fonseca, as de porte maior são mais estruturadas e conseguiram equacionar com maior rapidez suas finanças. Ele acrescentou que as menores sofrem mais para manter capital de giro e para acessar o crédito.
O especialista salienta ainda que a melhora de parte do setor empresarial se deve ao mercado interno. Boa parte das empresas têm perspectiva negativa (de queda) em relação às exportações para os próximos seis meses. O indicador de expectativa da exportações ficou em 44,7 pontos, abaixo dos 50 pontos.
"A recuperação é no mercado doméstico. Há a manutenção de políticas de governo de estímulos à demanda, com programa habitacional, redução de juros e aumento do crédito", assinalou.
Natural - Para o diretor titular da regional do Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo), Shotoku Yamamoto, é natural que as grandes reajam mais rápido. Ele exemplifica que indústrias de autopeças fornecem para as montadoras, que ampliaram produção e vendas. "Na sequência, as pequenas também deverão crescer", afirmou.
Há também a avaliação de representantes do setor industrial na região, de que as fabricantes de porte maior ainda são cautelosas e evitam fazer encomendas de longo prazo. "Apesar da retomada, ainda não há segurança de que a crise passou", avaliou o diretor titular da regional do Ciesp de São Bernardo, Mauro Miaguti.
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